goo.gl/pb8FE8 | A consciência sobre a importância de proteção aos animais vem crescendo cada vez mais em todo o mundo e, também, no Brasil. Nós sempre damos espaço para campanhas que protegem a vida dos animais, como a do professor Mateus Paranhos, da Unesp em Jabotical, que se posiciona contra a marcação de fogo na face dos bovinos com a justificativa de controle da saúde.
Paranhos é especialista em comportamento e bem-estar animal e a campanha encabeçada por ele vai contra a Lei nº 4714, de 1965, do Ministério da Agricultura, que obriga todas as fêmeas de bovinos e de bubalinos, vacinadas contra a brucelose, serem marcadas na face como forma de identificação de que foram realmente vacinadas.
A lei é totalmente anacrônica e não é mais possível que o Brasil ainda se baseie em uma lei de 1965 para identificar animais vacinados, sendo que existem opções mais modernas e menos danosas. Infelizmente, essa portaria não se preocupou com o bem-estar dos bovinos, mas sim em deixar o couro intacto, uma motivação superficial para tanta crueldade.
Várias pesquisas, realizadas em todo o mundo, já comprovaram o grande estresse pelo qual os animais passam com a marcação de fogo na face.
A face do animal, segundo o professor, é uma região altamente sensível à dor. A sugestão dele é que a marca seja feita na perna, local onde não é tão sensível.
A Sociedade Brasileira de Etologia (SBEt) também se manifestou sobre essa prática e fez uma moção de apoio, na qual destaca que, cientificamente, reconhece-se que a marcação a fogo é extremamente dolorosa para os bovinos, sobretudo, na face.
A campanha visa a chamar a atenção da sociedade e sensibilizá-la para o problema, que afeta milhares de animais em todo o Brasil. Outra possibilidade seria usar a marcação eletrônica, como já foi adotada, por exemplo, no Canadá desde 2006. Métodos eficazes de identificação devem ser tomados para fins de registro genealógico e de controle de brucelose, mas que não causem sofrimento aos bovinos.
Mais informações sobre a campanha você encontra aqui, além do contato de Paranhos para forçar o Ministério da Agricultura a suspender essa lei absurda.
Por Gisella Meneguelli
Fonte: greenme
Paranhos é especialista em comportamento e bem-estar animal e a campanha encabeçada por ele vai contra a Lei nº 4714, de 1965, do Ministério da Agricultura, que obriga todas as fêmeas de bovinos e de bubalinos, vacinadas contra a brucelose, serem marcadas na face como forma de identificação de que foram realmente vacinadas.
A lei é totalmente anacrônica e não é mais possível que o Brasil ainda se baseie em uma lei de 1965 para identificar animais vacinados, sendo que existem opções mais modernas e menos danosas. Infelizmente, essa portaria não se preocupou com o bem-estar dos bovinos, mas sim em deixar o couro intacto, uma motivação superficial para tanta crueldade.
Várias pesquisas, realizadas em todo o mundo, já comprovaram o grande estresse pelo qual os animais passam com a marcação de fogo na face.
A face do animal, segundo o professor, é uma região altamente sensível à dor. A sugestão dele é que a marca seja feita na perna, local onde não é tão sensível.
A Sociedade Brasileira de Etologia (SBEt) também se manifestou sobre essa prática e fez uma moção de apoio, na qual destaca que, cientificamente, reconhece-se que a marcação a fogo é extremamente dolorosa para os bovinos, sobretudo, na face.
A campanha visa a chamar a atenção da sociedade e sensibilizá-la para o problema, que afeta milhares de animais em todo o Brasil. Outra possibilidade seria usar a marcação eletrônica, como já foi adotada, por exemplo, no Canadá desde 2006. Métodos eficazes de identificação devem ser tomados para fins de registro genealógico e de controle de brucelose, mas que não causem sofrimento aos bovinos.
Mais informações sobre a campanha você encontra aqui, além do contato de Paranhos para forçar o Ministério da Agricultura a suspender essa lei absurda.
Por Gisella Meneguelli
Fonte: greenme