goo.gl/NRxauh | Mais de 14.000 mulheres da Arábia Saudita assinaram uma petição on-line para pedir o fim da lei da tutela masculina no país. Até hoje, a legislação nacional prevê que todas as mulheres precisam ter um homem como guardião legal, que tem o direito de decidir se podem estudar, fazer um passaporte e até se casar. O papel costuma ser exercido por um marido, pai, irmão ou até filho, no caso de viúvas.
A petição ganhou adeptas depois que começou a ser divulgada nas redes sociais, por meio da hashtag #SouMinhaPrópriaGuardiã, em tradução para o português. Segundo Aziza Yousef, idealizadora da campanha, o objetivo é que o governo reconheça as mulheres como “cidadãs completas”. Um dos pedidos é que a partir de certa idade, entre 18 e 21 anos, as sauditas passem a ser “tratadas como adultas” e possam tomar suas próprias decisões.
A petição foi entregue recentemente ao governo ultraconservador da Arábia Saudita, que ainda não emitiu uma resposta. Yousef, que começou a levantar o debate há cinco anos, nunca recebeu atenção das autoridades. “Nunca tivemos problemas com campanhas, só com o fato de que não recebemos resposta”, disse em entrevista à rede BBC. Apesar de mudanças na legislação em 2009 e 2013, que tornaram a violência doméstica ilegal e deram liberação para que as mulheres trabalhem, o poder masculino ainda rege grande parte da vida das sauditas.
Mesmo com apoio de muitas mulheres, artigos de oposição à proposta também circularam na internet. Grupos islâmicos radicais criaram a campanha “A guarda é por ela, não contra ela”, alegando que o sistema faz parte da religião adotada oficialmente pelo país. Por outro lado, concordaram que a legislação precisa de uma mudança, para impedir que as ordens masculinas sejam contrárias a princípios religiosos.
Fonte: veja abril
A petição ganhou adeptas depois que começou a ser divulgada nas redes sociais, por meio da hashtag #SouMinhaPrópriaGuardiã, em tradução para o português. Segundo Aziza Yousef, idealizadora da campanha, o objetivo é que o governo reconheça as mulheres como “cidadãs completas”. Um dos pedidos é que a partir de certa idade, entre 18 e 21 anos, as sauditas passem a ser “tratadas como adultas” e possam tomar suas próprias decisões.
A petição foi entregue recentemente ao governo ultraconservador da Arábia Saudita, que ainda não emitiu uma resposta. Yousef, que começou a levantar o debate há cinco anos, nunca recebeu atenção das autoridades. “Nunca tivemos problemas com campanhas, só com o fato de que não recebemos resposta”, disse em entrevista à rede BBC. Apesar de mudanças na legislação em 2009 e 2013, que tornaram a violência doméstica ilegal e deram liberação para que as mulheres trabalhem, o poder masculino ainda rege grande parte da vida das sauditas.
Mesmo com apoio de muitas mulheres, artigos de oposição à proposta também circularam na internet. Grupos islâmicos radicais criaram a campanha “A guarda é por ela, não contra ela”, alegando que o sistema faz parte da religião adotada oficialmente pelo país. Por outro lado, concordaram que a legislação precisa de uma mudança, para impedir que as ordens masculinas sejam contrárias a princípios religiosos.
Fonte: veja abril