goo.gl/SRby1E | Após entrar em uma polêmica ao fazer alusão ao trabalho escravo para solicitar o acúmulo da aposentadoria como desembargadora ao salário de ministra dos Direitos Humanos (o valor chegaria a R$ 61 mil por mês), Luislinda Valois afirmou, em entrevista ao programa Timeline na manhã desta quinta-feira (2), que "tem o direito de peticionar". Ela defendeu que tem o direito de solicitar um salário correspondente à função que exerce no governo Temer e que tem contas a pagar.
Hoje, Luislinda recebe o teto permitido pela Constituição: R$ 33,7 mil. Do valor, R$ 30.471,10 é referente à aposentadoria por ter atuado como desembargadora e R$ 3.292 é por atuar como ministra. O jornal O Estado de S. Paulo apontou, nesta quinta, que ela entrou com uma petição de 207 páginas solicitando receber integralmente também o salário de ministra.
Na ação, Luislinda defendeu que o salário reduzido como ministra "sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura".
Ouça a entrevista aqui
— É meu direito peticionar (fazer uma petição). Recebo aposentadoria porque trabalhei mais de 50 anos e paguei todas as minhas obrigações previdenciárias. Isso não se discute porque é direito adquirido. Moro em Brasília, trabalho de 12 a 14 horas por dia, de segunda a segunda, e recebo um salário (de ministra) de menos de R$ 3 mil. O Brasil está sendo justo comigo? Citei a escravidão porque (na época) não se tinha salário nem nada. Fiz alusão a um fato histórico — defendeu a ministra.
Confrontada sobre as críticas por mencionar o trabalho escravo apesar de receber o salário mais alto permitido por lei, Luislinda afirmou que tem contas a pagar e que quer "ter uma vida um pouco mais digna" e "um salário mais justo" pela função de ministra.
— Como vou comer, beber e calçar? Só no meu IPTU em Brasília pago mais de R$ 1 mil. E tenho meu apartamento em Salvador, que pago uma pessoa para cuidar. Sou aposentada, poderia me vestir de qualquer jeito e sair de chinelo na rua, mas, como ministra de Estado, não me permito andar dessa forma. Tenho o direito de peticionar, a autoridade vai decidir e eu vou acolher (a decisão). É algum pecado fazer analogia (à escravidão)? Não acho que errei — disse.
Fonte: dc.clicrbs.com.br
Hoje, Luislinda recebe o teto permitido pela Constituição: R$ 33,7 mil. Do valor, R$ 30.471,10 é referente à aposentadoria por ter atuado como desembargadora e R$ 3.292 é por atuar como ministra. O jornal O Estado de S. Paulo apontou, nesta quinta, que ela entrou com uma petição de 207 páginas solicitando receber integralmente também o salário de ministra.
Na ação, Luislinda defendeu que o salário reduzido como ministra "sem sombra de dúvidas, se assemelha ao trabalho escravo, o que também é rejeitado, peremptoriamente, pela legislação brasileira desde os idos de 1888 com a Lei da Abolição da Escravatura".
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— É meu direito peticionar (fazer uma petição). Recebo aposentadoria porque trabalhei mais de 50 anos e paguei todas as minhas obrigações previdenciárias. Isso não se discute porque é direito adquirido. Moro em Brasília, trabalho de 12 a 14 horas por dia, de segunda a segunda, e recebo um salário (de ministra) de menos de R$ 3 mil. O Brasil está sendo justo comigo? Citei a escravidão porque (na época) não se tinha salário nem nada. Fiz alusão a um fato histórico — defendeu a ministra.
Confrontada sobre as críticas por mencionar o trabalho escravo apesar de receber o salário mais alto permitido por lei, Luislinda afirmou que tem contas a pagar e que quer "ter uma vida um pouco mais digna" e "um salário mais justo" pela função de ministra.
— Como vou comer, beber e calçar? Só no meu IPTU em Brasília pago mais de R$ 1 mil. E tenho meu apartamento em Salvador, que pago uma pessoa para cuidar. Sou aposentada, poderia me vestir de qualquer jeito e sair de chinelo na rua, mas, como ministra de Estado, não me permito andar dessa forma. Tenho o direito de peticionar, a autoridade vai decidir e eu vou acolher (a decisão). É algum pecado fazer analogia (à escravidão)? Não acho que errei — disse.
Fonte: dc.clicrbs.com.br