goo.gl/ye7YHs | Uma advogada foi presa após uma confusão na loja de conveniências de um posto de gasolina no bairro da Barra, em Salvador, neste domingo (11). Segundo informações do advogado Roberto João Starteri Filho, que acompanhou o caso, a advogada Eduarda Mercês Gomes estava na loja quando tentou ajudar outra pessoa que queria usar o banheiro do estabelecimento. O caso aconteceu por volta das 21h30, na Rua Miguel Burnier.
De acordo com Starteri, ela estava lanchando na loja e viu que um rapaz tentava usar o banheiro, mas os funcionários não queriam deixar, já que ele não havia consumido nada na loja. "Ela se prontificou a pagar qualquer coisa para que ele usasse o banheiro, porém um dos empregados disse que não ia deixar ele usar o banheiro, porque já estava tendo confusão naquele lugar e que já tinha chamado a polícia", contou o advogado.
Ainda segundo Starteri, com a chegada da polícia, Eduarda se apresentou como advogada para tentar mediar a situação. "Os policiais a jogaram no chão, subiram em cima do corpo dela, e também a algemaram", relatou. Eduarda foi levada para a Central de Flagrantes, onde o caso foi registrado.
No entanto, em nota, a assessoria da Polícia Militar conta outra versão para a história. Segundo a corporação, os policiais foram acionados para atender uma ocorrência de ameaça a um funcionário do posto de gasolina, porque os clientes queriam usar um banheiro que estava interditado. "Os clientes tentaram agredir o funcionário fisicamente e proferiram palavras de cunho racista", diz a nota da PM.
O advogado Roberto João Starteri Filho negou que Eduarda tenha agredido alguém. "Ela me disse que não agrediu nenhum policial, e no depoimento ela disse que não agrediu policial e que não proferiu palavra de baixo calão", afirmou.
A advogada passou por exames no Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues após sair da Central de Flagrantes, e nesta segunda-feira (12) foi novamente ao hospital fazer exames. "Depois, ela foi levada para a delegacia de flagrantes, foi no IML fazer o exame de corpo de delito. E hoje foi fazer exames particulares, porque ela me disse que não conseguiu nem dormir de dor", contou Starteri.
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, a advogada foi indiciada por injúria racial ao funcionário do posto de gasolina e por desacato a um policial da 11ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Barra).
Ainda segundo a Polícia Civil, Eduarda não fez nenhum registro de agressão contra os policiais militares, mas que recebeu uma guia para fazer os exames de lesão corporal. O caso será encaminhado para a 14ª Delegacia (Barra).
Por Amanda Palma
Fonte: correio24horas
De acordo com Starteri, ela estava lanchando na loja e viu que um rapaz tentava usar o banheiro, mas os funcionários não queriam deixar, já que ele não havia consumido nada na loja. "Ela se prontificou a pagar qualquer coisa para que ele usasse o banheiro, porém um dos empregados disse que não ia deixar ele usar o banheiro, porque já estava tendo confusão naquele lugar e que já tinha chamado a polícia", contou o advogado.
Ainda segundo Starteri, com a chegada da polícia, Eduarda se apresentou como advogada para tentar mediar a situação. "Os policiais a jogaram no chão, subiram em cima do corpo dela, e também a algemaram", relatou. Eduarda foi levada para a Central de Flagrantes, onde o caso foi registrado.
No entanto, em nota, a assessoria da Polícia Militar conta outra versão para a história. Segundo a corporação, os policiais foram acionados para atender uma ocorrência de ameaça a um funcionário do posto de gasolina, porque os clientes queriam usar um banheiro que estava interditado. "Os clientes tentaram agredir o funcionário fisicamente e proferiram palavras de cunho racista", diz a nota da PM.
Injúria racial
Ainda segundo o comunicado, no local, "a guarnição flagrou dois clientes bem exaltados e a mulher deu um tapa em um dos policiais militares e proferiu palavras de baixo calão contra ele. Ela foi contida com o uso de algemas para preservar sua própria integridade e, em seguida, levada à Central de Flagrantes".O advogado Roberto João Starteri Filho negou que Eduarda tenha agredido alguém. "Ela me disse que não agrediu nenhum policial, e no depoimento ela disse que não agrediu policial e que não proferiu palavra de baixo calão", afirmou.
A advogada passou por exames no Instituto Médico-Legal Nina Rodrigues após sair da Central de Flagrantes, e nesta segunda-feira (12) foi novamente ao hospital fazer exames. "Depois, ela foi levada para a delegacia de flagrantes, foi no IML fazer o exame de corpo de delito. E hoje foi fazer exames particulares, porque ela me disse que não conseguiu nem dormir de dor", contou Starteri.
De acordo com a assessoria da Polícia Civil, a advogada foi indiciada por injúria racial ao funcionário do posto de gasolina e por desacato a um policial da 11ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/Barra).
Ainda segundo a Polícia Civil, Eduarda não fez nenhum registro de agressão contra os policiais militares, mas que recebeu uma guia para fazer os exames de lesão corporal. O caso será encaminhado para a 14ª Delegacia (Barra).
Por Amanda Palma
Fonte: correio24horas