A Justiça decretou a prisão da advogada Júlia Voltolini Caparroz pelos crimes de uso de documento falso e patrocínio infiel. A advogada é apontada pela Justiça como a maior fraudadora no Estado contra a Justiça Especial.
O advogado de defesa de Júlia disse que ela está respondendo a todos os processos marcando presença nas audiências, mas que, nesse caso, a ação corria sob segredo e ela não foi notificada pela Justiça. O advogado também está tentando revogar o pedido de prisão.
O mandado de prisão já está na mão da Polícia Civil de Santa Fé do Sul (SP). A advogada mora no Rio Grande do Norte, e a polícia da região vai repassar a ordem para a polícia potiguar, por uma carta precatória.
Segundos os processos, a advogada usava nome de várias pessoas que nem a conheciam para entrar com ações de indenização por danos morais. As indenizações normalmente são inferiores a R$ 20 mil, por isso os processos vão para a Justiça Especial, conhecida também como “pequenas causas”.
Neste tipo de tribunal, o autor da ação normalmente não precisa comparecer às audiências, somente o advogado. Depois que ganhava as ações, a advogada não repassava o dinheiro para os verdadeiros donos. Na Polícia Civil mais de 100 inquéritos investigam a participação dela nesse esquema.
O Ministério Público de Rio Preto entrou na Justiça contra outros advogados pelo mesmo tipo de conduta, que estão respondendo formação de quadrilha, fraude processual, estelionato e apropriação indébita.
Advogada é apontada pela Justiça como a maior fraudadora no Estado contra a Justiça Especial (Foto: Reprodução/TV TEM)
Fonte: g1 globo
O advogado de defesa de Júlia disse que ela está respondendo a todos os processos marcando presença nas audiências, mas que, nesse caso, a ação corria sob segredo e ela não foi notificada pela Justiça. O advogado também está tentando revogar o pedido de prisão.
O mandado de prisão já está na mão da Polícia Civil de Santa Fé do Sul (SP). A advogada mora no Rio Grande do Norte, e a polícia da região vai repassar a ordem para a polícia potiguar, por uma carta precatória.
Segundos os processos, a advogada usava nome de várias pessoas que nem a conheciam para entrar com ações de indenização por danos morais. As indenizações normalmente são inferiores a R$ 20 mil, por isso os processos vão para a Justiça Especial, conhecida também como “pequenas causas”.
Neste tipo de tribunal, o autor da ação normalmente não precisa comparecer às audiências, somente o advogado. Depois que ganhava as ações, a advogada não repassava o dinheiro para os verdadeiros donos. Na Polícia Civil mais de 100 inquéritos investigam a participação dela nesse esquema.
O Ministério Público de Rio Preto entrou na Justiça contra outros advogados pelo mesmo tipo de conduta, que estão respondendo formação de quadrilha, fraude processual, estelionato e apropriação indébita.
Advogada é apontada pela Justiça como a maior fraudadora no Estado contra a Justiça Especial (Foto: Reprodução/TV TEM)
Fonte: g1 globo