Em tribunal, mulher garante que vai deixar o crime após 60 anos de furtos milionários de joias

goo.gl/xH6SwV | Aos 87 anos, a mulher considerada "a mais bem-sucedida ladra de joias" garantiu em tribunal que vai deixar o crime. Conhecida por seis décadas de furtos e pelas 20 páginas de ficha criminal, Doris Payne foi presa em julho ao sair de uma loja de departamentos sem pagar produtos no valor de R$ 272. No mais recente julgamento, a idosa firmou à juíza que ele não a veria voltar ao banco dos réus.

Segundo o diário "Independent", a protagonista do documentário "A Vida e os Crimes de Doris Payne" furtou mais de US$ 2 milhões de joias e objetos (R$ 6,3 milhões) em diferentes lugares do mundo, como Monte Carlo e Tóquio. Durante as seis décadas, a americana nunca teria ferido alguém: usava apenas as mãos e uma bolsa. No furto à loja do Walmart, ela usava uma tornozeleira eletrônica após furtar colar de R$ 6,3 mil.

"Não volte, Sr Payne", pediu a juíza Angela Duncan, da Corte Municipal de Chamblee. "Eu não voltarei", sustentou a ré, que se declarou culpada pelo furto de julho. A advogada da idosa explicou ao "Independent" que Doris foi liberada da queixa e "ficou livre para fazer o que quisesse".

A "Fox News" reportou que a americana reforçou a intenção de deixar o ímpeto criminoso para trás. "Eu vou seguir com o sonho da minha vida de ajudar crianças adotadas", argumentou.

O documentário, lançado em 2013 por Kirk Marcolina e Matthew Pond, sugere que a criminalidade entrou na vida de Doris para ajudar a mãe, que seria abusada pelo pai. A ideia era que os artigos furtados dessem renda suficiente para a mãe se separar do abusador e se sustentar. Uma das ocorrências mais célebres de Doris ocorreu em uma joalheira de Monte Carlo, na qual ela furtou um colar avaliado em R$ 1,5 milhão e foi detida.

"Eu não me arrependo de furtar joias. Eu me arrependo de ter sido pega", ressalta no filme a idosa, que usou múltiplos pseudônimos e números de seguridade social para escapar da polícia.

Fonte: extra.globo.com
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