goo.gl/SWjkAJ | Um jovem de 25 anos foi baleado na perna após ameaçar com uma faca um segurança do Fórum de Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia, nesta segunda-feira, 8. Segundo informações do jornal G1, o homem teria ido ao local para buscar uma certidão criminal negativa, mas foi surpreendido com um mandado de prisão contra ele por furto.
Ainda de acordo com informações do jornal, quando ouviu que tinha um mandado de prisão contra ele, ficou transtornado e tentou fugir. O segurança o deteve e mandou deitar no chão, mas ele sacou uma faca e ameaçou o vigilante, que lhe atingiu com um tiro na perna.
A Asmego entende que o fato não tem relação com processos em tramitação no Fórum de Senador Canedo, bem como com o atendimento prestado no momento do atentado.
Para o representante da entidade, tratou-se de atitude irresponsável dos representantes da advocacia, que "fere não só o trabalho dos magistrados e dos servidores daquela unidade jurisdicional, mas também o labor dos advogados que atuam naquela localidade".
Ainda de acordo com informações do jornal, quando ouviu que tinha um mandado de prisão contra ele, ficou transtornado e tentou fugir. O segurança o deteve e mandou deitar no chão, mas ele sacou uma faca e ameaçou o vigilante, que lhe atingiu com um tiro na perna.
Posicionamento
A Asmego – Associação dos Magistrados do Estado de Goiás divulgou nota em repúdio à atitude da OAB diante do ato de violência. De acordo com o texto, assinado pelo presidente da associação, Wilton Müller Salomão, a Ordem teria divulgado vídeo em que o presidente da subseção de Senador Canedo, João Coelho de Sousa Junior, e o presidente da Ordem de Goiás, Flávio de Paiva, afirmam que a ação do homem é reflexo do caos vivenciado no Judiciário e o desespero de um cidadão diante da morosidade da Justiça naquela comarca.A Asmego entende que o fato não tem relação com processos em tramitação no Fórum de Senador Canedo, bem como com o atendimento prestado no momento do atentado.
Para o representante da entidade, tratou-se de atitude irresponsável dos representantes da advocacia, que "fere não só o trabalho dos magistrados e dos servidores daquela unidade jurisdicional, mas também o labor dos advogados que atuam naquela localidade".
A fragilidade, nesse caso, não está no sistema de Justiça do Estado, composto por homens e mulheres comprometidos com o seu ofício cotidiano, mas, sim, na falta de segurança eficaz nas unidades judiciárias do Estado, situação que frequentemente tem colocado em risco as vidas de quem neles atua.Fonte: Migalhas