goo.gl/J7K4xr | Ao cumprir um dos seus vários mandados separados para o dia, a oficial de Justiça Aryela Oliveira pensou que voltaria para a Vara do Trabalho de Nova Mutum, onde atua, com pelo menos um sem conseguir cumprir. Ao chegar à sede de uma transportadora da cidade, ela viu que o estabelecimento estava fechado. Mas como na fachada havia um telefone para contato, inclusive via aplicativo WhatsApp, resolveu ligar e perguntar se o proprietário aceitaria receber a intimação pelo aplicativo, o que foi aceito. Com a resposta positiva, deu-se a intimação.
O procedimento adotado pela oficial de justiça na última semana seguiu a recente decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que, em procedimento de controle administrativo, autorizou o uso do aplicativo para intimações em todo o Poder Judiciário, desde que haja a concordância da parte.
“Ele informou que o estabelecimento estava fechado por estar em viagem e só voltaria no final do mês”, conta Aryela sobre a ligação. “Como a audiência estava marcada para o próximo dia 24, e tendo em vista que tenho a obrigação de cumprir meus mandados com pelo mesmo cinco dias de antecedência, perguntei se aceitaria receber a intimação por WhatsApp e ele concordou”. Meia hora depois, o proprietário da empresa, que ainda estava na estrada, visualizou a mensagem e enviou a ciência de recebimento pelo próprio aplicativo.
Os detalhes do uso da ferramenta para intimação, uma das primeiras em Mato Grosso com base no novo entendimento do CNJ, foram informados na certidão da oficial, juntada posteriormente ao processo.
Mas essa não é a primeira vez que a Justiça do Trabalho no estado usa o aplicativo para notificar uma parte. Em 2015, o juiz Ivan Tessaro, titular da Vara do Trabalho de Lucas do Rio Verde, vizinha à Nova Mutum, determinou uma citação pelo aplicativo, como forma de dar efetividade a comunicação para um reclamado que, por trabalhar viajando, nunca era encontrado e nem havia certeza quanto ao seu endereço. Na ocasião, o aviso de leitura – simbolizado por dois tiques em azuis –havia sido lançado recentemente.
Entusiasta do uso da tecnologia, a oficial de Justiça de Nova Mutum acredita que o uso do aplicativo de mensagem deve facilitar muito a vida dos demais colegas de profissão. “Neste caso, foi na zona urbana, mas poderia ser na zona rural, situações em que, muitas vezes, precisamos dedicar um dia inteiro de trabalho para cumprir um único mandado”, pondera.
Em suas andanças pelo interior do estado, tanto agora como oficial da Vara de Nova Mutum como quando atuou pela unidade de Sapezal, onde estava lotada anteriormente, Aryela conta que sempre se deparou com fazendas distantes das cidades que já possuem não só o sinal de telefone, mas inclusive computador e acesso à internet. É neste sentido que o uso do WhatsApp traz benefícios para o judiciário, com a redução de custos e mesmo economia de tempo. “O avanço tecnológico é inevitável e, para nós oficiais de justiça, pode inclusive trazer mais qualidade de vida ao tornar o trabalho mais rápido e eficiente”, afirma.
Fonte: ambito-juridico
O procedimento adotado pela oficial de justiça na última semana seguiu a recente decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que, em procedimento de controle administrativo, autorizou o uso do aplicativo para intimações em todo o Poder Judiciário, desde que haja a concordância da parte.
“Ele informou que o estabelecimento estava fechado por estar em viagem e só voltaria no final do mês”, conta Aryela sobre a ligação. “Como a audiência estava marcada para o próximo dia 24, e tendo em vista que tenho a obrigação de cumprir meus mandados com pelo mesmo cinco dias de antecedência, perguntei se aceitaria receber a intimação por WhatsApp e ele concordou”. Meia hora depois, o proprietário da empresa, que ainda estava na estrada, visualizou a mensagem e enviou a ciência de recebimento pelo próprio aplicativo.
Os detalhes do uso da ferramenta para intimação, uma das primeiras em Mato Grosso com base no novo entendimento do CNJ, foram informados na certidão da oficial, juntada posteriormente ao processo.
Mas essa não é a primeira vez que a Justiça do Trabalho no estado usa o aplicativo para notificar uma parte. Em 2015, o juiz Ivan Tessaro, titular da Vara do Trabalho de Lucas do Rio Verde, vizinha à Nova Mutum, determinou uma citação pelo aplicativo, como forma de dar efetividade a comunicação para um reclamado que, por trabalhar viajando, nunca era encontrado e nem havia certeza quanto ao seu endereço. Na ocasião, o aviso de leitura – simbolizado por dois tiques em azuis –havia sido lançado recentemente.
Entusiasta do uso da tecnologia, a oficial de Justiça de Nova Mutum acredita que o uso do aplicativo de mensagem deve facilitar muito a vida dos demais colegas de profissão. “Neste caso, foi na zona urbana, mas poderia ser na zona rural, situações em que, muitas vezes, precisamos dedicar um dia inteiro de trabalho para cumprir um único mandado”, pondera.
Em suas andanças pelo interior do estado, tanto agora como oficial da Vara de Nova Mutum como quando atuou pela unidade de Sapezal, onde estava lotada anteriormente, Aryela conta que sempre se deparou com fazendas distantes das cidades que já possuem não só o sinal de telefone, mas inclusive computador e acesso à internet. É neste sentido que o uso do WhatsApp traz benefícios para o judiciário, com a redução de custos e mesmo economia de tempo. “O avanço tecnológico é inevitável e, para nós oficiais de justiça, pode inclusive trazer mais qualidade de vida ao tornar o trabalho mais rápido e eficiente”, afirma.
Fonte: ambito-juridico