goo.gl/13kNSd | A Comissão de Direitos Humanos e a Comissão da Igualdade Racial e Direitos dos Quilombolas da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Pará, divulgou uma nota de repudio contra os atos de injuria racial praticados na Universidade Federal de Santa Catarina contra o acadêmico paraense João Francisco, na semana passada.
O episódio ocorreu durante uma aula onde houve atos depreciativos ao cabelo estilo Black Power do estudante. O uso do Black Power remete aos Estados Unidos no decênio de 60 quando os negros daquele país lutavam por direito civis. O movimento lutava, além de outros direitos, pela proteção do direito à autonomia, autoconfiança e afirmação da identidade negra, com o resgate da herança africana.
O cabelo Black Power é hoje símbolo de inúmeras lutas sociais travada pelo movimento negro. “É inconcebível que no meio acadêmico, que possui entre outras finalidades a de combater as desigualdades, ainda exista este tipo de atitude que desrespeita toda uma história e fomenta o preconceito baseado na cor da pele”, diz a OAB-PA em nota.
“O racismo, em pleno século XXI, é inaceitável e deve ser firmemente combatido. Esperamos que da Universidade Federal de Santa Catarina, envide todo o esforço para repreender atos desta natureza, bem como estimule o reconhecimento à diversidade, para que outros fatos, como este, ali não mais se repitam”, conclui.
Por Gabriela Piran
Fonte: www.folhadoprogresso.com.br
O episódio ocorreu durante uma aula onde houve atos depreciativos ao cabelo estilo Black Power do estudante. O uso do Black Power remete aos Estados Unidos no decênio de 60 quando os negros daquele país lutavam por direito civis. O movimento lutava, além de outros direitos, pela proteção do direito à autonomia, autoconfiança e afirmação da identidade negra, com o resgate da herança africana.
O cabelo Black Power é hoje símbolo de inúmeras lutas sociais travada pelo movimento negro. “É inconcebível que no meio acadêmico, que possui entre outras finalidades a de combater as desigualdades, ainda exista este tipo de atitude que desrespeita toda uma história e fomenta o preconceito baseado na cor da pele”, diz a OAB-PA em nota.
“O racismo, em pleno século XXI, é inaceitável e deve ser firmemente combatido. Esperamos que da Universidade Federal de Santa Catarina, envide todo o esforço para repreender atos desta natureza, bem como estimule o reconhecimento à diversidade, para que outros fatos, como este, ali não mais se repitam”, conclui.
Por Gabriela Piran
Fonte: www.folhadoprogresso.com.br