goo.gl/RhJhMA | Uma professora de uma creche em Restinga, município do interior de São Paulo, foi afastada de suas funções sob suspeita de colocar crianças em sacos de lixo como forma de punição. A docente só deve voltar às funções depois que a Polícia Civil e o Conselho Tutelar concluírem as investigações.
Ao todo, três crianças teriam passado pelo castigo aplicado pela professora da creche-escola Célia Teixeira Ferracioli. De acordo com a acusação, feita em agosto, um garoto de quatro anos começou a pedir à mãe que não o levasse mais à creche.
Por algum tempo, a criança resistiu em dizer a razão. Depois de muita insistência, no entanto, acusou a professora do Maternal 2 de o colocar dentro de um saco de lixo e só tirá-lo de lá depois de contar até dez com a ajuda dos outros alunos.
A mãe, então, recorreu ao Conselho Tutelar e à Polícia Civil. Em documento enviado para a Secretaria Municipal de Educação, a que o UOL teve acesso, o Conselho da cidade "requisita medidas cabíveis a fim de preservar e garantir os direitos das crianças, tendo em vista que algumas estão receosas para ir e permanecer na Unidade".
Em respostas, a prefeitura, além de afastar provisoriamente a professora, elegeu três servidoras para cuidar de um processo administrativo aberto no final de setembro. "A Comissão terá o prazo de até 60 dias para concluir a apuração dos fatos e elaborar o relatório final", diz a Portaria nº 494. O prazo termina em 21 de novembro.
Ao UOL, o advogado da professora, Rui Engracia Garcia, nega as acusações. Ele lembrou que a própria Polícia Civil encontrou contradição no depoimento das mães. Uma delas teria dito que os castigos aconteciam em sala de aula, enquanto outra afirmou que eles ocorriam no pátio da escola. "A sala de aula tem câmera e não aparece nada. Se tivesse acontecido fora da sala, outros funcionários teriam visto", diz.
Garcia destaca que a acusação se deve à insatisfação de uma das mães a uma reclamação da docente. "O filho dela urinava em outro colega. A professora chamou essa mãe e contou que, além de urinar, o garoto mostrava a genitália. Depois de dois dias, ela fez essa denúncia, mas a assistente de sala negou."
A Polícia Civil confirmou ao UOL a abertura do inquérito e as contradições nos depoimentos. A educadora já foi ouvida informalmente, mas ainda será chamada para depor.
Ao todo, três crianças teriam passado pelo castigo aplicado pela professora da creche-escola Célia Teixeira Ferracioli. De acordo com a acusação, feita em agosto, um garoto de quatro anos começou a pedir à mãe que não o levasse mais à creche.
Por algum tempo, a criança resistiu em dizer a razão. Depois de muita insistência, no entanto, acusou a professora do Maternal 2 de o colocar dentro de um saco de lixo e só tirá-lo de lá depois de contar até dez com a ajuda dos outros alunos.
A mãe, então, recorreu ao Conselho Tutelar e à Polícia Civil. Em documento enviado para a Secretaria Municipal de Educação, a que o UOL teve acesso, o Conselho da cidade "requisita medidas cabíveis a fim de preservar e garantir os direitos das crianças, tendo em vista que algumas estão receosas para ir e permanecer na Unidade".
Em respostas, a prefeitura, além de afastar provisoriamente a professora, elegeu três servidoras para cuidar de um processo administrativo aberto no final de setembro. "A Comissão terá o prazo de até 60 dias para concluir a apuração dos fatos e elaborar o relatório final", diz a Portaria nº 494. O prazo termina em 21 de novembro.
Ao UOL, o advogado da professora, Rui Engracia Garcia, nega as acusações. Ele lembrou que a própria Polícia Civil encontrou contradição no depoimento das mães. Uma delas teria dito que os castigos aconteciam em sala de aula, enquanto outra afirmou que eles ocorriam no pátio da escola. "A sala de aula tem câmera e não aparece nada. Se tivesse acontecido fora da sala, outros funcionários teriam visto", diz.
Garcia destaca que a acusação se deve à insatisfação de uma das mães a uma reclamação da docente. "O filho dela urinava em outro colega. A professora chamou essa mãe e contou que, além de urinar, o garoto mostrava a genitália. Depois de dois dias, ela fez essa denúncia, mas a assistente de sala negou."
A Polícia Civil confirmou ao UOL a abertura do inquérito e as contradições nos depoimentos. A educadora já foi ouvida informalmente, mas ainda será chamada para depor.
Por Wanderley Preite Sobrinho
Fonte: noticias.uol.com.br