Justiça dos EUA 'expulsa' do Twitter homem que ameaçou atirar contra senadores

goo.gl/jXwZdb | A Justiça dos Estados Unidos proibiu um homem de usar o Twitter após usar ameaçar atirar contra dois senadores norte-americanos. Kyle Schmitz, um motorista do Uber de 27 anos, também entrou em contato com lojas de armas pelo site, perguntando sobre condições de venda.

As mensagens foram enviadas no mês passado, logo após o tiroteio de Orlando, que deixou 49 mortos em uma boate LGBT. Schmitz, que é gay, justificou os tuítes por estar chateado com o atentado.

“Eu vou atirar na sua cabeça por permitir que alguém mate meus entes queridos”, afirmou em mensagem direcionada ao senador republicado Roy Blunt, do Missouri. “Eu literalmente vou comprar uma arma, atirar na sua cara e assistir seu cérebro se arrebentar”, escreveu para Blunt e outro senador republicano, John Hoeven, de Dakota do Norte. “Eu estou indo atrás de você”, enfatizou.

As mensagens enviadas aos senadores foram detectadas pela polícia do Capitólio, sede do congresso dos EUA. Depois disso, o sistema de segurança da Casa detectou que um carro com a placa do automóvel de Schmitz rondou o escritório de Blunt. Por isso, ele foi preso.

Segundo o “Huffington Post”, a defesa de Schmitz alegou que ele estava brincando. O juiz de uma corte da Virgínia, no entanto, disse que não sabia “como ler esses tuítes de qualquer maneira que não fosse como ameaça”. A conta dele no Twitter foi suspensa, mas o juiz disse ao homem que “ele não tuíte de jeito nenhum a ninguém por qualquer razão”.

Além disso, Schmitz procurou, pelo menos, duas lojas de armas para questionar sobre condições de venda. As mensagens, enviadas pelo Twitter, foram deletadas junto com sua conta. As respostas a elas, no entanto, permanecem visíveis. Ele perguntou, por exemplo, a Bill’s Gun Shop se faziam entregas em casa.

Fonte: G1
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