goo.gl/kKTV5E | Costumeiramente cotado para ser candidato à Presidência da República, Joaquim Barbosa, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que está menos propenso a disputar o planalto em 2018 e questionou: “Será que o Brasil está preparado para ter um presidente negro?”. As declarações foram dadas à coluna da jornalista Mônica Bergamo, publicada na edição desta quinta-feira do jornal Folha de S.Paulo.
Há cerca de quinze dias, o ex-magistrado, que ganhou repercussão nacional ao ser o relator do julgamento do Mensalão, em 2012, admitiu que a decisão de se filiar a um partido e articular uma candidatura estava na “esfera de deliberação”. Ele declarou que já havia conversado sobre a questão com “líderes de dois ou três partidos políticos”, citando a ex-ministra Marina Silva (Rede), outra possível candidata, e o PSB, que teve Marina como candidata em 2014. O PSB foi o principal partido da base aliada do presidente Michel Temer (PMDB) a romper com o governo após a divulgação das delações premiadas do grupo JBS.
Apesar da hesitação, a jornalista informa que Joaquim Barbosa se reuniu recentemente com um grupo de artistas, entre eles os cantores Marisa Monte e Caetano Veloso, os atores Lázaro Ramos e Thiago Lacerda, a apresentadora Fernanda Lima e a atriz Fernanda Torres, além de políticos, como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ). Segundo a coluna, até o PT, partido que teve políticos importantes condenados por Barbosa no STF, sondou o juiz aposentado.
Aos interlocutores, ele pontuou que não tem “dinheiro nem ninguém atrás de mim com recursos”, o que dificultaria uma campanha presidencial. O magistrado também pontua que goza “dessa liberdade na sua plenitude”, de poder falar e fazer o que quiser, o que torna ele mesmo “o maior obstáculo à ideia”. No entanto, ao admitir a possibilidade há quinze dias, deixou claro que se considera alguém “um cidadão brasileiro, um cidadão pleno, há três anos livre das amarras de cargos públicos”.
Sobre a questão racial, no entanto, ele pode estar enganado. Segundo o Museu Afro Brasil, ligado à Secretaria de Cultura de São Paulo, o país já teve um presidente negro: Nilo Peçanha, que era vice-presidente e assumiu o cargo em 1909, após a morte de Afonso Pena. De acordo com o material do museu, Peçanha governou até o fim do mandato, por dezessete meses, tendo como lema de governo a expressão “Paz e Amor”.
Fonte: veja abril
Há cerca de quinze dias, o ex-magistrado, que ganhou repercussão nacional ao ser o relator do julgamento do Mensalão, em 2012, admitiu que a decisão de se filiar a um partido e articular uma candidatura estava na “esfera de deliberação”. Ele declarou que já havia conversado sobre a questão com “líderes de dois ou três partidos políticos”, citando a ex-ministra Marina Silva (Rede), outra possível candidata, e o PSB, que teve Marina como candidata em 2014. O PSB foi o principal partido da base aliada do presidente Michel Temer (PMDB) a romper com o governo após a divulgação das delações premiadas do grupo JBS.
Apesar da hesitação, a jornalista informa que Joaquim Barbosa se reuniu recentemente com um grupo de artistas, entre eles os cantores Marisa Monte e Caetano Veloso, os atores Lázaro Ramos e Thiago Lacerda, a apresentadora Fernanda Lima e a atriz Fernanda Torres, além de políticos, como o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e o deputado Alessandro Molon (Rede-RJ). Segundo a coluna, até o PT, partido que teve políticos importantes condenados por Barbosa no STF, sondou o juiz aposentado.
Aos interlocutores, ele pontuou que não tem “dinheiro nem ninguém atrás de mim com recursos”, o que dificultaria uma campanha presidencial. O magistrado também pontua que goza “dessa liberdade na sua plenitude”, de poder falar e fazer o que quiser, o que torna ele mesmo “o maior obstáculo à ideia”. No entanto, ao admitir a possibilidade há quinze dias, deixou claro que se considera alguém “um cidadão brasileiro, um cidadão pleno, há três anos livre das amarras de cargos públicos”.
Sobre a questão racial, no entanto, ele pode estar enganado. Segundo o Museu Afro Brasil, ligado à Secretaria de Cultura de São Paulo, o país já teve um presidente negro: Nilo Peçanha, que era vice-presidente e assumiu o cargo em 1909, após a morte de Afonso Pena. De acordo com o material do museu, Peçanha governou até o fim do mandato, por dezessete meses, tendo como lema de governo a expressão “Paz e Amor”.
Fonte: veja abril