Direito da USP decide reservar vagas para cotistas raciais pelo Enem 2017

goo.gl/JnDAS6 | A Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) decidiu reservar 30% de suas vagas para novos alunos em 2018 por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e, pela primeira vez, vai seguir uma política de cotas. Das vagas para alunos que farão o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), 10% serão para alunos de escola pública e 20% reservadas para auto declarados pretos, pardos e índígenas.

A possibilidade de usar as notas do Enem para ingressar na USP foi adotada em 2015. A decisão de aderir ou não ao Sisu é feita em cada unidade. No primeiro ano, o total de vagas via Sisu representou 13,5% do total de vagas nos cursos de graduação.

No caso da faculdade de direito do Largo de São Francisco (FDUSP), em 2016 a unidade aderiu ao Sisu, mas havia reservado 20% das suas vagas exclusivamente para alunos de escolas públicas. Atualmente a FDUSP possui 460 vagas, sendo 225 destinadas ao período diurno e 235 no noturno.

Histórico da USP no Enem

No primeiro ano, dos 143 cursos de graduação da USP, 85 decidiram aderir ao Enem parcialmente, e 58 decidiram manter 100% das vagas no processo seletivo da Fuvest.

Após sua primeira participação no Sisu, em 2015, terminar sem alunos selecionados em 11 cursos, a universidade diminuiu algumas das notas mínimas exigidas no Enem 2016. O MEC classificou as notas exigidas como muito elevadas. Por causa da ociosidade, cursos que exigiram 700 pontos no Enem 2015 derrubaram a nota para 500 pontos. Outra mudança foi aumentar o número de chamadas da lista de espera do Sisu.

Entre 2016 e 2017, o número de vagas da USP destinadas ao Sisu subiu 57% (veja aqui o quadro completo). No mesmo período, a quantidade de vagas reservadas para a cota racial cresceu 376%.



Em 2016, a matrícula dos aprovados na USP pelo Sisu aconteceu em data e local diferentes do que a dos calouros que passaram pela Fuvest (Foto: Cecília Bastos/USP Imagens)

Fonte: g1 globo
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