goo.gl/AKg9KZ | Uma mulher foi condenada por homicídio em um caso inusitado nos Estados Unidos, conforme a Justiça americana informou nesta quinta-feira. O crime foi aparentemente testemunhado pelo pagagaio da vítima, Bud, que repete a frase "Não atire, p*!", imitando sua voz.
Martin Duran, de 46 anos, foi morto ao ser baleado com cinco tiros na casa em que morava com a mulher, no estado de Michigan, em maio de 2015. Glenna Duram, de 49 anos, havia ficado ferida na cabeça, mas sobreviveu. Ela negou o crime quando o inquérito foi instaurado.
O júri chegou a levar oito horas para elaborar a decisão que a considerou culpada pela morte de Martin. A setença sairá no dia 28 de agosto e deve indicar prisão perpétua.
O "testemunho" do papagaio não foi usado durante o processo judicial. Mas, segundo a emissora britânica BBC, os pais da vítima afirmaram que aceitaram a possibilidade de o papagaio ter escutado o casal discutir e que, por isso, passou a repetir as últimas palavras do dono.
"Eu pessoalmente acho que ele estava lá, se lembra do que houve e fica dizendo isso", havia dito o pai de Matin, pouco depois do crime, à mídia local. Lillian completou a fala dele dizendo: "Aquela ave pega tudo, qualquer coisa, e acabou ficando com a boca suja". Ela se referiu ao palavrão que o papagaio diz.
Um promotor no estado de Michigan inicialmente considerava que os sons emitidos pela ave pudessem ser usadas como evidência no caso do assassitado de Martin, mas depois abandonou a ideia. Ele justificou que não era provável chamar o papagaio para testemunhar perante o júri.
Papagaio repetia "Não atire!" e ajudou a elucidar crime - MIKE LOVETT / AFP/Getty Images
O advogado de defesa, Mark Miller, disse que considera apelar o veredicto.
"Obviamente nós respeitamos a decisão do júri, esse é nosso sistema legal", afirmou. "Não é o resultado que queríamos, mas respeitamos a decisão do júri", contou à emissora americana.
A ex-mulher da vítima, Christina Keller, disse que o papagaio repetia frequentemente a frase "Não atire, p*!", enquanto imitava a voz de Martin. Ela cuidou da ave após a morte dele.
"Eu fico magoada que ambas famílias precisaram passar por isso, porque nós costumávamos ser próximos e acampávamos juntos", disse a mãe de Martin, Lillian Duram, à "FOX News".
"Dois anos é muito tempo para esperar pela Justiça. Se sentar lá (no tribunal) e vê-la sem expressar emoções ao olhar para as fotos (do crime), meio que machuca também", acrescentou.
Martin Duran, de 46 anos, foi morto ao ser baleado com cinco tiros na casa em que morava com a mulher, no estado de Michigan, em maio de 2015. Glenna Duram, de 49 anos, havia ficado ferida na cabeça, mas sobreviveu. Ela negou o crime quando o inquérito foi instaurado.
O júri chegou a levar oito horas para elaborar a decisão que a considerou culpada pela morte de Martin. A setença sairá no dia 28 de agosto e deve indicar prisão perpétua.
O "testemunho" do papagaio não foi usado durante o processo judicial. Mas, segundo a emissora britânica BBC, os pais da vítima afirmaram que aceitaram a possibilidade de o papagaio ter escutado o casal discutir e que, por isso, passou a repetir as últimas palavras do dono.
"Eu pessoalmente acho que ele estava lá, se lembra do que houve e fica dizendo isso", havia dito o pai de Matin, pouco depois do crime, à mídia local. Lillian completou a fala dele dizendo: "Aquela ave pega tudo, qualquer coisa, e acabou ficando com a boca suja". Ela se referiu ao palavrão que o papagaio diz.
Um promotor no estado de Michigan inicialmente considerava que os sons emitidos pela ave pudessem ser usadas como evidência no caso do assassitado de Martin, mas depois abandonou a ideia. Ele justificou que não era provável chamar o papagaio para testemunhar perante o júri.
Papagaio repetia "Não atire!" e ajudou a elucidar crime - MIKE LOVETT / AFP/Getty Images
O advogado de defesa, Mark Miller, disse que considera apelar o veredicto.
"Obviamente nós respeitamos a decisão do júri, esse é nosso sistema legal", afirmou. "Não é o resultado que queríamos, mas respeitamos a decisão do júri", contou à emissora americana.
A ex-mulher da vítima, Christina Keller, disse que o papagaio repetia frequentemente a frase "Não atire, p*!", enquanto imitava a voz de Martin. Ela cuidou da ave após a morte dele.
"Eu fico magoada que ambas famílias precisaram passar por isso, porque nós costumávamos ser próximos e acampávamos juntos", disse a mãe de Martin, Lillian Duram, à "FOX News".
"Dois anos é muito tempo para esperar pela Justiça. Se sentar lá (no tribunal) e vê-la sem expressar emoções ao olhar para as fotos (do crime), meio que machuca também", acrescentou.
Fonte: oglobo.globo.com