goo.gl/bE4Adb | A Justiça decretou o afastamento do delegado Manoel Laeldo dos Santos Nascimento das funções públicas na Delegacia de Plantão de Araguaína, norte do Tocantins. Ele responde processo por supostamente extorquir vítimas de crimes para conduzir investigações.
Conforme a decisão da 1ª Vara Criminal de Araguaína, a investigação apontou que ele usou de sua condição de delegado responsável pela apuração da morte do empresário Vagner Carlos Santana Milhomem, em 2012, para pedir dinheiro aos parentes como condição para dar prosseguimento às investigações. Dinheiro que teria sido recebido através de contas correntes de parentes.
Nascimento responde por corrupção passiva, ocultação de capitais e associação criminosa. Para o juiz Francisco Vieira Filho, "há provas de materialidade e indícios suficientes da autoria dos delitos imputados".
Ainda conforme a decisão, há diversos registros onde vítimas e testemunhas afirmaram terem sido contatá-las pelo delegado para falar sobre as denúncias. Por isso, a decisão também determina que ele não mantenha contato com as vítimas. O delegado continuará recebendo pagamento, mesmo afastado das funções.
O G1 ligou para o delegado, mas as ligações não foram atendidas.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e a Corregedoria de Polícia Judiciária Civil informaram que o caso está na fase processual-penal. A SSP esclarece também, que no aspecto disciplinar, a corregedoria está tomando as providências de tramitação processo administrativo, em conformidade com o estatuto da Polícia Civil.
Fonte: G1
Conforme a decisão da 1ª Vara Criminal de Araguaína, a investigação apontou que ele usou de sua condição de delegado responsável pela apuração da morte do empresário Vagner Carlos Santana Milhomem, em 2012, para pedir dinheiro aos parentes como condição para dar prosseguimento às investigações. Dinheiro que teria sido recebido através de contas correntes de parentes.
Nascimento responde por corrupção passiva, ocultação de capitais e associação criminosa. Para o juiz Francisco Vieira Filho, "há provas de materialidade e indícios suficientes da autoria dos delitos imputados".
Ainda conforme a decisão, há diversos registros onde vítimas e testemunhas afirmaram terem sido contatá-las pelo delegado para falar sobre as denúncias. Por isso, a decisão também determina que ele não mantenha contato com as vítimas. O delegado continuará recebendo pagamento, mesmo afastado das funções.
O G1 ligou para o delegado, mas as ligações não foram atendidas.
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) e a Corregedoria de Polícia Judiciária Civil informaram que o caso está na fase processual-penal. A SSP esclarece também, que no aspecto disciplinar, a corregedoria está tomando as providências de tramitação processo administrativo, em conformidade com o estatuto da Polícia Civil.
Fonte: G1