goo.gl/KnogZ8 | O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso pediu desculpas nesta quinta-feira (8) por ter chamado o ex-presidente da Corte Joaquim Barbosa de “negro de primeira linha”. Ele classificou como "infeliz" a afirmação, feita em evento na quarta-feira (8) durante cerimônia de inauguração da foto de Barbosa na galeria de ex-presidentes do tribunal.
Ex-presidente da Corte Joaquim Barbosa
Logo na abertura da sessão de julgamentos desta quinta, Barros pediu a palavra para se retratar pela afirmação do dia anterior.
Segundo o ministro, ao saudar Joaquim Barbosa, pretendeu fazer referência de que ele se tornou um acadêmico negro de primeira linha. “Primeira linha se referia, como intuitivo, a acadêmico. E a referência a negro era para celebrar uma pessoa que havia rompido o cerco da subalternidade, chegando ao topo da vida acadêmica”, afirmou.
“Contudo, manifestei-me de um modo infeliz e utilizei a expressão ‘negro de primeira linha’. Não há brancos ou negros de primeira linha porque as pessoas são todas iguais em dignidade e direitos sendo merecedores do mesmo respeito e consideração”, ressaltou.
Com a voz embargada, Barroso então se desculpou pela afirmação. “Gostaria de pedir desculpas às pessoas a quem possa ter ofendido ou magoado com essa afirmação infeliz. Gostaria de pedir desculpas, sobretudo, se, involuntária e inconscientemente, tiver reforçado um estereótipo racista que passei a vida tentando combater e derrotar”, disse.
Depois de participar do evento do STF na quarta, Barbosa esteve, nesta quinta-feira, na sessão de julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral.
Por Bernardo Guimarães, G1, Brasília
Fonte: g1 globo
Ex-presidente da Corte Joaquim Barbosa
Logo na abertura da sessão de julgamentos desta quinta, Barros pediu a palavra para se retratar pela afirmação do dia anterior.
Segundo o ministro, ao saudar Joaquim Barbosa, pretendeu fazer referência de que ele se tornou um acadêmico negro de primeira linha. “Primeira linha se referia, como intuitivo, a acadêmico. E a referência a negro era para celebrar uma pessoa que havia rompido o cerco da subalternidade, chegando ao topo da vida acadêmica”, afirmou.
“Contudo, manifestei-me de um modo infeliz e utilizei a expressão ‘negro de primeira linha’. Não há brancos ou negros de primeira linha porque as pessoas são todas iguais em dignidade e direitos sendo merecedores do mesmo respeito e consideração”, ressaltou.
Com a voz embargada, Barroso então se desculpou pela afirmação. “Gostaria de pedir desculpas às pessoas a quem possa ter ofendido ou magoado com essa afirmação infeliz. Gostaria de pedir desculpas, sobretudo, se, involuntária e inconscientemente, tiver reforçado um estereótipo racista que passei a vida tentando combater e derrotar”, disse.
Depois de participar do evento do STF na quarta, Barbosa esteve, nesta quinta-feira, na sessão de julgamento da chapa Dilma-Temer no Tribunal Superior Eleitoral.
Por Bernardo Guimarães, G1, Brasília
Fonte: g1 globo