Matou para roubar: Advogada presa por latrocínio é transferida para penitenciária

goo.gl/jjkbJe | A advogada Fabiane Fernandez Martins, apontada pela Polícia Civil como coautora em um latrocínio em Montes Claros, no Norte de Minas, foi transferida nesta quinta-feira (29) para uma penitenciária feminina em Belo Horizonte.



Advogada (ao centro da foto) foi levada inicialmente para o Presídio Alvorada (Foto: Reprodução/Inter TV)

De acordo com o juiz de Execução Penal em Montes Claros, Marcos Antônio Ferreira, a decisão de transferir a detenta veio do próprio Estado, pois o Complexo Penitenciário Femimino Estevão Pinto possui condições para abrigar a advogada.

O juiz Marco Antônio lembrou ainda que nesta quarta-feira (28) ele converteu a prisão em flagrante para preventiva. Na decisão, ele afirma que há, no auto de prisão em flagrante, “materialidade delitiva e os indícios suficientes da autoria”.

“É também necessária a custódia, para garantir a aplicação da lei penal, ante a possibilidade concreta de evasão da presa, o que impede a aplicação da necessária reprimenda, como o fizeram seus comparsas”, afirmou o juiz.

Ele autorizou ainda uma perícia completa no aparelho celular da advogada, apreendido durante o flagrante. O G1 tentou contato com os advogados de Fabiane Fernandes, mas as ligações não foram atendidas.

Entenda o caso

O empresário Fernando da Silva Mendonça, de 24 anos, foi morto na noite desta terça-feira (27), no Bairro Jardim Liberdade. Uma testemunha afirmou à polícia que os criminosos invadiram o imóvel e a todo momento pediam dinheiro. Momentos depois o empresário chegou à casa em uma caminhonete e foi abordado pelos criminosos. Como o empresário afirmou não ter dinheiro com ele, os autores atiraram várias vezes em sua direção.

Os criminosos fugiram levando o carro da vítima. Durante buscas, a testemunha relatou que dois dos criminosos usavam capacetes durante a ação. O outro autor foi reconhecido como Sandro Felipe Rodrigues; um amigo de Fernando da Silva e que tinha costume de frequentar a casa da vítima. Diante das informações, a polícia chegou à esposa de Sandro, a advogada, que foi encaminhada à Delegacia de Plantão e em seguida ao presídio em Montes Claros.

No telefone de Fabiane, segundo a polícia, foram encontradas mensagens em que ela afirmava que a testemunha também deveria ter sido executada.  “E o neguinho cagueta, você devia ter matado o neguinho”, diz uma das mensagens.

Fonte: g1 globo
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