Advogado preso pela Polícia Federal é alvo de procedimento de ética na OAB

goo.gl/GujF87 | Em 2015, os advogados Augusto Granjeiro e Júlio Cesar da Silva Castro foram presos na cidade de Marechal Deodoro em uma operação realizada pela Polícia Federal (PF) por exploração de prestígio. Agora, três anos depois, o nome de Augusto Granjeiro volta a figurar nas páginas da imprensa alagoana. Conforme publicação da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Alagoas (OAB/AL), Granjeiro é alvo de um procedimento que tramita no Tribunal de Ética e Disciplina (TED) da entidade, que pode levar a perda da sua função.



Sede OAB/AL

A OAB/AL trata com sigilo o procedimento que foi aberto e é conduzido por colegas de profissão do advogado que foi preso. Granjeiro ficou conhecido pela imprensa policial alagoana ao ser preso por agentes federais em um posto de combustível localizado na AL-101 Sul. Em depoimento, Granjeiro citou o nome de um juiz que ele teria influência para direcionar uma decisão judicial. No dia em que operação foi realizada em Marechal, os advogados estavam em posse de R$ 100 mil, que seriam repassados para o magistrado.

À época da prisão, Granjeiro era procurador do município de Marechal Deodoro, e Cesar, um dos advogados do casal Janadaris e Sérgio Sfredo, suspeitos de mandar matar um advogado na Praia do Francês em março de 2014. De acordo com o delegado Gustavo Gatto, da Polícia Federal, o caso foi denunciado pelo próprio casal suspeito do homicídio, que estava preso no quartel do Corpo de Bombeiros no bairro do Trapiche, aguardando julgamento pelo Tribunal de Justiça.

Em depoimento à Polícia Federal, o casal contou que o advogado deles teria solicitado R$ 200 mil, revelando que repassaria esse dinheiro Augusto Granjeiro para soltá-los. O valor seria pago em duas parcelas. Dias após a prisão, a 17ª Vara Criminal revogou a prisão dos advogados, determinando que eles fossem monitorados por meio da utilização de tornozeleira eletrônica.

Fonte: www.cadaminuto.com.br
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