Robertson contou ao Global News que os dois compravam a lotaria alternadamente, com o objetivo de partilhar o prêmio.
Tudo mudou quando, a 20 de setembro, Maurice comprou um bilhete premiado, tendo direito a metade do jackpot de cerca de 8 milhões de euros. No dia seguinte, a namorada percebeu que um dos bilhetes vencedores tinha sido vendido na sua área de residência, em Chatam, na província de Ontário, e pediu a Maurice para ver os números vencedores.
O homem disse que não tinha o bilhete premiado, mas dias depois, a 25 de setembro, mudou-se da casa onde vivia com a namorada desde 2015. Logo em seguida, despediu-se do emprego e tentou levantar o prêmio. Denise Robertson pôs o caso na justiça para impedir que o agora ex-namorado conseguisse obter o dinheiro.
O caso está agora a ser analisado pelo regulador de loterias de Ontário, o OLG, que deverá determinar quem é o verdadeiro vencedor do prêmio. Até lá, nenhum dos dois poderá mexer nos 4 milhões de euros.
Em Portugal ocorreu um caso semelhante em 2007. Nesse ano, Luís Ribeiro e Cristina Simões, um casal de namorados de Barcelos, comprou um bilhete no Euromilhões que viria a valer um prêmio de 15 milhões de euros.
Os dois levaram o caso para a justiça, num processo que se arrastou durante quatro anos. Em 2010, o tribunal decidiu que os dois deveriam dividir o dinheiro, apesar de Luís Ribeiro ter entrado com dois terços (quatro euros) e Cristina com um terço (dois euros) dos seis euros que custou o bilhete.
Fonte: www.dn.pt