goo.gl/AGMyWq | Em 2012, Joaquim Barbosa havia comprado um apartamento em Miami. A imprensa brasileira descobriu e lhe perguntou o valor pago.
Até hoje, o ex-presidente do STF não divulgou o valor. O tema gerou desconfiança porque, na Flórida, as vendas de imóveis são públicas. Mas não a de Barbosa. Segundo pesquisas do jornal americano Miami Herald, os arquivos de propriedades do condado de Miami-Dade davam a entender que o magistrado de 61 anos não tinha pago nada por seu apartamento.
Lá, os compradores são impôrdos a pagar um imposto de selos fiscais quando fecham negócio. O imposto é de 60 centavos de dólar por US$100 pagos por uma propriedade em Miami-Dade. Os preços de venda não precisam ser colocados nas escrituras, mas podem ser calculados a partir da taxa.
Embora a escritura de Barbosa não apresente nenhum valor de imposto, isso não significa que Barbosa conquistou o imóvel. O vendedor da unidade enviou um contrato para o Miami Herald onde consta que Barbosa pagou US$ 335 000 em dinheiro. O imposto sobre essa venda teria representado cerca de US$ 2 000.
Três advogados imobiliários consultados pelo mesmo jornal americano disseram que não vêem nenhuma razão para Barbosa não ter pagado imposto.
O tema sobre a aquisição do apartamento do ex-magistrado do STF veio à tona de novo após de um vazamento maciço de documentos internos da empresa Mossack Fonseca, do Panamá.
A Mossack ficou conhecida por criar empresas offshore para vários clientes abastados. Cinco de seus funcionários foram detidos como parte de um grande escândalo de suborno e corrupção na Petrobras.
Segundo o mesmos documentos, a Mossack Fonseca estabeleceu uma empresa offshore chamada Assas JB1, de Joaquim Barbosa, para comprar imóveis na Flórida, em meados de 2012, de acordo com e-mails vazados que foram trocados entre sua advogada em Miami Diana Nobile e funcionários da MF.
O que ainda não ficou claro é porque o juiz aposentado recorreu a um esquema tão fora do comum para comprar um imóvel? Ele tinha algo a esconder? Mesmo que não seja o caso, a forma como a compra foi feita é, no mínimo, suspeita e lembra muito o estilo dos políticos brasileiros.
Fonte: boainformacao
Até hoje, o ex-presidente do STF não divulgou o valor. O tema gerou desconfiança porque, na Flórida, as vendas de imóveis são públicas. Mas não a de Barbosa. Segundo pesquisas do jornal americano Miami Herald, os arquivos de propriedades do condado de Miami-Dade davam a entender que o magistrado de 61 anos não tinha pago nada por seu apartamento.
Lá, os compradores são impôrdos a pagar um imposto de selos fiscais quando fecham negócio. O imposto é de 60 centavos de dólar por US$100 pagos por uma propriedade em Miami-Dade. Os preços de venda não precisam ser colocados nas escrituras, mas podem ser calculados a partir da taxa.
Embora a escritura de Barbosa não apresente nenhum valor de imposto, isso não significa que Barbosa conquistou o imóvel. O vendedor da unidade enviou um contrato para o Miami Herald onde consta que Barbosa pagou US$ 335 000 em dinheiro. O imposto sobre essa venda teria representado cerca de US$ 2 000.
Três advogados imobiliários consultados pelo mesmo jornal americano disseram que não vêem nenhuma razão para Barbosa não ter pagado imposto.
O tema sobre a aquisição do apartamento do ex-magistrado do STF veio à tona de novo após de um vazamento maciço de documentos internos da empresa Mossack Fonseca, do Panamá.
A Mossack ficou conhecida por criar empresas offshore para vários clientes abastados. Cinco de seus funcionários foram detidos como parte de um grande escândalo de suborno e corrupção na Petrobras.
Segundo o mesmos documentos, a Mossack Fonseca estabeleceu uma empresa offshore chamada Assas JB1, de Joaquim Barbosa, para comprar imóveis na Flórida, em meados de 2012, de acordo com e-mails vazados que foram trocados entre sua advogada em Miami Diana Nobile e funcionários da MF.
O que ainda não ficou claro é porque o juiz aposentado recorreu a um esquema tão fora do comum para comprar um imóvel? Ele tinha algo a esconder? Mesmo que não seja o caso, a forma como a compra foi feita é, no mínimo, suspeita e lembra muito o estilo dos políticos brasileiros.
Fonte: boainformacao