goo.gl/KdmMLL | Uma juíza de Januária, no Norte de Minas, foi denunciada nesta quarta-feira (5) ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) por uma associação de policiais militares. Conforme a entidade, na última sexta-feira (31) a magistrada teria exigido uma viatura da Polícia Militar (PM) para ser levada do Fórum da cidade até sua casa. Ela ainda teria humilhado as policiais que disseram que não seria possível disponibilizar um veículo para isso.
De acordo com a Associação Norte Mineira de Policiais e Bombeiros Militares (ANMPMBM), a ligação da juíza Bárbara Livio foi recebida no Centro de Operações do 30º Batalhão da PM por volta das 20h40. "Ela pediu uma viatura até o Fórum e, quando foi questionada se era para confeccionar um Boletim de Ocorrência, já que se não fosse para isso não seria autorizado o deslocamento, uma vez que várias ocorrências eram atendidas na cidade. Ela disse que não falaria o motivo e determinou que um superior das atendentes fosse até o local", explica o presidente da associação, Levy Antônio de Castilho.
Com isso, o Coordenador do Policiamento do turno, 2º sargento Antunes, foi até o Fórum, onde a juíza entrou na viatura e determinou que ele deslocasse até a sede do batalhão, já que ela queria conversar com as policiais que atenderam sua ligação. "Lá ela exigiu que as duas sargentos pedissem desculpas formais, pois nunca poderiam desobedecer uma ordem dela. Com a pressão psicológica, mesmo humilhadas, cabisbaixas, as militares suplicaram as desculpas", completou.
Logo em seguida a magistrada teria solicitado novamente que o Coordenador do Policiamento a conduzisse na viatura até sua residência, onde desembarcou e entrou sem mais problemas.
Procurada pela reportagem de O TEMPO, a assessoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que o tribunal já está coletando as informações sobre a denúncia, mas que, por enquanto, não se pronunciará sobre o ocorrido.
A Juíza também foi procurada pela reportagem, mas, até a noite desta quinta, ela não havia sido encontrada para falar sobre o assunto.
"A Amagis manifesta confiança em seu trabalho na defesa do Estado de Direito e no combate ao crime organizado, especialmente no momento em que julga processos ligados a grupos poderosos na região, missão da qual conta também com o apoio e a imprescindível parceria das forças de segurança, bem como de outras instituições do Sistema de Justiça", conclui o texto.
Por José Vítor Camilo
Fonte: otempo
De acordo com a Associação Norte Mineira de Policiais e Bombeiros Militares (ANMPMBM), a ligação da juíza Bárbara Livio foi recebida no Centro de Operações do 30º Batalhão da PM por volta das 20h40. "Ela pediu uma viatura até o Fórum e, quando foi questionada se era para confeccionar um Boletim de Ocorrência, já que se não fosse para isso não seria autorizado o deslocamento, uma vez que várias ocorrências eram atendidas na cidade. Ela disse que não falaria o motivo e determinou que um superior das atendentes fosse até o local", explica o presidente da associação, Levy Antônio de Castilho.
Com isso, o Coordenador do Policiamento do turno, 2º sargento Antunes, foi até o Fórum, onde a juíza entrou na viatura e determinou que ele deslocasse até a sede do batalhão, já que ela queria conversar com as policiais que atenderam sua ligação. "Lá ela exigiu que as duas sargentos pedissem desculpas formais, pois nunca poderiam desobedecer uma ordem dela. Com a pressão psicológica, mesmo humilhadas, cabisbaixas, as militares suplicaram as desculpas", completou.
Logo em seguida a magistrada teria solicitado novamente que o Coordenador do Policiamento a conduzisse na viatura até sua residência, onde desembarcou e entrou sem mais problemas.
Procurada pela reportagem de O TEMPO, a assessoria do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) informou que o tribunal já está coletando as informações sobre a denúncia, mas que, por enquanto, não se pronunciará sobre o ocorrido.
A Juíza também foi procurada pela reportagem, mas, até a noite desta quinta, ela não havia sido encontrada para falar sobre o assunto.
Amagis contesta a denúncia, chamada de "calúnia"
Diante da repercussão negativa da informação, a Associação dos Magistrados Mineiros (Amagis) emitiu uma nota em que contesta o que chamou de "calúnias e notícias inverídicas" envolvendo a juíza Bárbara Lívio, da 2ª Vara da Comarca de Januária. Segundo a entidade, em sua trajetória a magistrada tem se mostrado uma profissional exemplar."A Amagis manifesta confiança em seu trabalho na defesa do Estado de Direito e no combate ao crime organizado, especialmente no momento em que julga processos ligados a grupos poderosos na região, missão da qual conta também com o apoio e a imprescindível parceria das forças de segurança, bem como de outras instituições do Sistema de Justiça", conclui o texto.
Por José Vítor Camilo
Fonte: otempo