goo.gl/jCESSe | Uma decisão tomada por um tribunal de apelação na Califórnia, na semana passada, pode fazer com que da próxima vez que você use a senha de alguém para assistir a uma série ou a um filme no Netflix, ou reproduzir um episódio de "Game of thrones" na conta de um amigo na HBO Go, vou pode estar cometendo um crime federal. Isso se você morar nos Estados Unidos, pelo menos.
No dia 5 de julho, um painel formado por três juízes em um tribunal da cidade de San Francisco decidiu uma disputa entre a empresa de headhunting Korn Ferry e um ex-funcionário que acessou sua base de dados após deixar a firma. Compartilhar senhas sem a permissão do proprietário do sistema, o painel concluiu, é um crime punível sob o Ato Americano de Fraude e Abuso em Computadores (CFAA).
O único juiz dissidente, Stephen Reinhardt, escreveu que, em sua opinião, a decisão poderia criar uma jurisprudência e "fazer com que as milhões de pessoas que se dedicam a essa conduta onipresente, útil e geralmente inofensiva se tornassem criminosos federais involuntários".
No caso em questão, David Nosal, o ex-funcionário da Korn Ferry, usava seu acesso para entrar na base de dados e se preparar para lançar sua própria empresa de headhunting, que seria concorrente da Korn Ferry. Segundo a "Fortune", Nosal foi acusado de conspiração, roubo de segredos comerciais e outros três crimes relacionados ao CFAA, sendo condenado a prisão e cerca de US$ 900 mil em multas.
Até agora, serviços de vídeo sob demanda se mostraram pouco interessados em derrubar os compartilhadores de senhas, por mais que a Netflix tenha em seus termos de uso que "o dono da conta não deve revelar sua senha para ninguém". De fato, o serviço da Netflix é explicitamente projetado para que uma conta possa ser usada por diversas pessoas, oferecendo listas de interesse separadas e recomendações para até cinco membros da família.
De acordo com a "Variety", um estudo de 2015 da empresa Parks Associates sugere que os serviços de streaming perdem mais de meio bilhão de dólares por ano para as senhas compartilhadas, mas uma outra pesquisa conduzida pela IBM mostra que menos de 5% dos usuários da Netflix compartilham suas senhas com pessoas de fora de suas famílias.
Por The Independent
Fonte: oglobo globo
No dia 5 de julho, um painel formado por três juízes em um tribunal da cidade de San Francisco decidiu uma disputa entre a empresa de headhunting Korn Ferry e um ex-funcionário que acessou sua base de dados após deixar a firma. Compartilhar senhas sem a permissão do proprietário do sistema, o painel concluiu, é um crime punível sob o Ato Americano de Fraude e Abuso em Computadores (CFAA).
O único juiz dissidente, Stephen Reinhardt, escreveu que, em sua opinião, a decisão poderia criar uma jurisprudência e "fazer com que as milhões de pessoas que se dedicam a essa conduta onipresente, útil e geralmente inofensiva se tornassem criminosos federais involuntários".
No caso em questão, David Nosal, o ex-funcionário da Korn Ferry, usava seu acesso para entrar na base de dados e se preparar para lançar sua própria empresa de headhunting, que seria concorrente da Korn Ferry. Segundo a "Fortune", Nosal foi acusado de conspiração, roubo de segredos comerciais e outros três crimes relacionados ao CFAA, sendo condenado a prisão e cerca de US$ 900 mil em multas.
Até agora, serviços de vídeo sob demanda se mostraram pouco interessados em derrubar os compartilhadores de senhas, por mais que a Netflix tenha em seus termos de uso que "o dono da conta não deve revelar sua senha para ninguém". De fato, o serviço da Netflix é explicitamente projetado para que uma conta possa ser usada por diversas pessoas, oferecendo listas de interesse separadas e recomendações para até cinco membros da família.
De acordo com a "Variety", um estudo de 2015 da empresa Parks Associates sugere que os serviços de streaming perdem mais de meio bilhão de dólares por ano para as senhas compartilhadas, mas uma outra pesquisa conduzida pela IBM mostra que menos de 5% dos usuários da Netflix compartilham suas senhas com pessoas de fora de suas famílias.
Por The Independent
Fonte: oglobo globo