goo.gl/KK2tZr | O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira, 14, que a idade mínima de aposentadoria igual para homens e mulheres é um pleito dos movimentos que defendem os mesmos direitos para os dois gêneros. "Esse é um pleito também das mulheres há muitos anos, que é exatamente não ser tratada de forma diferente dos homens", disse.
Para Maia, como as mulheres têm cobrado maior participação no mercado de trabalho, na política, "o equilíbrio tem que ser para tudo". Segundo ele, pesquisas mostram que 65% dos brasileiros aprovam essa medida. "Há um pleito das mulheres de não serem tratadas como apêndice dos homens, então acho que na hora que o governo caminha para a reforma da Previdência, é obvio que o correto é que se caminhe para esse equilíbrio, onde mulheres e homens tenham a mesma idade mínima", afirmou.
Esse é um dos pontos polêmicos da reforma, que divide até mesmo movimentos feministas. Há quem defenda que a equiparação é injusta, porque a realidade hoje da maioria das mulheres é de dupla jornada, ou seja, além de trabalhar fora, ela também é responsável pelos afazeres domésticos. Há, porém, quem afirme que, como a expectativa de vida das mulheres é maior que a dos homens, essa seria uma medida plausível.
As declarações de Maia foram dadas após participar de uma reunião com líderes da base aliada, no qual voltou a defender que o texto da reforma da Previdência precisa ser aprovado sem alterações. O governo tem feito uma campanha de convencimento dos parlamentares para aprovar a proposta como ela veio do governo. "Se a gente for começar a dilapidar o texto, os efeitos da reforma daqui a pouco vão ser inócuos", disse.
Segundo o presidente da Câmara, mesmo com a resistência da base aliada, será possível aprovar a reforma no plenário até final de abril. "A proposta é justa, é correta. O texto que veio do governo é o texto que precisa ser aprovado, porque é o texto que vai garantir no futuro os pagamentos dos aposentados e vai levar o Brasil a um crescimento muito forte", disse.
Por Isadora Perón e Daiene Cardoso
Fonte: Estadão
Para Maia, como as mulheres têm cobrado maior participação no mercado de trabalho, na política, "o equilíbrio tem que ser para tudo". Segundo ele, pesquisas mostram que 65% dos brasileiros aprovam essa medida. "Há um pleito das mulheres de não serem tratadas como apêndice dos homens, então acho que na hora que o governo caminha para a reforma da Previdência, é obvio que o correto é que se caminhe para esse equilíbrio, onde mulheres e homens tenham a mesma idade mínima", afirmou.
Esse é um dos pontos polêmicos da reforma, que divide até mesmo movimentos feministas. Há quem defenda que a equiparação é injusta, porque a realidade hoje da maioria das mulheres é de dupla jornada, ou seja, além de trabalhar fora, ela também é responsável pelos afazeres domésticos. Há, porém, quem afirme que, como a expectativa de vida das mulheres é maior que a dos homens, essa seria uma medida plausível.
As declarações de Maia foram dadas após participar de uma reunião com líderes da base aliada, no qual voltou a defender que o texto da reforma da Previdência precisa ser aprovado sem alterações. O governo tem feito uma campanha de convencimento dos parlamentares para aprovar a proposta como ela veio do governo. "Se a gente for começar a dilapidar o texto, os efeitos da reforma daqui a pouco vão ser inócuos", disse.
Segundo o presidente da Câmara, mesmo com a resistência da base aliada, será possível aprovar a reforma no plenário até final de abril. "A proposta é justa, é correta. O texto que veio do governo é o texto que precisa ser aprovado, porque é o texto que vai garantir no futuro os pagamentos dos aposentados e vai levar o Brasil a um crescimento muito forte", disse.
Por Isadora Perón e Daiene Cardoso
Fonte: Estadão