Em contestação, o estado pediu pela improcedência da ação, alegando que o acidente ocorreu por culpa exclusiva da vítima.
A vítima estava com a namorada e a filha dela de 5 anos, à época, no evento e saíam pelo portão da rua Antônio Maria Coelho. O homem carregava a criança no colo, ele pisou no buraco, derrubou a criança e desmaiou em seguida.
O buraco tinha cerca de 60 cm de diâmetro e 2,4 metros de profundidade, estava sem tampa, sem sinalização, sem luz e ainda encoberto pelo mato. Segundo a vítima, ele precisou de atendimento médico, por causa da lesão no tornozelo. Em decorrência do ferimento, ele ficou imobilizado em uma cama necessitando de ajuda de familiares
Durante o período de recuperação, ele não pode exercer a profissão de músico e passou por necessidade financeira. Na época, ele era acadêmico de rádio TV em uma universidade particular e responsável pelo sustento de um filho adolescente.
Diante da falta de recurso financeiro, somado às despesas médicas, vendeu objetos pessoais e pediu ajuda a amigos e familiares. Por isso, o estado foi condenado a danos materiais no valor de R$ 1.142.
Sobre o pedido de danos morais, analisou o juiz que, além dos transtornos narrados pelo autor, os atestados médicos demonstram que ele teve que se afastar do trabalho por 60 dias e da faculdade por 30 dias.
Fonte: G1