goo.gl/hCW0ZZ | A Justiça determinou que o estado pague o tratamento da jovem Lorena Santos Silva, que mora em Cuiabá e sofre de uma doença degenerativa, em um hospital de Bangkok, na Tailândia. Parte dos recursos necessários para custear a viagem, que corresponde a R$ 99 mil, e o tratamento já foi recebido pela família no último dia 15. Ao todo, o tratamento custará em torno de R$ 175 mil.
Lorena sofre da 'Síndrome de Machado Joseph", conhecida como ataxia espinocerebelar, diagnosticada há cerca de cinco anos. Com 23 anos, ela já apresenta perda dos movimentos, dificuldades na fala, na visão e até na ingestão de alimentos. O pai e a avó de Lorena morreram em decorrência da mesma doença.
De acordo com a irmã dela, Maria Gabriela Santos Silva, Lorena rebeceu a notícia com muita alegria. “Cada etapa desse processo é uma nova vitória. No começo hesitamos em comemorar, porque o dinheiro podia demorar pra sair, mas estamos muito felizes”, conta.
Segundo a mãe dela, Roberta Cândida dos Santos, a expectativa é que Lorena comece o tratamento em janeiro de 2017. Ela explica que a data ainda não foi definida, já que o dinheiro para compra das passagens e hospedagem só será liberado após o recebimento do comprovante de pagamento do hospital em Bangkok.
“O início do tratamento depende dos trâmites do processo aqui no Brasil. A Justiça deve entrar em recesso, mas estamos torcendo para que tudo seja resolvido com urgência”, explica Roberta.
O tratamento na Tailândia deve durar 25 dias. Feito com células tronco, ele retarda a doeça em até um ano, além de proporcionar uma melhoria de qualidade de vida de 70% a 80%. De acordo com a família, Lorena já está fazendo os exames necessários antes da viagem.
“Com toda a movimentação, ela ficou muito ansiosa, não comeu e não dormiu direito, pegou uma gripe forte e precisa se recuperar. Ela precisa estar completamente saudável, sem anemia e com a imunidade alta para iniciar o tratamento”, explica a mãe.
O dinheiro arrecadado com a campanha “Todos por Lorena”, feita por amigos e família, deve ajudar nos custos da viagem e da continuidade do tratamento no Brasil, segundo a irmã.
“O estado deve pagar tudo, mas se ela precisar pegar um táxi e eles não tiverem uma nota fiscal eles não pagam. Na verdade, o dinheiro arrecadado não atinge 1% do valor do tratamento, mas se sobrar dinheiro, será destinado para a compra de remédios, vitaminas e pilates, que ela precisa”, diz Maria Gabriela.
Além da campanha no Facebook e da vaquinha online, a família realizou um bazar beneficiente para arrecadar dinheiro. Um salão de beleza e um bar da cidade também fizeram campanhas para ajudar Lorena.
“Depois de toda movimentação na internet, o Tribunal [de Justiça de Mato Grosso] mudou a decisão. A gente não tem como agradecer ou mesmo citar nomes, porque muita gente que nem conhecemos estava na torcida e em oração. É um grante presente”, diz a mãe.
No processo, o estado fez um pedido de reconsideração da penhora e a desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) Maria Aparecida Ribeiro suspendeu no mês seguinte a decisão anterior que havia determinado a liberação do dinheiro para o pagamento do tratamento. No entanto, a família de Lorena ingressou com recurso no TJMT e, no dia 21 de novembro, foi dada uma decisão determinando o tratamento.
Fonte: G1
Lorena sofre da 'Síndrome de Machado Joseph", conhecida como ataxia espinocerebelar, diagnosticada há cerca de cinco anos. Com 23 anos, ela já apresenta perda dos movimentos, dificuldades na fala, na visão e até na ingestão de alimentos. O pai e a avó de Lorena morreram em decorrência da mesma doença.
De acordo com a irmã dela, Maria Gabriela Santos Silva, Lorena rebeceu a notícia com muita alegria. “Cada etapa desse processo é uma nova vitória. No começo hesitamos em comemorar, porque o dinheiro podia demorar pra sair, mas estamos muito felizes”, conta.
Segundo a mãe dela, Roberta Cândida dos Santos, a expectativa é que Lorena comece o tratamento em janeiro de 2017. Ela explica que a data ainda não foi definida, já que o dinheiro para compra das passagens e hospedagem só será liberado após o recebimento do comprovante de pagamento do hospital em Bangkok.
“O início do tratamento depende dos trâmites do processo aqui no Brasil. A Justiça deve entrar em recesso, mas estamos torcendo para que tudo seja resolvido com urgência”, explica Roberta.
O tratamento na Tailândia deve durar 25 dias. Feito com células tronco, ele retarda a doeça em até um ano, além de proporcionar uma melhoria de qualidade de vida de 70% a 80%. De acordo com a família, Lorena já está fazendo os exames necessários antes da viagem.
“Com toda a movimentação, ela ficou muito ansiosa, não comeu e não dormiu direito, pegou uma gripe forte e precisa se recuperar. Ela precisa estar completamente saudável, sem anemia e com a imunidade alta para iniciar o tratamento”, explica a mãe.
O dinheiro arrecadado com a campanha “Todos por Lorena”, feita por amigos e família, deve ajudar nos custos da viagem e da continuidade do tratamento no Brasil, segundo a irmã.
“O estado deve pagar tudo, mas se ela precisar pegar um táxi e eles não tiverem uma nota fiscal eles não pagam. Na verdade, o dinheiro arrecadado não atinge 1% do valor do tratamento, mas se sobrar dinheiro, será destinado para a compra de remédios, vitaminas e pilates, que ela precisa”, diz Maria Gabriela.
Além da campanha no Facebook e da vaquinha online, a família realizou um bazar beneficiente para arrecadar dinheiro. Um salão de beleza e um bar da cidade também fizeram campanhas para ajudar Lorena.
“Depois de toda movimentação na internet, o Tribunal [de Justiça de Mato Grosso] mudou a decisão. A gente não tem como agradecer ou mesmo citar nomes, porque muita gente que nem conhecemos estava na torcida e em oração. É um grante presente”, diz a mãe.
O processo
Em maio deste ano, o juiz da Vara da Fazenda Pública, Luiz Aparecido Bertolucci, determinou que o estado custeasse o tratamento no exterior.No processo, o estado fez um pedido de reconsideração da penhora e a desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) Maria Aparecida Ribeiro suspendeu no mês seguinte a decisão anterior que havia determinado a liberação do dinheiro para o pagamento do tratamento. No entanto, a família de Lorena ingressou com recurso no TJMT e, no dia 21 de novembro, foi dada uma decisão determinando o tratamento.
Fonte: G1