goo.gl/vS5M6e | Noel Conway sofre de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença degenerativa que vai debilitá-lo até acabar com funções básicas de seu corpo, como a respiração. Seus médicos dizem que ele tem no máximo 18 meses de vida, e, para se poupar de um sofrimento inimaginável, este britânico de 67 anos quer escolher quando e como morrer. Para isso, Conway está lutando na Justiça para que o suicídio assistido seja permitido não apenas para ele, mas a todos em condições semelhantes. Nesta segunda-feira, a Suprema Corte avalia o apelo do paciente. Uma decisão deve ser tomada até esta quinta-feira.
No Reino Unido, o médico que ajudar um paciente a acabar com a sua vida pode pegar até 14 anos de prisão. Mas para o professor aposentado Conway, trata-se de um direito fundamental a qualquer pessoa. "É uma questão de se eu morro com ou sem sofrimento e nos meus próprios termos ou não", definiu, ressaltando que sua expectativa de vida agora varia entre seis e 18 meses, e seu quadro de saúde só tende a piorar.
"Eu não aceito o argumento de que se houvesse qualquer mudança na lei isso criaria uma forte pressão nos idosos para concordarem em ter um suicídio assistido para evitarem ser um fardo para a sociedade", afirmou Conway, diante das críticas que costuma receber por conta de sua escolha.
De acordo com ele, a alteração da lei seria uma maneira de proteger as pessoas vulneráveis, e de permitir as que estão lúcidas enquanto sofrem com uma doença terminal de controlar e administrar como querem morrer.
Conway explicou que a ideia de iniciar uma batalha judicial veio quando conheceu uma campanha da "Dignity in Dying" ("Dignidade para morrer", em tradução livre), que representa os interesses de adultos com doenças terminais no que tange sua qualidade de vida. No site da organização, o professor aposentado relata sua história.
Conway foi diagnosticado ELA em 2014, uma doença neurodegenerativa sem cura que faz com que o paciente perca, ao longo do tempo, os movimentos. A expectativa de vida varia entre dois e cinco anos. Como Conway começou a demonstrar os sintomas dois anos antes do diagnóstico, ele já está em seu quinto ano com a enfermidade. "Eu comecei a perder peso, sentir dor nas costas e uma cada vez maior dificuldade para andar", disse.
Atualmente, a doença avançou o bastante para que Conway não consiga mais falar e necessite de ajuda para tudo, desde ser levado da cama para a cadeira, até para se alimentar, tomar banho ou ir ao banheiro. Uma das dificuldades mais desafiadoras têm sido respirar com a ajuda de um aparelho durante 20 horas por dia. "Eu acredito que minha vida está no fim. Eu sei com certeza de que se eu parar de usar o aparelho, vou ter apenas algumas semanas de vida", frisou.
"Eu sempre tive muito interesse em política ao ser um membro do conselho municipal com 21 anos e um sindicalista ativo por boa parte da minha vida. Eu fui sortudo o bastante para ter um emprego recompensador e por vezes muito exigente. Desde 1976, segui carreira em educação", contou o professor de Estudos Gerais e Sociologia.
Site da instituição que apoia Conway recolheu assinaturas para levar à Suprema Corte e solicitou apoio da população - Dignity in Dying
Fonte: oglobo globo
No Reino Unido, o médico que ajudar um paciente a acabar com a sua vida pode pegar até 14 anos de prisão. Mas para o professor aposentado Conway, trata-se de um direito fundamental a qualquer pessoa. "É uma questão de se eu morro com ou sem sofrimento e nos meus próprios termos ou não", definiu, ressaltando que sua expectativa de vida agora varia entre seis e 18 meses, e seu quadro de saúde só tende a piorar.
"Eu não aceito o argumento de que se houvesse qualquer mudança na lei isso criaria uma forte pressão nos idosos para concordarem em ter um suicídio assistido para evitarem ser um fardo para a sociedade", afirmou Conway, diante das críticas que costuma receber por conta de sua escolha.
De acordo com ele, a alteração da lei seria uma maneira de proteger as pessoas vulneráveis, e de permitir as que estão lúcidas enquanto sofrem com uma doença terminal de controlar e administrar como querem morrer.
Conway explicou que a ideia de iniciar uma batalha judicial veio quando conheceu uma campanha da "Dignity in Dying" ("Dignidade para morrer", em tradução livre), que representa os interesses de adultos com doenças terminais no que tange sua qualidade de vida. No site da organização, o professor aposentado relata sua história.
Conway foi diagnosticado ELA em 2014, uma doença neurodegenerativa sem cura que faz com que o paciente perca, ao longo do tempo, os movimentos. A expectativa de vida varia entre dois e cinco anos. Como Conway começou a demonstrar os sintomas dois anos antes do diagnóstico, ele já está em seu quinto ano com a enfermidade. "Eu comecei a perder peso, sentir dor nas costas e uma cada vez maior dificuldade para andar", disse.
Atualmente, a doença avançou o bastante para que Conway não consiga mais falar e necessite de ajuda para tudo, desde ser levado da cama para a cadeira, até para se alimentar, tomar banho ou ir ao banheiro. Uma das dificuldades mais desafiadoras têm sido respirar com a ajuda de um aparelho durante 20 horas por dia. "Eu acredito que minha vida está no fim. Eu sei com certeza de que se eu parar de usar o aparelho, vou ter apenas algumas semanas de vida", frisou.
"Eu sempre tive muito interesse em política ao ser um membro do conselho municipal com 21 anos e um sindicalista ativo por boa parte da minha vida. Eu fui sortudo o bastante para ter um emprego recompensador e por vezes muito exigente. Desde 1976, segui carreira em educação", contou o professor de Estudos Gerais e Sociologia.
Site da instituição que apoia Conway recolheu assinaturas para levar à Suprema Corte e solicitou apoio da população - Dignity in Dying
Fonte: oglobo globo