goo.gl/MlH3L8 | A policial civil afastada, Núzia Santos de Aquino, foi condenada na última sexta-feira (9), pela Justiça da Vara Cível, por proferir ofensas racistas contra um segurança de uma loja do Shopping Barra, em Salvador. A ré terá de pagar indenização por danos morais, constrangimento e injúria racial no valor de R$ 8 mil. O caso aconteceu em setembro de 2015.
Um outro processo sobre o mesmo caso está correndo na Vara Criminal e pode terminar em prisão. O G1 não conseguiu contato com a defesa da policial.
O advogado que defendeu o segurança Júlio César Sacramento Uzeda na ação considera a indenização muito baixa e disse ao G1 que vai recorrer. "As partes ainda não foram notificadas da sentença, mas adianto que vamos recorrer para conseguir um valor mais alto", afirmou.
A vítima explicou o que ocorreu na noite de 29 de setembro de 2015:
Testemunhas assistiram a cena e uma multidão logo se aglomerou no local. A mulher se escondeu no provador da loja sob gritos de "racista".
Aquino ficou presa na corregedoria da Polícia Civil e foi liberada após pagamento de fiança. A acusada estava afastada da polícia desde 2008 devido a problemas psicológicos.
Fonte: noticiasaominuto
Um outro processo sobre o mesmo caso está correndo na Vara Criminal e pode terminar em prisão. O G1 não conseguiu contato com a defesa da policial.
O advogado que defendeu o segurança Júlio César Sacramento Uzeda na ação considera a indenização muito baixa e disse ao G1 que vai recorrer. "As partes ainda não foram notificadas da sentença, mas adianto que vamos recorrer para conseguir um valor mais alto", afirmou.
A vítima explicou o que ocorreu na noite de 29 de setembro de 2015:
Eu estava para passar o plantão, quando ela teve um problema na loja. Eu fui averiguar o fato, ela não gostou da minha presença, e falou que não precisava de segurança, que ela era policial civil. Eu respondi que estava apenas fazendo meu trabalho, e então ela me chamou de macaco e bateu no peito, fazendo uma imitação de macaco.O segurança chamou a Polícia Militar imediatamente. "Apenas disse a ela que a lei que assiste ela iria me assistir e que ela seria penalizada", contou ele. "Por dentro a gente se sente ofendido, humilhado. Foi a primeira e única vez que isso aconteceu comigo", completou.
Testemunhas assistiram a cena e uma multidão logo se aglomerou no local. A mulher se escondeu no provador da loja sob gritos de "racista".
Aquino ficou presa na corregedoria da Polícia Civil e foi liberada após pagamento de fiança. A acusada estava afastada da polícia desde 2008 devido a problemas psicológicos.
Fonte: noticiasaominuto