goo.gl/TfzfCq | Brigas de família, divórcios, acidentes de trânsito e outros conflitos nem sempre precisam de um processo para serem resolvidos. Buscando solucionar casos como esses, uma juíza de Jundiaí (SP) ganhou um prêmio do Conselho Nacional de Justiça por desenvolver um trabalho em que até 90% deles acabam em acordo.
Os mediadores são profissionais que ajudam as pessoas a chegarem a um acordo amigável sem um advogado. Com a experiência de 10 anos em conciliação, a juíza Valeria Lagrasta - coordenadora do Centro de Solução de Conflitos - resolveu montar um guia prático. São mais 400 páginas. O trabalho venceu o prêmio de boas práticas do Conselho Nacional de Justiça.
Trabalho venceu o prêmio de boas práticas do Conselho Nacional de Justiça (Foto: TV TEM/Reprodução)
Valeria é juíza da família e responsável pelos dois núcleos de conciliação em Jundiaí. Ela fala que a cartilha tem o passo a passo de uma sessão judicial, os documentos prontos para acelerar os acordos em qualquer parte do país.
"Com essas técnicas, ele faz com que as pessoas voltem a conversar. Uma vai entender qual é a posição do outro, se colocar no lugar do outro e, com isso, elas voltam a dialogar e conseguem descobrir qual é a causa desse conflito. Por quê elas chegaram naquele ponto de não conseguir olhar na cara uma da outra, voltam a conversar e chegam a uma solução boa para ambas", afirma.
Valeria Lagrasta é coordenadora do Centro de Solução de Conflitos de Jundiaí (Foto: TV TEM/Reprodução)
"Até consegui um advogado público, mas pode ser que demorasse um pouco mais. Bem mais do que a forma amigável como foi, ambas as partes sem advogado", diz Halisson.
São cerca de 700 processos por mês e, mesmo quando a reclamação acaba na Justiça, também dá para fazer acordo, desde que as partes aceitem. Já casos que envolvem cobranças e discussão de patrimônio, o índice de acordo chega a 20%.
"A conciliação acho que ela dá a oportunidade de as pessoas manifestarem, às vezes, o seu sentimento, as mágoas que ficaram de um divórcio, por exemplo. Naquele momento, elas conseguem conversar, se olhar, coisa que elas não estavam conseguindo fazer em casa", diz a advogada Denise Beraldi.
Casos mais comuns são os que envolvem família e 90% acabam em acordo (Foto: TV TEM/Reprodução)
Fonte: g1 globo
Os mediadores são profissionais que ajudam as pessoas a chegarem a um acordo amigável sem um advogado. Com a experiência de 10 anos em conciliação, a juíza Valeria Lagrasta - coordenadora do Centro de Solução de Conflitos - resolveu montar um guia prático. São mais 400 páginas. O trabalho venceu o prêmio de boas práticas do Conselho Nacional de Justiça.
Trabalho venceu o prêmio de boas práticas do Conselho Nacional de Justiça (Foto: TV TEM/Reprodução)
Valeria é juíza da família e responsável pelos dois núcleos de conciliação em Jundiaí. Ela fala que a cartilha tem o passo a passo de uma sessão judicial, os documentos prontos para acelerar os acordos em qualquer parte do país.
"Com essas técnicas, ele faz com que as pessoas voltem a conversar. Uma vai entender qual é a posição do outro, se colocar no lugar do outro e, com isso, elas voltam a dialogar e conseguem descobrir qual é a causa desse conflito. Por quê elas chegaram naquele ponto de não conseguir olhar na cara uma da outra, voltam a conversar e chegam a uma solução boa para ambas", afirma.
Valeria Lagrasta é coordenadora do Centro de Solução de Conflitos de Jundiaí (Foto: TV TEM/Reprodução)
'Casos de família'
Os casos mais comuns são os que envolvem família, mas quase a totalidade é resolvida nas sessões de conciliação. É o caso do mecânico de caminhões Halisson Rossini. Separado há dois anos, ele e a ex-mulher queriam acertar as visitas e a pensão alimentícia do filho, de 5 anos. A conciliação demorou uma hora."Até consegui um advogado público, mas pode ser que demorasse um pouco mais. Bem mais do que a forma amigável como foi, ambas as partes sem advogado", diz Halisson.
Índices de acordo
Já as brigas entre vizinhos e acidentes de trânsito, que alguém reclama do prejuízo, o índice de acordo chega a quase 60%. Estes casos não viram processos na Justiça e reduzem em 34% as ações no fórum.São cerca de 700 processos por mês e, mesmo quando a reclamação acaba na Justiça, também dá para fazer acordo, desde que as partes aceitem. Já casos que envolvem cobranças e discussão de patrimônio, o índice de acordo chega a 20%.
"A conciliação acho que ela dá a oportunidade de as pessoas manifestarem, às vezes, o seu sentimento, as mágoas que ficaram de um divórcio, por exemplo. Naquele momento, elas conseguem conversar, se olhar, coisa que elas não estavam conseguindo fazer em casa", diz a advogada Denise Beraldi.
Casos mais comuns são os que envolvem família e 90% acabam em acordo (Foto: TV TEM/Reprodução)
Fonte: g1 globo