goo.gl/uJkiHW | Muitos profissionais recém-formados em Direito que acabam de ingressar no mercado de trabalho se veem hesitantes diante da escolha de uma carreira. Nada mais comum para quem ainda está entrando em contato com as alternativas no segmento, principalmente tendo em vista que o curso oferece um amplo leque de opções profissionais: de consultor jurídico de empresas a delegado de polícia, passando pela advocacia, magistério, magistratura, dentre tantos outros caminhos. É inevitável que o recém-formado se pergunte: “Acabo de me formar em Direito, mas… e agora?”.
Sim, no início de sua vida profissional – como tantos outros recém-formados, aliás – o jurista carrega sobre seus ombros o peso desta decisão. Esta, de fato, não é uma fase simples, mas lembre-se que você está diante do instigante desafio de começar a escrever a sua própria história.
Pensando nisso, para te ajudar a escolher como preencher suas páginas em branco, preparamos um post com os primeiros possíveis passos no mundo do Direito. Confira!
Acabo de me formar em Direito, qual carreira devo seguir?
O sonho de conquistar uma vaga nos quadros da Magistratura, no Ministério Público ou na Advocacia Pública, aliado à estabilidade do cargo e aos vencimentos iniciais acima do mercado, atrai a atenção de um número cada vez maior de jovens profissionais.
Diante de tantos benefícios prometidos pelo mundo dos concursos, é importante não desviar o foco com fatores secundários que, apesar de significativos, não são determinantes para a realização profissional. Nem sempre é melhor seguir pelo caminho mais curto – sua vocação deve falar mais alto!
O advogado recém-formado tem sempre a opção de trabalhar em um escritório de advocacia, no qual certamente irá adquirir experiência profissional, sobretudo pelo fato de ter a oportunidade de militar ao lado de advogados já experientes.
Não podemos esquecer, contudo, que o advogado é um profissional liberal com autonomia funcional encarregado pela própria Constituição de defender os interesses do cidadão. Desse modo, outra alternativa seria a advocacia liberal. O pontapé inicial pode se dar pelo patrocínio de pequenas causas de amigos, conhecidos e familiares perante os Juizados Especiais, ou até mesmo, através da Advocacia Correspondente que comentaremos a seguir.
Embora a Advocacia Privada não traga a mesma estabilidade das carreiras públicas, as perspectivas de expansão salarial são muito maiores. No atual contexto em que vivemos, as demandas estão cada vez mais complexas e sofisticadas, tornando a figura do advogado essencial, por exemplo, para a celebração de negócios de grande vulto. O profissional que optar por este caminho deverá ter muita persistência e dedicação, ou seja, se investir em especializações e buscar aprender sobre outras áreas, terá grandes chances de ser um advogado bem-sucedido.
Outra dica é sempre ficar de olho nas áreas do Direito que estão em expansão. Muitas vezes, momentos de crise econômica incentivam o crescimento de ramos como Direito Tributário e Direito Societário. Por outro lado, momentos de crescimento econômico propiciam novos contratos, fazendo com que advogados especialistas em Direito Empresarial sejam muito procurados. Áreas como Direito Desportivo, do Entretenimento e Ciberdireito também apresentam excelentes perspectivas para o futuro.
Outra grande oportunidade e porta de entrada para a carreira é a advocacia correspondente. O correspondente exerce uma função de logística e apoio jurídico realizando diligências, atos processuais simples, audiências e atividades administrativas e extrajudiciais.
Em algumas ocasiões, o advogado se vê impossibilitado de realizar determinadas atividades relacionadas à causa, seja por uma limitação de tempo ou, ainda, porque tem o seu domicílio profissional em uma comarca distante do juízo perante o qual tramita a demanda.
Nesse caso, o advogado correspondente irá atuar em seu nome e ajudar a otimizar as atividades do escritório que o contrata. A advocacia correspondente traz inúmeras vantagens ao recém-formado: aumento da renda, flexibilidade para trabalhar, ganho de experiência e aumento de networking.
Levando em consideração que muitos concursos exigem no mínimo 3 anos de prática jurídica, o profissional poderá, inclusive, conciliar o estudo para carreiras públicas com a correspondência jurídica.
A advocacia correspondente pode ser um importante pontapé inicial na carreira dos estudantes de Direito porque faz com que o advogado construa um nome e seja reconhecido pela qualidade de seus trabalhos. Será a melhor forma de divulgar seus serviços sem ter que arcar com as despesas e riscos de montar um escritório de advocacia.
Para se tornar um correspondente jurídico, é muito indicado que o recém formado se cadastre em uma plataforma online para que seja rapidamente encontrado por escritórios ou empresas que desejam contratá-lo para diligências.
Vale ressaltar que o bacharel em Direito também encontra muitas opções fora do mercado jurídico propriamente dito. Na área privada, por exemplo, os conhecimentos jurídicos são um diferencial na composição de equipes interdisciplinares que prestam consultoria para empresas. Para a atuação, uma base sólida em Direito Tributário e Direito Empresarial é indispensável.
Na área pública, podemos citar, a título de exemplo, a carreira de auditor fiscal da Receita Federal, a carreira diplomática e as carreiras policiais. Nenhuma delas exige o bacharelado em Direito, mas ele certamente traz uma vantagem comparativa na preparação do candidato, bem como no exercício de suas funções profissionais após aprovação em concurso público.
O Direito é um dos cursos de graduação mais amplos quando pensamos em possibilidades de atuação no mercado de trabalho. As oportunidades são imensas, já que a formação do bacharel não se restringe apenas ao conteúdo jurídico, mas também permite que o profissional tenha uma grande base em ciências humanas com foco em ciências políticas e sociológicas, além de outras áreas como Contabilidade e Economia.
Por fim, vale dizer que, em uma longa caminhada, a direção é mais importante do que a velocidade. É fundamental saber identificar as boas oportunidades de ingresso em cada uma das carreiras e trilhar seu próprio rumo!
Gostou da matéria? Já sabe qual caminho vai seguir ou ainda está em um processo de análise das opções? Deixe um comentário e participe desse debate!
Fonte: Blog Juris Correspondente
Sim, no início de sua vida profissional – como tantos outros recém-formados, aliás – o jurista carrega sobre seus ombros o peso desta decisão. Esta, de fato, não é uma fase simples, mas lembre-se que você está diante do instigante desafio de começar a escrever a sua própria história.
Pensando nisso, para te ajudar a escolher como preencher suas páginas em branco, preparamos um post com os primeiros possíveis passos no mundo do Direito. Confira!
Acabo de me formar em Direito, qual carreira devo seguir?
Carreira Pública
Diante de tantos benefícios prometidos pelo mundo dos concursos, é importante não desviar o foco com fatores secundários que, apesar de significativos, não são determinantes para a realização profissional. Nem sempre é melhor seguir pelo caminho mais curto – sua vocação deve falar mais alto!
Advocacia Privada
Não podemos esquecer, contudo, que o advogado é um profissional liberal com autonomia funcional encarregado pela própria Constituição de defender os interesses do cidadão. Desse modo, outra alternativa seria a advocacia liberal. O pontapé inicial pode se dar pelo patrocínio de pequenas causas de amigos, conhecidos e familiares perante os Juizados Especiais, ou até mesmo, através da Advocacia Correspondente que comentaremos a seguir.
Embora a Advocacia Privada não traga a mesma estabilidade das carreiras públicas, as perspectivas de expansão salarial são muito maiores. No atual contexto em que vivemos, as demandas estão cada vez mais complexas e sofisticadas, tornando a figura do advogado essencial, por exemplo, para a celebração de negócios de grande vulto. O profissional que optar por este caminho deverá ter muita persistência e dedicação, ou seja, se investir em especializações e buscar aprender sobre outras áreas, terá grandes chances de ser um advogado bem-sucedido.
Outra dica é sempre ficar de olho nas áreas do Direito que estão em expansão. Muitas vezes, momentos de crise econômica incentivam o crescimento de ramos como Direito Tributário e Direito Societário. Por outro lado, momentos de crescimento econômico propiciam novos contratos, fazendo com que advogados especialistas em Direito Empresarial sejam muito procurados. Áreas como Direito Desportivo, do Entretenimento e Ciberdireito também apresentam excelentes perspectivas para o futuro.
Advocacia Correspondente
Em algumas ocasiões, o advogado se vê impossibilitado de realizar determinadas atividades relacionadas à causa, seja por uma limitação de tempo ou, ainda, porque tem o seu domicílio profissional em uma comarca distante do juízo perante o qual tramita a demanda.
Nesse caso, o advogado correspondente irá atuar em seu nome e ajudar a otimizar as atividades do escritório que o contrata. A advocacia correspondente traz inúmeras vantagens ao recém-formado: aumento da renda, flexibilidade para trabalhar, ganho de experiência e aumento de networking.
Levando em consideração que muitos concursos exigem no mínimo 3 anos de prática jurídica, o profissional poderá, inclusive, conciliar o estudo para carreiras públicas com a correspondência jurídica.
A advocacia correspondente pode ser um importante pontapé inicial na carreira dos estudantes de Direito porque faz com que o advogado construa um nome e seja reconhecido pela qualidade de seus trabalhos. Será a melhor forma de divulgar seus serviços sem ter que arcar com as despesas e riscos de montar um escritório de advocacia.
Para se tornar um correspondente jurídico, é muito indicado que o recém formado se cadastre em uma plataforma online para que seja rapidamente encontrado por escritórios ou empresas que desejam contratá-lo para diligências.
Além dos limites jurídicos: atuando em outras áreas
Na área pública, podemos citar, a título de exemplo, a carreira de auditor fiscal da Receita Federal, a carreira diplomática e as carreiras policiais. Nenhuma delas exige o bacharelado em Direito, mas ele certamente traz uma vantagem comparativa na preparação do candidato, bem como no exercício de suas funções profissionais após aprovação em concurso público.
O Direito é um dos cursos de graduação mais amplos quando pensamos em possibilidades de atuação no mercado de trabalho. As oportunidades são imensas, já que a formação do bacharel não se restringe apenas ao conteúdo jurídico, mas também permite que o profissional tenha uma grande base em ciências humanas com foco em ciências políticas e sociológicas, além de outras áreas como Contabilidade e Economia.
Saiba para onde está caminhando
Gostou da matéria? Já sabe qual caminho vai seguir ou ainda está em um processo de análise das opções? Deixe um comentário e participe desse debate!
Fonte: Blog Juris Correspondente