goo.gl/CPqPNa | O juiz Delcido Ferreira Lopes determinou que o entregador Marcelo Rodrigues Machado, de 26 anos, detido após confessar que matou a filha, Emilly Beatriz Rodrigues de Jesus, de 1 ano, permaneça preso. A criança foi alvejada com um tido na cabeça. Ele passou por audiência de custódia em Goianésia, região central de Goiás, onde o crime ocorreu. Além disso, também ficou decidido que o jovem seja submetido a uma avaliação psicológica.
A sessão aconteceu na segunda-feira (10), na delegacia da cidade, em virtude de obras no Fórum. Segundo informou ao G1 assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), o magistrado converteu a prisão em flagrante para preventiva, que não tem prazo para expirar.
Além disso, Marcelo também passará por um exame de insanidade mental. Após confessar o crime à polícia, ele afirmou que "ouvido vozes" e tido um "surto psicótico". De acordo com o delegado Marco Antônio Maia, responsável pela investigação, a avaliação será realizada na quarta-feira (11), no Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia.
"Ele vai ser examinado para sabermos se ele tinha algum distúrbio tão forte a ponto de não ter noção do que estava fazendo. Eu, particularmente, acho que ele agiu de forma consciente, mas temos que aguardar o laudo", disse Maia ao G1.
O entregador está detido na Unidade Prisional de Goianésia. Ele deve ser indiciado por homicídio duplamente qualificado e se condenado pode pegar entre 12 e 30 anos de pena.
Marcelo (de vermelho) confessou que matou a filha após 'ouvir vozes' (Foto: Divulgação/Portal Meganésia)
Durante o interrogatório, o homem começou a se contradizer e acabou confessando o crime. Contou ainda que o praticou depois de uma discussão com a esposa sobre a festa de aniversário da filha do casal, que seria realizada no sábado (8), um dia após o homicídio.
"Uma discussão banal, de família, sobre a preparação para o aniversário da criança, que não seria o motivo de qualquer ser humano fazer uma barbaridade dessas. Mas, provavelmente, uma pessoa que já vinha sofrendo algum transtorno psicológico, isso seria um desencadeador", afirmou o delegado.
Por Sílvio Túlio, G1 GO
Fonte: g1 globo
A sessão aconteceu na segunda-feira (10), na delegacia da cidade, em virtude de obras no Fórum. Segundo informou ao G1 assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), o magistrado converteu a prisão em flagrante para preventiva, que não tem prazo para expirar.
Além disso, Marcelo também passará por um exame de insanidade mental. Após confessar o crime à polícia, ele afirmou que "ouvido vozes" e tido um "surto psicótico". De acordo com o delegado Marco Antônio Maia, responsável pela investigação, a avaliação será realizada na quarta-feira (11), no Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia.
"Ele vai ser examinado para sabermos se ele tinha algum distúrbio tão forte a ponto de não ter noção do que estava fazendo. Eu, particularmente, acho que ele agiu de forma consciente, mas temos que aguardar o laudo", disse Maia ao G1.
O entregador está detido na Unidade Prisional de Goianésia. Ele deve ser indiciado por homicídio duplamente qualificado e se condenado pode pegar entre 12 e 30 anos de pena.
Marcelo (de vermelho) confessou que matou a filha após 'ouvir vozes' (Foto: Divulgação/Portal Meganésia)
Discussão por aniversário
O crime foi cometido na sexta-feira (7). Inicialmente, a polícia foi acionada com a informação de que pai e filha tinham sido sequestrados e deixados no canavial. Ao chegarem ao local, encontraram a criança no colo do pai. Ela chegou a ser socorrida e levada ao hospital com vida, mas não resistiu aos ferimentos.Durante o interrogatório, o homem começou a se contradizer e acabou confessando o crime. Contou ainda que o praticou depois de uma discussão com a esposa sobre a festa de aniversário da filha do casal, que seria realizada no sábado (8), um dia após o homicídio.
"Uma discussão banal, de família, sobre a preparação para o aniversário da criança, que não seria o motivo de qualquer ser humano fazer uma barbaridade dessas. Mas, provavelmente, uma pessoa que já vinha sofrendo algum transtorno psicológico, isso seria um desencadeador", afirmou o delegado.
Por Sílvio Túlio, G1 GO
Fonte: g1 globo