goo.gl/d5pXZy | Um juiz de São Paulo foi agredido na sexta-feira (15/12) com um soco após dar voz de prisão a um homem durante audiência de conciliação no Fórum de Praia Grande (SP). A Associação Paulista de Magistrados (Apamagis) repudiou a violência e afirmou que acompanhará o caso.
O agressor participava de uma audiência no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc). Por entender que o homem estava atrapalhando a conciliação, a responsável pelo Cejusc pediu auxílio do juiz João Luciano Sales do Nascimento, do Juizado Especial Cível e Criminal de Praia Grande.
Xingado na sala de audiência, Nascimento deu voz de prisão ao homem e foi atingido por um soco, ficando desacordado por alguns segundos.
Em nota, a Apamagis repudiou as agressões e afirmou que vai acompanhar os desdobramentos do caso. "Por si só, qualquer tipo de agressão deve ser repudiada pela sociedade brasileira, especialmente quando a vítima em questão esmerava-se para garantir a paz e a harmonia entre as partes envolvidas, cumprindo, assim, a árdua missão do juiz de garantir a ordem social", diz texto assinado pelo presidente da entidade, Oscild de Lima Junior.
O episódio ocorreu na mesma época em que o Tribunal de Justiça de São Paulo anunciou que vai entregar botões para 848 juízes acionarem câmeras dentro do gabinete quanto sentirem necessidade. Os primeiros locais selecionados foram os fóruns do Butantã, na capital paulista, e de Santos.
Foi no primeiro prédio que, em 2016, um homem rendeu a juíza Tatiane Moreira Lima e ameaçou incendiá-la, antes de audiência na Vara de Violência Doméstica. Além desse caso emblemático, o TJ-SP diz que são constantes as ameaças a magistrados no exercício da judicatura, o que torna necessário o reforço na segurança. Ainda segundo a corte, edifícios que abrigam gabinetes de desembargadores já contam com sistemas próprios de segurança.
Fonte: Conjur
O agressor participava de uma audiência no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc). Por entender que o homem estava atrapalhando a conciliação, a responsável pelo Cejusc pediu auxílio do juiz João Luciano Sales do Nascimento, do Juizado Especial Cível e Criminal de Praia Grande.
Xingado na sala de audiência, Nascimento deu voz de prisão ao homem e foi atingido por um soco, ficando desacordado por alguns segundos.
Em nota, a Apamagis repudiou as agressões e afirmou que vai acompanhar os desdobramentos do caso. "Por si só, qualquer tipo de agressão deve ser repudiada pela sociedade brasileira, especialmente quando a vítima em questão esmerava-se para garantir a paz e a harmonia entre as partes envolvidas, cumprindo, assim, a árdua missão do juiz de garantir a ordem social", diz texto assinado pelo presidente da entidade, Oscild de Lima Junior.
O episódio ocorreu na mesma época em que o Tribunal de Justiça de São Paulo anunciou que vai entregar botões para 848 juízes acionarem câmeras dentro do gabinete quanto sentirem necessidade. Os primeiros locais selecionados foram os fóruns do Butantã, na capital paulista, e de Santos.
Foi no primeiro prédio que, em 2016, um homem rendeu a juíza Tatiane Moreira Lima e ameaçou incendiá-la, antes de audiência na Vara de Violência Doméstica. Além desse caso emblemático, o TJ-SP diz que são constantes as ameaças a magistrados no exercício da judicatura, o que torna necessário o reforço na segurança. Ainda segundo a corte, edifícios que abrigam gabinetes de desembargadores já contam com sistemas próprios de segurança.
Fonte: Conjur