goo.gl/fVyjXE | O juiz aposentado que confessou ter matado a companheira em 2014 irá a júri popular. O crime ocorreu em Restinga Seca, na Região Central do estado, um ano após Francisco Eclache Filho, 65 anos, e Madalena Dotto Nogara, de 55, terem se conhecido. Apesar da decisão, a sessão de julgamento pelo Tribunal do Júri ainda não tem data prevista.
Na sentença de pronúncia, foi reconhecida a existência de provas e o indício de autoria do juiz.
Conforme a denúncia, assinada pelo promotor de Justiça Sandro Loureiro Marones, o homem tinha sentimento de posse em relação à mulher, restringiu contatos com pessoas e a obrigou a excluir o perfil no Facebook. A situação se agravou de bebidas.
Ainda segundo a denúncia, na noite do crime, o juiz pegou as chaves do portão eletrônico da garagem da casa da filha de Madalena, impedindo que ela saísse de casa, distante 10 quadras. Com um revólver calibre 38, ele deu quatro tiros em Madalena, acertando na cabeça, peito e costas.
Após a morte de Madalena, o juiz teria arrancado os fios do telefone da casa e pegou o veículo da mulher para fugir. A intenção seria voltar a Minas Gerais, mas ele caiu com o veículo em um barranco na BR-101, em Osório, no Litoral Norte gaúcho, quando acabou sendo preso. Na época, ele confessou ser o autor dos tiros, mas disse que os disparos foram acidentais. Em seguida, Eclache Filho teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
A denúncia é de homicídio duplamente qualificado: motivo fútil, devido ao ciúme excessivo que o acusado tinha da vítima, e recurso que dificultou a defesa da vítima, já que o juiz aposentado teria tomado providências para garantir que nada interrompesse o assassinato.
O advogado do juiz aposentado, Fabio Andre Adams dos Santos, disse ao G1 que vai recorrer da decisão nos próximos dias.
Fonte: G1
Na sentença de pronúncia, foi reconhecida a existência de provas e o indício de autoria do juiz.
Conforme a denúncia, assinada pelo promotor de Justiça Sandro Loureiro Marones, o homem tinha sentimento de posse em relação à mulher, restringiu contatos com pessoas e a obrigou a excluir o perfil no Facebook. A situação se agravou de bebidas.
Ainda segundo a denúncia, na noite do crime, o juiz pegou as chaves do portão eletrônico da garagem da casa da filha de Madalena, impedindo que ela saísse de casa, distante 10 quadras. Com um revólver calibre 38, ele deu quatro tiros em Madalena, acertando na cabeça, peito e costas.
Após a morte de Madalena, o juiz teria arrancado os fios do telefone da casa e pegou o veículo da mulher para fugir. A intenção seria voltar a Minas Gerais, mas ele caiu com o veículo em um barranco na BR-101, em Osório, no Litoral Norte gaúcho, quando acabou sendo preso. Na época, ele confessou ser o autor dos tiros, mas disse que os disparos foram acidentais. Em seguida, Eclache Filho teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
A denúncia é de homicídio duplamente qualificado: motivo fútil, devido ao ciúme excessivo que o acusado tinha da vítima, e recurso que dificultou a defesa da vítima, já que o juiz aposentado teria tomado providências para garantir que nada interrompesse o assassinato.
O advogado do juiz aposentado, Fabio Andre Adams dos Santos, disse ao G1 que vai recorrer da decisão nos próximos dias.
Fonte: G1