goo.gl/AhDq3u | As atitudes do juiz Frank Caprio, de 80 anos, em um tribunal na cidade de Providence, em Rhode Island, nos Estados Unidos, viralizaram nas redes sociais devido ao seu humor e compaixão. Os vídeos de suas decisões acumulam centenas de milhões de visualizações.
Um dos vídeos mais compartilhados já foi visto, aproximadamente, 170 milhões de vezes no Facebook e tem legendas em nove idiomas, incluindo o português. Essa situação mostra uma mulher que acumulou multas no valor de 400 dólares (cerca de R$ 1,2 mil). Ela desmoronou diante dele, descrevendo como tentou reconstruir sua vida depois que seu filho fora esfaqueado até a morte.
"Eu estou passando por um momento difícil, meritíssimo", ela contou ao juiz com lágrimas nos olhos, enquanto Caprio ouvia atentamente.
"Eu não acho que alguém jamais quis experimentar isso em suas vidas", respondeu o juiz.
"É o pior sentimento do mundo. Eu me sinto vazia e perdida", completou a mulher.
Caprio decidiu, então, excluir as multas.
Ele contou que aprendeu a ter compaixão com seu pai, um imigrante italiano vendedor de frutas e de leite que pagava as contas de clientes que não podiam arcar com as despesas. Isso acontecia mesmo com sua própria família vivendo em um apartamento sem água quente e com poucos recursos.
"Eu apenas faço o que meu pai me ensinou", disse ele. "Eu sigo seus conselhos, e isso ressoou no mundo", completou o magistrado.
O juiz acredita que se tornou um viral na internet porque as pessoas perderam a fé no governo e estão acostumadas a instituições que respondem com dureza, independentemente das circunstâncias pessoais.
"Eu acho que eu deveria levar em conta se alguém está doente, se sua mãe morreu e se a pessoas tem filhos que passam fome. Eu não tenho uma lâmina de metal debaixo do meu manto. Eu tenho um coração debaixo da minha beca", disse.
O magistrado ensinou História em uma escola para sobreviver enquanto estudava Direito à noite. Depois de trabalhar como advogado, ele se tornou um juiz que atuava em um turno parcial na corte municipal, em 1985. Alguns anos mais tarde, seu irmão Joe começou a gravar as sessões no tribunal e criou uma página no Facebook — chamada de "Caught in Providence" (Pego em Providence, em tradução livre) — onde posta os vídeos.
As pessoas que vão ao tribunal têm a opção de não serem gravadas. Mas a maioria não se importa, como Judy Barros, que assistia aos vídeos havia anos e duas vezes compareceu perante o juiz.
"Se você tem um problema, ele ouve", ela disse pouco depois de ele ter descartado uma multa por estacionamento em uma área onde era proibido parar, mesmo que houvesse uma sinalização de vaga para deficientes.
Fonte: extra.globo.com
Um dos vídeos mais compartilhados já foi visto, aproximadamente, 170 milhões de vezes no Facebook e tem legendas em nove idiomas, incluindo o português. Essa situação mostra uma mulher que acumulou multas no valor de 400 dólares (cerca de R$ 1,2 mil). Ela desmoronou diante dele, descrevendo como tentou reconstruir sua vida depois que seu filho fora esfaqueado até a morte.
"Eu estou passando por um momento difícil, meritíssimo", ela contou ao juiz com lágrimas nos olhos, enquanto Caprio ouvia atentamente.
"Eu não acho que alguém jamais quis experimentar isso em suas vidas", respondeu o juiz.
"É o pior sentimento do mundo. Eu me sinto vazia e perdida", completou a mulher.
Caprio decidiu, então, excluir as multas.
Ele contou que aprendeu a ter compaixão com seu pai, um imigrante italiano vendedor de frutas e de leite que pagava as contas de clientes que não podiam arcar com as despesas. Isso acontecia mesmo com sua própria família vivendo em um apartamento sem água quente e com poucos recursos.
"Eu apenas faço o que meu pai me ensinou", disse ele. "Eu sigo seus conselhos, e isso ressoou no mundo", completou o magistrado.
O juiz acredita que se tornou um viral na internet porque as pessoas perderam a fé no governo e estão acostumadas a instituições que respondem com dureza, independentemente das circunstâncias pessoais.
"Eu acho que eu deveria levar em conta se alguém está doente, se sua mãe morreu e se a pessoas tem filhos que passam fome. Eu não tenho uma lâmina de metal debaixo do meu manto. Eu tenho um coração debaixo da minha beca", disse.
O magistrado ensinou História em uma escola para sobreviver enquanto estudava Direito à noite. Depois de trabalhar como advogado, ele se tornou um juiz que atuava em um turno parcial na corte municipal, em 1985. Alguns anos mais tarde, seu irmão Joe começou a gravar as sessões no tribunal e criou uma página no Facebook — chamada de "Caught in Providence" (Pego em Providence, em tradução livre) — onde posta os vídeos.
As pessoas que vão ao tribunal têm a opção de não serem gravadas. Mas a maioria não se importa, como Judy Barros, que assistia aos vídeos havia anos e duas vezes compareceu perante o juiz.
"Se você tem um problema, ele ouve", ela disse pouco depois de ele ter descartado uma multa por estacionamento em uma área onde era proibido parar, mesmo que houvesse uma sinalização de vaga para deficientes.
Fonte: extra.globo.com