goo.gl/OmhBvI | Se você tem 15 anos e fica ansioso antes de fazer uma prova na escola mesmo tendo se preparado para ela, não se preocupe, você não está sozinho. Segundo estudo da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) divulgado, o estudante brasileiro ficou em segundo lugar neste quesito em ranking de 72 países.
De acordo com a pesquisa, 80,8% dos estudantes brasileiros afirmaram se sentir ansiosos em relação a uma prova ou teste, mesmo estando bem preparados. O número fica atrás apenas da Costa Rica (81,2%) e está bem acima da média dos países da OCDE (55%). A Suíça é o país com o menor índice (33,5%).
O dado faz parte do relatório "O Bem-Estar dos Estudantes", o terceiro volume do último estudo Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) de 2015, que entrevistou 540 mil jovens de 15 anos em 72 países.
O levantamento também aponta que 56% dos alunos brasileiros dizem ficar muito tensos quando estudam, contra média de 36% dos países membros da OCDE. Em todos os países analisados pelo Pisa, as meninas apresentaram níveis de ansiedade maiores que os meninos.
"Esses resultados sugerem a necessidade de relações mais fortes entre escolas e pais para que os adolescentes tenham o apoio que necessitam, acadêmica e psicologicamente. Essa aproximação poderia contribuir muito para o bem-estar de todos os alunos", diz o relatório.
Com o apoio dos pais e responsáveis, os estudantes também têm 2 vezes menos chance de se sentir sozinhos na escola e são 3,4 vezes menos propensos a estar insatisfeitos com a vida.
A participação dos professores também é importante. Estudantes que recebem apoio e suporte dos professores em sala de aula são quase 2 vezes (1,9) mais propensos a sentir que pertencem à escola do que aqueles que não têm esse apoio. Aqueles que percebem que os professores são injustos com eles têm mais chance (1,8) de se sentirem excluídos na escola.
De acordo com o relatório, grande parte dos estudantes tem a sensação de que é injustiçada pelos professores. Em média, nos países da OCDE, 35% dos alunos relataram que sentem, ao menos algumas vezes por mês, que seus professores pedem menos deles que dos outros estudantes; 21% acham que seus professores os julgam menos inteligentes do que são; 10% relataram que os professores os ridicularizam na frente dos outros; e 9%, que seus professores chegaram a insultá-los na frente dos demais.
Procurado pelo UOL, o MEC (Ministério da Educação) afirmou não poder comentar o assunto no momento, já que a pasta não recebeu os dados com antecedência e precisaria analisá-los. (Com Agência Brasil).
Fonte: educacao uol
De acordo com a pesquisa, 80,8% dos estudantes brasileiros afirmaram se sentir ansiosos em relação a uma prova ou teste, mesmo estando bem preparados. O número fica atrás apenas da Costa Rica (81,2%) e está bem acima da média dos países da OCDE (55%). A Suíça é o país com o menor índice (33,5%).
O dado faz parte do relatório "O Bem-Estar dos Estudantes", o terceiro volume do último estudo Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos) de 2015, que entrevistou 540 mil jovens de 15 anos em 72 países.
O levantamento também aponta que 56% dos alunos brasileiros dizem ficar muito tensos quando estudam, contra média de 36% dos países membros da OCDE. Em todos os países analisados pelo Pisa, as meninas apresentaram níveis de ansiedade maiores que os meninos.
"Esses resultados sugerem a necessidade de relações mais fortes entre escolas e pais para que os adolescentes tenham o apoio que necessitam, acadêmica e psicologicamente. Essa aproximação poderia contribuir muito para o bem-estar de todos os alunos", diz o relatório.
Pais e professores
O levantamento mostrou que pais e professores têm papel importante no bem-estar dos estudantes. Jovens que têm pais interessados nas atividades escolares são 2,5 vezes mais propensos a estar entre as notas mais altas da escola e quase 2 vezes mais inclinados a estar muito satisfeitos com a vida.Com o apoio dos pais e responsáveis, os estudantes também têm 2 vezes menos chance de se sentir sozinhos na escola e são 3,4 vezes menos propensos a estar insatisfeitos com a vida.
A participação dos professores também é importante. Estudantes que recebem apoio e suporte dos professores em sala de aula são quase 2 vezes (1,9) mais propensos a sentir que pertencem à escola do que aqueles que não têm esse apoio. Aqueles que percebem que os professores são injustos com eles têm mais chance (1,8) de se sentirem excluídos na escola.
De acordo com o relatório, grande parte dos estudantes tem a sensação de que é injustiçada pelos professores. Em média, nos países da OCDE, 35% dos alunos relataram que sentem, ao menos algumas vezes por mês, que seus professores pedem menos deles que dos outros estudantes; 21% acham que seus professores os julgam menos inteligentes do que são; 10% relataram que os professores os ridicularizam na frente dos outros; e 9%, que seus professores chegaram a insultá-los na frente dos demais.
Procurado pelo UOL, o MEC (Ministério da Educação) afirmou não poder comentar o assunto no momento, já que a pasta não recebeu os dados com antecedência e precisaria analisá-los. (Com Agência Brasil).
Fonte: educacao uol