Durante um debate na Comissão de Segurança Pública da Câmara, uma situação chamou a atenção pelo nível do bate-boca. A cena se deu na quarta-feira (18/10), entre o ministro da Cultura, Sérgio Sá, e o deputado Givaldo Carimbão (PHS-AL), presidente da Frente Parlamentar Mista Católica Apostólica Romana.
A confusão começou depois que Carimbão relembrou de uma exposição com a imagem de Nossa Senhora. Ele disse que queria que fosse a mãe do ministro no lugar da imagem religiosa.
“Eu queria pegar a mãe do ministro e colocar com as pernas abertas”, disse.
O ministro se levantou para deixar a sessão enquanto pedia respeito à falecida mãe.
Para finalizar a confusão que se seguiu, o presidente da comissão, Alberto Fraga (DEM-DF), encerrou a sessão após pedir que as ofensas fossem retiradas das notas taquigráficas.
A audiência ouvia o ministro, sobre exposições realizadas em Porto Alegre e São Paulo que acabaram gerando repercussão negativa na internet por sob a alegação de serem pornográficas e incitarem a pedofilia.
Antes da confusão, o deputado Sóstenes Cavalcante, da bancada evangélica, já havia reunido parlamentares para reclamar da atuação do Ministério da Cultura (MinC) no caso da performance no MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo).
Depois do caso, conforme o ministro, tanto Alberto Fraga, quanto o deputado goiano Thiago Peixoto (PSD-GO), presidente da Comissão de Cultura, ligaram para pedir desculpas.
Em entrevista à Coluna, Sá lamentou as ofensas: “É lamentável porque havia uma discussão que estava se estabelecendo. Espero que esse episódio não comprometa o prosseguimento do debate”.
Sérgio Sá divulgou nota sobre o caso:
1) A convite das Comissões de Cultura e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, participou hoje de audiência pública na Câmara dos Deputados;
2) Em sua fala, o ministro tratou da posição do Ministério da Cultura em relação a exposições artísticas realizadas recentemente em Porto Alegre e São Paulo, e prestou os esclarecimentos pedidos pelos deputados;
3) Sá Leitão reforçou a posição do MinC favorável à extensão da classificação indicativa para exposições de artes visuais;
4) O ministro respondeu com serenidade a todas as perguntas e compartilhou as informações pedidas, reafirmando sua convicção de que o assunto deve ser tratado com equilíbrio e racionalidade;
5) Em determinado momento da audiência, houve colocações ofensivas dirigidas ao ministro, sem qualquer relação com o objeto ou com o tom do conjunto da audiência. Diante das repetidas ofensas, o ministro encerrou sua participação;
6) Após o incidente, o deputado Alberto Fraga, da Comissão de Segurança, ligou para o ministro Sá Leitão e pediu desculpas em nome da Comissão e dos deputados que a compõem. O deputado Thiago Peixoto, presidente da Comissão de Cultura, fez o mesmo;
7) O ministro reitera seu respeito a todos os parlamentares e ao Congresso Nacional, e seu desejo de construir um debate amplo e respeitoso, fundado no verdadeiro diálogo, que possa contribuir de fato para o fortalecimento da cultura, da democracia e do estado de direito em nosso país.
Por Divania Rodrigues
Fonte: www.dm.com.br
A confusão começou depois que Carimbão relembrou de uma exposição com a imagem de Nossa Senhora. Ele disse que queria que fosse a mãe do ministro no lugar da imagem religiosa.
“Eu queria pegar a mãe do ministro e colocar com as pernas abertas”, disse.
O ministro se levantou para deixar a sessão enquanto pedia respeito à falecida mãe.
Para finalizar a confusão que se seguiu, o presidente da comissão, Alberto Fraga (DEM-DF), encerrou a sessão após pedir que as ofensas fossem retiradas das notas taquigráficas.
A audiência ouvia o ministro, sobre exposições realizadas em Porto Alegre e São Paulo que acabaram gerando repercussão negativa na internet por sob a alegação de serem pornográficas e incitarem a pedofilia.
Antes da confusão, o deputado Sóstenes Cavalcante, da bancada evangélica, já havia reunido parlamentares para reclamar da atuação do Ministério da Cultura (MinC) no caso da performance no MAM (Museu de Arte Moderna de São Paulo).
Depois do caso, conforme o ministro, tanto Alberto Fraga, quanto o deputado goiano Thiago Peixoto (PSD-GO), presidente da Comissão de Cultura, ligaram para pedir desculpas.
Em entrevista à Coluna, Sá lamentou as ofensas: “É lamentável porque havia uma discussão que estava se estabelecendo. Espero que esse episódio não comprometa o prosseguimento do debate”.
Sérgio Sá divulgou nota sobre o caso:
1) A convite das Comissões de Cultura e de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, o ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, participou hoje de audiência pública na Câmara dos Deputados;
2) Em sua fala, o ministro tratou da posição do Ministério da Cultura em relação a exposições artísticas realizadas recentemente em Porto Alegre e São Paulo, e prestou os esclarecimentos pedidos pelos deputados;
3) Sá Leitão reforçou a posição do MinC favorável à extensão da classificação indicativa para exposições de artes visuais;
4) O ministro respondeu com serenidade a todas as perguntas e compartilhou as informações pedidas, reafirmando sua convicção de que o assunto deve ser tratado com equilíbrio e racionalidade;
5) Em determinado momento da audiência, houve colocações ofensivas dirigidas ao ministro, sem qualquer relação com o objeto ou com o tom do conjunto da audiência. Diante das repetidas ofensas, o ministro encerrou sua participação;
6) Após o incidente, o deputado Alberto Fraga, da Comissão de Segurança, ligou para o ministro Sá Leitão e pediu desculpas em nome da Comissão e dos deputados que a compõem. O deputado Thiago Peixoto, presidente da Comissão de Cultura, fez o mesmo;
7) O ministro reitera seu respeito a todos os parlamentares e ao Congresso Nacional, e seu desejo de construir um debate amplo e respeitoso, fundado no verdadeiro diálogo, que possa contribuir de fato para o fortalecimento da cultura, da democracia e do estado de direito em nosso país.
Por Divania Rodrigues
Fonte: www.dm.com.br