Conselho da OAB expulsa advogado alvo da Polícia Federal por compra de sentenças

goo.gl/bAaJFK | O Conselho Pleno da Ordem dos Advogados do Brasil seccional Mato Grosso expulsou nesta sexta-feira, por unanimidade, quatro advogados dos quadros da instituição por falta de idoneidade moral para exercer a profissão. Entre os que deixam de integrar a Ordem, está o ex-presidente da Câmara de Cuiabá, João Emanuel Moreira Lima, que está preso no Centro de Custódia de Cuiabá.

Além dele, foram retirados dos quadros de advogados Everson Duarte da Costa, Max Weiser Mendonça e Iacy Figueiredo Fontoura. Os motivos para as expulsões são variados.

De acordo com informações obtidas pelo FOLHAMAX, João Emanuel foi excluído dos quadros da OAB por falta de idoneidade moral. O ex-vereador é réu em diversas ações penais, por crimes que vão de corrupção a golpes milionários.

O ex-presidente da Câmara tem cinco mandados de prisão preventiva, expedidos nas operações Aprendiz 1 e 2, Castelo de Areia e Assepsia. Também já foi condenado em duas ações com pena aproximada de 30 anos de prisão.

Já Max Weiser Mendonça foi expulso da OAB-MT razão das provas produzidas nos vários processos que responde, especialmente "Operação Asafe", deflagrada pela Polícia Federal. Max Weiser é acusado de comprar sentença de um magistrado que já foi aposentado com compulsoriamente em favor de um cliente pelo valor de R$ 50 mil.

O advogado Ewerson Duarte perdeu o registro profissional por apropriação indevida de dinheiro de clientes. Ele já havia recebido várias suspensões. A advogada também foi punida por inúmeros fatos.
O secretário-geral da OAB, Ulisses Rabaneda, confirmou a exclusão dos advogados. No entanto, ele evitou detalhar os processos com maior profundidade por estarem em segredo.

Por Gilson Nasser
Fonte: www.folhamax.com.br
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