goo.gl/1CfRmM | O prefeito da cidade de Coivaras, distante 68 quilômetros de Teresina, pediu ajuda à Secretaria Estadual de Segurança Pública para que o órgão investigue um caso de “vingança pornô” no município.
Pelo menos seis moradoras da cidade tiveram fotos e vídeos íntimos vazados em grupos de Whatsapp. “Tomei conhecimento do fato nesta semana e pedi ao secretário Fábio Abreu que investigasse o caso”, contou o prefeito Marcelino Almeida ao Cidadeverde.com.
O secretário designou uma autoridade policial para investigar a denúncia. O prefeito também ofereceu assistência jurídica às vítimas. As mulheres estariam com medo de sair de casa e receio que as imagens sejam compartilhadas mais vezes.
“Estas pessoas são da nossa comunidade e estão sem saber o que fazer. Não falei com nenhuma diretamente, mas fiquei sabendo do caso e busquei ajuda da secretaria de Segurança”, ressalta o prefeito.
O caso será investigado pela Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes de Alta Tecnologia (Dercart¬). O delegado Daniel Pires informou que, por enquanto, não recebeu as denúncias, mas vai apurá-las.
O delegado destaca que, atualmente, a delegacia abriu cerca de 88 processos investigatórios envolvendo crimes virtuais. 40 deste são de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e quatro são de crimes semelhantes ao caso que está acontecendo em Coivaras.
Segundo Daniel Pires, 90% dos casos de vazamento de conteúdo íntimo envolve mulheres. A recomendação inicial da polícia é para que as pessoas evitem fazer gravações íntimas.
“As pessoas tem um relacionamento e confiam nos parceiros. Porém nenhum relacionamento é eterno e, após o fim, pode haver vingança. E os agressores estão usando vídeos íntimos”, alerta o delegado.
A vingança pornô tem tipificações penais diferentes. O delegado cita que, quando a pessoa divulga apenas fotografia é diferente de quando ela usa fotos e vídeos para extorquir a vítima. A extorsão pode levar dez anos de prisão.
“Orientação que temos é pedir para não gravar, evitar gravação íntima. Se você não grava, não vai cair na rede. Se a pessoa está sendo ameaçada, é preciso que denuncie ao aplicativo ou procure a delegacia”, orienta o delegado.
Por Izabella Pimentel e Yala Sena
Fonte: cidadeverde
Pelo menos seis moradoras da cidade tiveram fotos e vídeos íntimos vazados em grupos de Whatsapp. “Tomei conhecimento do fato nesta semana e pedi ao secretário Fábio Abreu que investigasse o caso”, contou o prefeito Marcelino Almeida ao Cidadeverde.com.
O secretário designou uma autoridade policial para investigar a denúncia. O prefeito também ofereceu assistência jurídica às vítimas. As mulheres estariam com medo de sair de casa e receio que as imagens sejam compartilhadas mais vezes.
“Estas pessoas são da nossa comunidade e estão sem saber o que fazer. Não falei com nenhuma diretamente, mas fiquei sabendo do caso e busquei ajuda da secretaria de Segurança”, ressalta o prefeito.
O caso será investigado pela Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes de Alta Tecnologia (Dercart¬). O delegado Daniel Pires informou que, por enquanto, não recebeu as denúncias, mas vai apurá-las.
O delegado destaca que, atualmente, a delegacia abriu cerca de 88 processos investigatórios envolvendo crimes virtuais. 40 deste são de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e quatro são de crimes semelhantes ao caso que está acontecendo em Coivaras.
Segundo Daniel Pires, 90% dos casos de vazamento de conteúdo íntimo envolve mulheres. A recomendação inicial da polícia é para que as pessoas evitem fazer gravações íntimas.
“As pessoas tem um relacionamento e confiam nos parceiros. Porém nenhum relacionamento é eterno e, após o fim, pode haver vingança. E os agressores estão usando vídeos íntimos”, alerta o delegado.
A vingança pornô tem tipificações penais diferentes. O delegado cita que, quando a pessoa divulga apenas fotografia é diferente de quando ela usa fotos e vídeos para extorquir a vítima. A extorsão pode levar dez anos de prisão.
“Orientação que temos é pedir para não gravar, evitar gravação íntima. Se você não grava, não vai cair na rede. Se a pessoa está sendo ameaçada, é preciso que denuncie ao aplicativo ou procure a delegacia”, orienta o delegado.
Por Izabella Pimentel e Yala Sena
Fonte: cidadeverde