goo.gl/08WRmR | Investigações realizadas nos últimos seis meses pelo Grupo de Ações Especiais de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) colocaram, nesta terça-feira (21), três policiais civis da Delegacia de Peruíbe e um advogado do Município atrás das grades por tráfico de drogas e corrupção ativa. Uma mulher, apontada como a responsável pelo tráfico de drogas no Jardim Brasil, em Peruíbe, também teve a prisão temporária de 30 dias decretada, mas não foi localizada e é considera foragida.
Batizada com o nome de Ouro Branco, a operação cumpriu 20 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão em Itanhaém, Peruíbe, São Vicente e São Paulo. O trabalho contou com o apoio da Corregedoria da Polícia Civil na Baixada Santista e de policiais militares do 2º Batalhão Ações Especiais de Polícia (Baep).
Dentro da sala dos três investigadores, na Delegacia de Peruíbe, foram encontradas porções de maconha e pinos de cocaína sem registro de apreensão. Buscas foram realizadas nas moradias do trio e do advogado. Na casa de um dos policiais, em Itanhaém, foram apreendidos R$ 8 mil, enquanto na residência da mãe de um outro investigador, situada em São Vicente, a operação localizou R$ 19 mil.
Em posse dos detalhes, a mulher livrava-se de ter uma grande quantidade de entorpecentes apreendida ou de ver pessoas de sua confiança surpreendidas pelos policiais. Sempre que o esquema funcionava, o advogado tratava de pagar os investigadores com dinheiro do crime.
Conduzidos à sede da Corregedoria, em Santos, os três policiais civis foram apresentados ao delegado Eduardo Assagra Ribas de Mello e, posteriormente, encaminhados ao Presídio da corporação, na Capital. Já o advogado não teve o destino divulgado.
Por Bruno Lima
Fonte: atribuna
Batizada com o nome de Ouro Branco, a operação cumpriu 20 mandados de busca e apreensão e quatro mandados de prisão em Itanhaém, Peruíbe, São Vicente e São Paulo. O trabalho contou com o apoio da Corregedoria da Polícia Civil na Baixada Santista e de policiais militares do 2º Batalhão Ações Especiais de Polícia (Baep).
Dentro da sala dos três investigadores, na Delegacia de Peruíbe, foram encontradas porções de maconha e pinos de cocaína sem registro de apreensão. Buscas foram realizadas nas moradias do trio e do advogado. Na casa de um dos policiais, em Itanhaém, foram apreendidos R$ 8 mil, enquanto na residência da mãe de um outro investigador, situada em São Vicente, a operação localizou R$ 19 mil.
Como funcionava
Conforme o apurado pela reportagem, os investigadores e o advogado participavam de um esquema que beneficiava os negócios ilícitos da mulher. Em troca de propina, os investigadores passavam informações ao advogado sobre diligências a serem feitas no Jardim Brasil.Em posse dos detalhes, a mulher livrava-se de ter uma grande quantidade de entorpecentes apreendida ou de ver pessoas de sua confiança surpreendidas pelos policiais. Sempre que o esquema funcionava, o advogado tratava de pagar os investigadores com dinheiro do crime.
Conduzidos à sede da Corregedoria, em Santos, os três policiais civis foram apresentados ao delegado Eduardo Assagra Ribas de Mello e, posteriormente, encaminhados ao Presídio da corporação, na Capital. Já o advogado não teve o destino divulgado.
Operação Ouro Branco
A investigação do Gaeco recebeu o nome de Ouro Branco, porque foi originada de diligências que apontavam a apropriação ilícita de joias. Porém, durante as apurações descobriu-se o esquema de tráfico de drogas, que culminou com a prisão do grupo. As investigações da Ouro Branco prosseguem.Por Bruno Lima
Fonte: atribuna