goo.gl/g9ewPP | O Ministério Público pediu um novo exame criminológico da detenta Suzane von Richthofen antes de dar um parecer sobre o pedido dela para ir ao regime aberto. Ela está presa na penitenciária em Tremembé (SP), onde cumpre pena no regime semiaberto desde 2015.
Suzane, condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, pediu em junho à Justiça para terminar de cumprir a pena em liberdade.
O exame é realizado por um psiquiatra, psicólogo ou assistente social do sistema prisional nomeado pela Justiça. O objetivo é ajudar o MP a identificar se Suzane tem condições de terminar de cumprir a pena em liberdade. O último exame criminológico dela é de 2014, quando a detenta pediu para ir do regime fechado para o semiaberto. O exame foi desconsiderado pela Justiça na análise do pedido.
O MP quer que o exame seja realizado por um profissional que não atue na penitenciária em que ela está, para garantir a imparcialidade do resultado. A realização do exame não é obrigatória para anteceder uma decisão de progressão de regime, como é o caso de Suzane. No entanto, a medida pode ser aplicada se a Justiça entender necessário.
O pedido foi encaminhado pela promotoria à Justiça nesta semana. Não há prazo para que seja julgado. A Justiça pode atender o Ministério Público e solicitar o exame ou pode julgar o pedido de Suzane, mesmo sem o exame, e decidir pela ida ou não dela para o regime aberto.
A detenta cumpre pena em regime semiaberto, com direito a cinco saídas temporárias por ano.
O promotor Paulo de Paulo, que fez o pedido do exame, foi procurado pela reportagem, mas preferiu não comentar o assunto porque o caso está em segredo de Justiça.
A Defensoria e a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) também foram acionadas, por email, para comentar o assunto. O G1 aguardava o retorno até a publicação.
A Defensoria Pública, que representa a detenta, aponta que, além de ter cumprido esse tempo, ela tem bom comportamento e poderá, em liberdade, contar com uma vaga de emprego de costureira em uma confecção em Angatuba (SP) - cidade onde vive o namorado da presa.
No regime aberto, ela poderá deixar a prisão para viver em liberdade desde que tenha endereço fixo, trabalho e compareça em datas determinadas pela Justiça na Vara de Execuções Criminais (VEC).
Cristian, que cumpria pena também em Tremembé, obteve uma decisão da Justiça para cumprir o resto da pena em regime aberto e deixou a penintenciária no dia 23 de agosto.
Daniel cumpre pena na mesma cidade em regime semiaberto e tenta, assim como Suzane, ir para o regime aberto.
Por Luara Leimig, G1 Vale do Paraíba e região
Fonte: g1 globo
Suzane, condenada a 39 anos de prisão pela morte dos pais, pediu em junho à Justiça para terminar de cumprir a pena em liberdade.
O exame é realizado por um psiquiatra, psicólogo ou assistente social do sistema prisional nomeado pela Justiça. O objetivo é ajudar o MP a identificar se Suzane tem condições de terminar de cumprir a pena em liberdade. O último exame criminológico dela é de 2014, quando a detenta pediu para ir do regime fechado para o semiaberto. O exame foi desconsiderado pela Justiça na análise do pedido.
O MP quer que o exame seja realizado por um profissional que não atue na penitenciária em que ela está, para garantir a imparcialidade do resultado. A realização do exame não é obrigatória para anteceder uma decisão de progressão de regime, como é o caso de Suzane. No entanto, a medida pode ser aplicada se a Justiça entender necessário.
O pedido foi encaminhado pela promotoria à Justiça nesta semana. Não há prazo para que seja julgado. A Justiça pode atender o Ministério Público e solicitar o exame ou pode julgar o pedido de Suzane, mesmo sem o exame, e decidir pela ida ou não dela para o regime aberto.
A detenta cumpre pena em regime semiaberto, com direito a cinco saídas temporárias por ano.
O promotor Paulo de Paulo, que fez o pedido do exame, foi procurado pela reportagem, mas preferiu não comentar o assunto porque o caso está em segredo de Justiça.
A Defensoria e a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) também foram acionadas, por email, para comentar o assunto. O G1 aguardava o retorno até a publicação.
Regime aberto
Suzane já cumpriu o tempo mínimo de pena previsto em lei para a concessão do regime aberto - um sexto da pena.A Defensoria Pública, que representa a detenta, aponta que, além de ter cumprido esse tempo, ela tem bom comportamento e poderá, em liberdade, contar com uma vaga de emprego de costureira em uma confecção em Angatuba (SP) - cidade onde vive o namorado da presa.
No regime aberto, ela poderá deixar a prisão para viver em liberdade desde que tenha endereço fixo, trabalho e compareça em datas determinadas pela Justiça na Vara de Execuções Criminais (VEC).
Cravinhos
Suzane e os irmãos Daniel e Cristian Cravinhos de Paula e Silva foram submetidos a júri popular em 2006 e condenados pelo assassinato dos pais dela, Manfred e Marísia Richthofen, na casa da família, na zona sul de São Paulo. O crime foi em 2002. Os pais de Suzane eram contra o namoro da filha com Daniel Cravinhos.Cristian, que cumpria pena também em Tremembé, obteve uma decisão da Justiça para cumprir o resto da pena em regime aberto e deixou a penintenciária no dia 23 de agosto.
Daniel cumpre pena na mesma cidade em regime semiaberto e tenta, assim como Suzane, ir para o regime aberto.
Por Luara Leimig, G1 Vale do Paraíba e região
Fonte: g1 globo