goo.gl/w1tbac | O advogado Mário Ribeiro de Sá, de 71 anos - que, com a esposa, foi feito refém de bandidos por mais de 10 horas, em Cuiabá -, afirmou, nesta terça-feira (25), que a sociedade precisa rever a abordagem dos direitos humanos.
Para ele, o modo como está sendo discutida a questão faz com que os criminosos se sintam no "direito" de cometer crimes.
“A única coisa que eu posso falar é que a sociedade brasileira tem que refletir sobre duas questões de extrema importância e que eu vivi nessas 11 horas como refém. A primeira: a questão dos direitos humanos, como ela é abordada. Não é que eu seja contra os Direitos Humanos, mas a abordagem está errada: os bandidos estão entendendo que têm o direito de fazer o que eles fizeram comigo. Isso ficou muito claro nessas 11 horas em que eu fiquei refém deles. Eles acham que conquistaram o direito de fazer o que fizeram”, disse.
“E a segunda questão é pensar numa política de Segurança Pública de curto, médio e longo prazos, mas política pública mesmo, não uma política do Governo A, B, C. Uma política pública que siga um traçado. Lógico que, de vez em quando, tem que fazer algumas alterações, mas, na essência, ela segue a mesma”, afirmou.
O sequestro ocorreu na última sexta-feira (21), na casa do casal, localizada no Bairro Jardim Tropical, na região do Coxipó, em Cuiabá.
Questionado sobre os momentos de terror pelos quais passou nas mãos dos assaltantes, o advogado preferiu não entrar em detalhes. "Essa questão pessoal, eu prefiro não comentar",disse.
Mário de Sá agradeceu o trabalho dos policiais envolvidos na operação que libertou o casal e prendeu os dois bandidos e disse que, agora, espera que a Justiça seja feita.
“Quero ressaltar que a Polícia agiu de uma maneira extremamente competente. Mas eu acho que falta uma política de Segurança Pública, uma política de Estado. Eu acho que a sociedade tem que começar a fazer reflexões sobre os Direitos Humanos e Segurança", completou o advogado.
Após entrarem na residência, eles usaram uma faca encontrada na cozinha para render o casal.
Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) foram acionados e tentaram negociar a soltura do casal e, consequentemente, a rendição dos assaltantes.
Durante a negociação, os criminosos fizeram algumas exigências aos policiais.
Eles pediram cigarros, a presença de advogado e que as viaturas da Polícia que estavam em frente à residência saíssem do local para que pudessem fugir.
Por volta de 14h, os criminosos se entregaram.
Os assaltantes Renato de Miranda, 30 anos, e Odair de Castro, de 26 anos vão responder por tentativa de roubo com restrição de liberdade da vítima, dano material e desacato.
Por Thaiza Assunção
Fonte: Midia News
Para ele, o modo como está sendo discutida a questão faz com que os criminosos se sintam no "direito" de cometer crimes.
“A única coisa que eu posso falar é que a sociedade brasileira tem que refletir sobre duas questões de extrema importância e que eu vivi nessas 11 horas como refém. A primeira: a questão dos direitos humanos, como ela é abordada. Não é que eu seja contra os Direitos Humanos, mas a abordagem está errada: os bandidos estão entendendo que têm o direito de fazer o que eles fizeram comigo. Isso ficou muito claro nessas 11 horas em que eu fiquei refém deles. Eles acham que conquistaram o direito de fazer o que fizeram”, disse.
“E a segunda questão é pensar numa política de Segurança Pública de curto, médio e longo prazos, mas política pública mesmo, não uma política do Governo A, B, C. Uma política pública que siga um traçado. Lógico que, de vez em quando, tem que fazer algumas alterações, mas, na essência, ela segue a mesma”, afirmou.
O sequestro ocorreu na última sexta-feira (21), na casa do casal, localizada no Bairro Jardim Tropical, na região do Coxipó, em Cuiabá.
Questionado sobre os momentos de terror pelos quais passou nas mãos dos assaltantes, o advogado preferiu não entrar em detalhes. "Essa questão pessoal, eu prefiro não comentar",disse.
Mário de Sá agradeceu o trabalho dos policiais envolvidos na operação que libertou o casal e prendeu os dois bandidos e disse que, agora, espera que a Justiça seja feita.
“Quero ressaltar que a Polícia agiu de uma maneira extremamente competente. Mas eu acho que falta uma política de Segurança Pública, uma política de Estado. Eu acho que a sociedade tem que começar a fazer reflexões sobre os Direitos Humanos e Segurança", completou o advogado.
O sequestro
Conforme a Polícia Militar, os criminosos invadiram a casa dos advogados por volta de 4h da sexta-feira (21).Após entrarem na residência, eles usaram uma faca encontrada na cozinha para render o casal.
Policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e da Rondas Ostensivas Tático Móvel (Rotam) foram acionados e tentaram negociar a soltura do casal e, consequentemente, a rendição dos assaltantes.
Durante a negociação, os criminosos fizeram algumas exigências aos policiais.
Eles pediram cigarros, a presença de advogado e que as viaturas da Polícia que estavam em frente à residência saíssem do local para que pudessem fugir.
Por volta de 14h, os criminosos se entregaram.
Os assaltantes Renato de Miranda, 30 anos, e Odair de Castro, de 26 anos vão responder por tentativa de roubo com restrição de liberdade da vítima, dano material e desacato.
Por Thaiza Assunção
Fonte: Midia News