goo.gl/7f6EkT | Falo sobre isso há cerca de cinco anos, mas há muitos que ainda tremulam. É uma suspeita desde que percebi alguns aplicativos usando inteligência artificial por voz para direcionar publicidade. Será mesmo que o Facebook, supremo de redes sociais e publicidade digital, ouve nossas conversas pelo smartphone para direcionar publicidade e posts estratégicos? Ele nunca admitiu, mas minha pergunta é: você já testou?
Muitos usuários do Facebook relatam que surgem certas publicidades em sua timeline sem que eles nunca tenham digitado nada a respeito. A hipótese é que o Facebook usa o microfone do seu smartphone para captar todo o áudio do ambiente e identificar conversas sobre setores do mercado, empresas e pessoas. De posse dessas informações, a rede social passaria a nos mostrar anúncios relacionados ou pessoas e conteúdos correlatos. Já imaginou o que ele pode ouvir no seu quarto, na sua sala ou até no seu carro?
O que se sabe hoje é que o Facebook cruza os perfis das pessoas que se falam no WhatsApp, no Instagram e no Facebook Messenger. Ou seja, se você conversa com alguém no WhatsApp, mas não é amigo dessa pessoa no Facebook, é muito provável que o Facebook lhe apresente tal pessoa como sugestão de amizade. Da mesma forma, se você escreve algo sobre uma marca na sua timeline ou para um amigo via Inbox, também é provável que apareçam anúncios interligados.
Esse cruzamento de dados faz do Facebook um grande império de informações, sempre visando lucrar cada vez mais com publicidade segmentada. Hoje em dia, suspeita-se até que o Facebook varra nossa pasta de fotografias no celular em busca de pessoas e cenários, tudo para dar pistas sobre qual a melhor propaganda para exibir. Por isso, nosso smartphone é uma máquina poderosa.
Seria isso invasão de privacidade? O fato é que nós mesmos liberamos para Facebook, Instagram e WhatsApp o acesso a nossa câmera, álbum de fotografias e microfone. Mesmo que a rede social insista em negar o uso desmedido desse material, é curioso sentirmos que isso acontece na prática.
O que fazer, portanto, diante de todas essas suspeitas? Alguns diriam para fugir do Facebook, outros para aproveitar o poder de criar anúncios segmentados e certeiros que ele oferece. Há quem diga que não tem saída e que o melhor é relaxar. A questão que fica não é especificamente o caso do Facebook, mas, sim, o contínuo desconhecimento da população sobre esses avanços tecnológicos, que se capilarizam em nossas entranhas sociais, enquanto achamos que tudo não passa de uma grande coincidência. No mundo da tecnologia, quem tem conhecimento e atitude para aprender e executar vira rei. Assim, ou você é plateia ou está no palco das inovações.
Por W. Gabriel, mestre em marketing, professor e consultor de marketing em mídias digitais
Fonte: opovo
Muitos usuários do Facebook relatam que surgem certas publicidades em sua timeline sem que eles nunca tenham digitado nada a respeito. A hipótese é que o Facebook usa o microfone do seu smartphone para captar todo o áudio do ambiente e identificar conversas sobre setores do mercado, empresas e pessoas. De posse dessas informações, a rede social passaria a nos mostrar anúncios relacionados ou pessoas e conteúdos correlatos. Já imaginou o que ele pode ouvir no seu quarto, na sua sala ou até no seu carro?
O que se sabe hoje é que o Facebook cruza os perfis das pessoas que se falam no WhatsApp, no Instagram e no Facebook Messenger. Ou seja, se você conversa com alguém no WhatsApp, mas não é amigo dessa pessoa no Facebook, é muito provável que o Facebook lhe apresente tal pessoa como sugestão de amizade. Da mesma forma, se você escreve algo sobre uma marca na sua timeline ou para um amigo via Inbox, também é provável que apareçam anúncios interligados.
Esse cruzamento de dados faz do Facebook um grande império de informações, sempre visando lucrar cada vez mais com publicidade segmentada. Hoje em dia, suspeita-se até que o Facebook varra nossa pasta de fotografias no celular em busca de pessoas e cenários, tudo para dar pistas sobre qual a melhor propaganda para exibir. Por isso, nosso smartphone é uma máquina poderosa.
Seria isso invasão de privacidade? O fato é que nós mesmos liberamos para Facebook, Instagram e WhatsApp o acesso a nossa câmera, álbum de fotografias e microfone. Mesmo que a rede social insista em negar o uso desmedido desse material, é curioso sentirmos que isso acontece na prática.
O que fazer, portanto, diante de todas essas suspeitas? Alguns diriam para fugir do Facebook, outros para aproveitar o poder de criar anúncios segmentados e certeiros que ele oferece. Há quem diga que não tem saída e que o melhor é relaxar. A questão que fica não é especificamente o caso do Facebook, mas, sim, o contínuo desconhecimento da população sobre esses avanços tecnológicos, que se capilarizam em nossas entranhas sociais, enquanto achamos que tudo não passa de uma grande coincidência. No mundo da tecnologia, quem tem conhecimento e atitude para aprender e executar vira rei. Assim, ou você é plateia ou está no palco das inovações.
Por W. Gabriel, mestre em marketing, professor e consultor de marketing em mídias digitais
Fonte: opovo