goo.gl/93cGrB | O comandante da Polícia Militar, coronel Wolney Dias Ferreira, disse, nesta quarta-feira, que quer mudança na lei penal para que criminosos que matem policiais militares possam ser condenados à prisão perpétua. Bastante emocionado, o militar acompanhou o sepultamento do corpo do soldado Thiago Marzula, de 30 anos, no cemitério Parque Nicteroy, em São Gonçalo, onde o PM trabalhava.
— Quem atenta contra a vida de um policial atenta contra o Estado. Isso é um ato de terrorismo e eu defendo penas muito severas. Sinceramente, acho que para esse tipo de crime deveria ser prisão perpétua. Acho que a nossa legislação tem que ser revista. Tem que ser dado um peso muito maior a quem pratica crimes contra um policial, contra quem tira vida de alguém. Imagine se for um menor de idade. Não vai ficar nem preso. E é isso o que a sociedade quer? Nós estamos terminando o nosso sangue diariamente, atingindo o solo desse estado em defesa da sociedade, que precisa saber que também é responsabilidade dela — frisou comandante da PM.
Na foto, a mãe de Thiago, Rosemery (ao centro, blusa bege), sendo consolada. Um PM observa o sepultamento Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Ao lado de aproximadamente 300 pessoas, entre PMs, parentes e amigos inconsoláveis, Wolney Dias disse que já não suporta ter que enterrar policiais.
— Eu me sinto muito mal. É como se eu perdesse um filho cada vez que morre um comandado. É muito duro porque vai junto com esse filho uma parte minha. Esse é o meu pior pesadelo. A sociedade tem que entender que a polícia é a última linha entre a ordem e o caos. Nós somos os defensores da liberdade que permite a nossa sociedade viver e ter o seus direitos. Isso não pode ser aceito como uma coisa normal — afirmou.
O comandante da PM também lamentou a falta de recursos para repor o quadro de evasão de policiais militares. Segundo ele, nos últimos dois anos cerca de 2000 policiais militares deixaram a corporação. E 4000 estão à espera de serem incorporados.
— Temos uma perda anual de 1200 a 1300 homens. Nos últimos dois anos foram 2000 PMs. Seja por falecimento, passagem para a inatividade ou incapacidade física. E hoje eu não tenho reposição. Em razão da crise eu não posso incorporar policiais militares — lamentou.
Durante o velório, o pai do policial ficou emocionado .
—Levanta, Thiago, acorda, meu filho — gritou, momentos antes do sepultamento.
Thiago Marzola de Abreu, foi morto com tiro na cabeça, na segunda-feira, durante patrulhamento na Favela da Tida, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Cerca de cem pessoas, a maioria policias, acompanharam o enterro.
O soldado Thiago foi o 89º PM a morrer este ano. Ele deixou um filho com apenas dois meses de idade.
Fonte: extra globo
— Quem atenta contra a vida de um policial atenta contra o Estado. Isso é um ato de terrorismo e eu defendo penas muito severas. Sinceramente, acho que para esse tipo de crime deveria ser prisão perpétua. Acho que a nossa legislação tem que ser revista. Tem que ser dado um peso muito maior a quem pratica crimes contra um policial, contra quem tira vida de alguém. Imagine se for um menor de idade. Não vai ficar nem preso. E é isso o que a sociedade quer? Nós estamos terminando o nosso sangue diariamente, atingindo o solo desse estado em defesa da sociedade, que precisa saber que também é responsabilidade dela — frisou comandante da PM.
Na foto, a mãe de Thiago, Rosemery (ao centro, blusa bege), sendo consolada. Um PM observa o sepultamento Foto: Márcio Alves / Agência O Globo
Ao lado de aproximadamente 300 pessoas, entre PMs, parentes e amigos inconsoláveis, Wolney Dias disse que já não suporta ter que enterrar policiais.
— Eu me sinto muito mal. É como se eu perdesse um filho cada vez que morre um comandado. É muito duro porque vai junto com esse filho uma parte minha. Esse é o meu pior pesadelo. A sociedade tem que entender que a polícia é a última linha entre a ordem e o caos. Nós somos os defensores da liberdade que permite a nossa sociedade viver e ter o seus direitos. Isso não pode ser aceito como uma coisa normal — afirmou.
O comandante da PM também lamentou a falta de recursos para repor o quadro de evasão de policiais militares. Segundo ele, nos últimos dois anos cerca de 2000 policiais militares deixaram a corporação. E 4000 estão à espera de serem incorporados.
— Temos uma perda anual de 1200 a 1300 homens. Nos últimos dois anos foram 2000 PMs. Seja por falecimento, passagem para a inatividade ou incapacidade física. E hoje eu não tenho reposição. Em razão da crise eu não posso incorporar policiais militares — lamentou.
Durante o velório, o pai do policial ficou emocionado .
—Levanta, Thiago, acorda, meu filho — gritou, momentos antes do sepultamento.
Thiago Marzola de Abreu, foi morto com tiro na cabeça, na segunda-feira, durante patrulhamento na Favela da Tida, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Cerca de cem pessoas, a maioria policias, acompanharam o enterro.
O soldado Thiago foi o 89º PM a morrer este ano. Ele deixou um filho com apenas dois meses de idade.
Fonte: extra globo