Separação: divórcio colaborativo ajuda a evitar o desgaste no fim de casamentos

goo.gl/EPCffy | Terminar um casamento costuma ser um processo desgastante. Para evitar um estresse ainda maior, muita gente no Rio de Janeiro recorre ao divórcio colaborativo. O Rio de Janeiro está recebendo o primeiro Congresso Brasileiros de Práticas Colaborativas, no qual participam profissionais de 18 estados e do Distrito Federal, além de convidados de outros países.

“O divórcio colaborativo é uma maneira de conduzir esse momento de transição familiar através do diálogo, onde advogados assinam um documento de não litigância, se comprometem a, naquele caso específico, não levar as pessoas para uma briga judicial e trabalham em parceria para achar uma solução para todo mundo”, caracterizou a advogada Olívia Fürst.

A participação de outros profissionais, como psicólogos e analistas financeiros, é fundamental para chegar a uma solução. “Todas as questões que envolvem a separação são resolvidas extrajudicialmente, fora do poder judiciário. Desta forma, é redigido um documento único estabelecendo todos os aspectos do divórcio, como guarda de filhos, convivência, moradia, pensão e partilha de bens e é encaminhado ao juiz sempre que tiverem filhos menores ou incapazes”, contou a advogada.

O advogado Emerson Castro, conseguiu uma separação satisfatória dessa maneira. “Você já vem com tudo pronto, tudo acertado, devido as reuniões que foram feitas com os advogados. No comum você teria uma série de audiências, testemunhas, produção de outras provas e nesse não”. Explicou.

Quem não tem dinheiro para contratar um advogado para apostar nessa forma de divórcio pode apelar para a Defensoria Pública, onde os profissionais estão sendo capacitados na área para transformar o protesto em algo menos burocrático.

“Está na nossa essência como defensor público atender os anseios dos nossos assistidos. É uma demanda da sociedade essa mudança de paradigma” explicou Larissa Davidovich, defensora pública.

Fonte: g1 globo
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