goo.gl/JkZjSD | Um juiz federal americano recomenda que uma vítima de estupro seja indenizada pelo estuprador em US$ 10 milhões (R$ 31,3 milhões).
O caso ocorreu em janeiro de 2014. A vítima, uma professora, dava aula para presos numa cadeia do estado do Arizona e foi atacada por Jacob Harvey, de 20 anos, e que servia o primeiro ano de uma sentença de 30 pelo estupro de outra mulher.
Ele se recusou a participar do julgamento do novo caso e não apresentou nenhuma defesa. Foi condenado à prisão perpétua.
O caso já mudou completamente a polícia de segurança das aulas para presos no estado: os professores agora recebem sprays de pimenta, as salas tem câmeras e os presos são revistados com mais frequências.
Há poucas chances de receber o dinheiro diretamente do acusado mesmo se a juíza Susan Bolton, que decidirá o processo, aceitar a recomendação, diz o advogada da vítima, Scott Zwillinger. Entretanto, o estuprador pode herdar ou receber dinheiro de sua tribo indígena, que é dona de vários cassinos no estado.
"Sim, ele foi condenado à perpétua, mas isso é uma parte diferente da justiça. Ele provavelmente não vai sair da prisão, mas ninguém sabe o futuro, e ele deveria pagar pelo que fez, seja agora ou daqui a 25 anos", disse ele.
Em uma declaração lida no julgamento, a vítima disse que preferia ter sido morta após o estupro.
"Houve um momento após ele ter me estuprado que eu preferi que ele tivesse me matado, porque a morte parecia um alívio comparado ao inferno que era a minha vida. Demorei a voltar a ter vontade de viver", disse ela.
Fonte: oglobo
O caso ocorreu em janeiro de 2014. A vítima, uma professora, dava aula para presos numa cadeia do estado do Arizona e foi atacada por Jacob Harvey, de 20 anos, e que servia o primeiro ano de uma sentença de 30 pelo estupro de outra mulher.
Ele se recusou a participar do julgamento do novo caso e não apresentou nenhuma defesa. Foi condenado à prisão perpétua.
O caso já mudou completamente a polícia de segurança das aulas para presos no estado: os professores agora recebem sprays de pimenta, as salas tem câmeras e os presos são revistados com mais frequências.
Há poucas chances de receber o dinheiro diretamente do acusado mesmo se a juíza Susan Bolton, que decidirá o processo, aceitar a recomendação, diz o advogada da vítima, Scott Zwillinger. Entretanto, o estuprador pode herdar ou receber dinheiro de sua tribo indígena, que é dona de vários cassinos no estado.
"Sim, ele foi condenado à perpétua, mas isso é uma parte diferente da justiça. Ele provavelmente não vai sair da prisão, mas ninguém sabe o futuro, e ele deveria pagar pelo que fez, seja agora ou daqui a 25 anos", disse ele.
Em uma declaração lida no julgamento, a vítima disse que preferia ter sido morta após o estupro.
"Houve um momento após ele ter me estuprado que eu preferi que ele tivesse me matado, porque a morte parecia um alívio comparado ao inferno que era a minha vida. Demorei a voltar a ter vontade de viver", disse ela.
Fonte: oglobo