goo.gl/osJhDx | A noiva do lutador Marlon Sandro, ex-Bellator, relatou, nesta madrugada, que foi espancada pelo companheiro. Juntos há seis meses, Tayssa Madeira afirmou que o caso aconteceu logo após o jogo entre Flamengo e Independiente no Maracanã, na última quarta.
"Estava com o Marlon no jogo do Flamengo, e aí ele se irritou por algum motivo. A gente tinha bebido, mas também nada demais. Eu não reparei em nenhum transtorno absurdo nele. Ele queria ir embora, e eu falei que não. Devo ter reclamado ou retrucado que eu não queria ir embora, e isso provavelmente virou uma briga, mas eu não sei porque tomou essa proporção. Ele me agarrou no pescoço, me apagou no meio-fio, já na minha rua. Quando eu acordei no chão, perguntei: 'O que que houve?'. E aí ele disse que ele tinha me apagado, que eu tinha dormido. Eu perguntei por que ele tinha feito isso e ele não me dizia o motivo. Eu falava: 'Mas por quê que você está fazendo isso?'. E ele não falava nada, só me xingava. Então ele me deu a primeira pancada, que foi aqui na orelha, que está sangrando, machucou o meu brinco. E aí eu não entendia. Eu continuava perguntando por quê? Ele ficou transtornado, ele surtou. Não tinha um motivo, não houve uma briga, não houve um desentendimento pra gente chegar nisso. Foi simplesmente uma reação dele. Ele perde a cabeça e eu não sei de onde surgiu isso", relatou Tayssa.
Ela contou ainda que não recebeu ajuda de pessoas que presenciaram a agressão:
"Ele começou a me bater, eu tentei fugir, tentei entrar num táxi, o táxi foi embora porque ele me puxou pelo cabelo. Ninguém ajudou, tudo bem que estava muito tarde e não tinha muita gente passando, mas eu gritei por socorro. Eu vi dois porteiros olhando e ninguém ajudou, sabe? Eu não sei se olham pra ele e, vendo o tamanho dele, as pessoas ficaram com medo. Não dá pra julgar também uma pessoa se meter nisso assim sozinha. Mas ele não teve o menor pudor de fazer isso no meio da rua. Me deu um chute e me acertou aqui na coxa, eu caí no chão assim de joelho, bati meu pulso, quebrei o punho, bati no meio fio. Aí ele veio, eu fui pra cima dele ainda, tentei empurrar ele e perguntar por quê isso estava acontecendo, e eu falava: 'Para com isso, pelo amor de Deus'. E ele me deu um soco, que foi esse pior, de frente, me deu um soco no olho, me deu outro quando eu estava no chão, me deu um soco atrás da cabeça, na testa também. Me deu chute…eu não entendi porque ele estava fazendo isso."
Tayssa em seguida, comentou que foi motivo de deboche na delegacia:
Eu consegui fugir na hora que…eu ainda cheguei a roubar o carro dele, peguei a chave quando ele jogou as minhas coisas no chão e eu caí no meio da rua. Ali eu peguei a chave, entrei e consegui trancar, ele ainda tentou ir atrás, aí eu fui na delegacia. Lá no Catete, na 9ª DP, o policial chamado Eduardo riu da minha cara, ficou rindo e eu cheguei aos prantos e falando: 'Estou sendo agredida pelo meu noivo, eu não sei o que fazer, estou com medo de voltar e roubei o carro dele pra fugir, porque táxi nenhum parava'. E ele falou: 'Infelizmente você tem que ir pro hospital, porque aqui eu não posso fazer nada por você'. E eu falei: 'E o boletim de ocorrência? Não é assim? Eu achei que era assim, que você ia pra delegacia e a polícia te ajudava. Se a polícia não pode me ajudar, eu não sei quem pode!'".
Ela continua:
"O policial falou: 'O primeiro passo é que você precisa devolver o carro.' Eu falei: 'Você quer que eu devolva o carro e ele acabe de me matar?' Aí ele falou, 'Não, deixa o carro, porque não é seu, e você tem que ir pro hospital.' Foi o que eu fiz. Eu voltei, ainda falei com ele, 'Belo policial, né, espero que você não precise de ajuda pra ninguém da sua família e não tenha um policial como você pra ajudar.' Eu deixei o carro de volta na minha rua, entrei num táxi - quando eu ia entrar no táxi ele (o Marlon) ainda puxou a minha porta, ficou me perguntando onde tinha deixado o carro dele, mas eu já tinha deixado pra lá. Ele ficou me puxando pelo cabelo e pela roupa, fiquei seminua. Eu pedi um Uber, eu só pedia pro cara do Uber ir embora. Fui pro hospital Rio Laranjeiras, e aí chegando lá, porque era de madrugada, não tinha muito atendimento. Tinha uma plantonista, que me olhou e falou que eu tinha que fazer uma série de exames, por conta de pancada na cabeça. Ela achou que meu punho estava fraturado, só que eu ia ter que esperar muito, porque naquela hora não tinha ortopedista, não dava pra fazer nem raio-X e nem tomografia. Aí falei que não, que só queria algo pra dor e ir embora! Ela me fez assinar um termo pra sair à revelia, me deu uma injeção de algum analgésico, e eu fui pra casa, minha irmã foi me encontrar. O Marlon deixou a chave dele, porque a gente já morava junto; fui pra casa da minha irmã, consegui tomar um remédio pra dormir, e de manha fui para o hospital Souza Aguiar fazer todo o boletim, todos os exames, Foi quando vi que fraturei o punho, tive que imobilizar e engessar. Meu olho tem que fazer alguns exames mais sérios, porque parece que tem alguma coisa, tem um derrame, e minha tomografia deu tudo OK. Fiz todos os exames, está tudo OK, só tenho dor e estou tomando remédios o dia inteiro.
Tayssa contou que a agressão não foi a primeira, mas que sem dúvida essa havia sido a mais grave.
Lei Maria da Penha tornou crime a violência doméstica e familiar contra a mulher em 2006. A cada hora, 503 mulheres são agredidas por seus companheiros no Brasil. Denuncie à Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência qualquer situação de violência. Ligue 180. A ligação é confidencial.
Fonte: www.noticiasaominuto.com.br
"Estava com o Marlon no jogo do Flamengo, e aí ele se irritou por algum motivo. A gente tinha bebido, mas também nada demais. Eu não reparei em nenhum transtorno absurdo nele. Ele queria ir embora, e eu falei que não. Devo ter reclamado ou retrucado que eu não queria ir embora, e isso provavelmente virou uma briga, mas eu não sei porque tomou essa proporção. Ele me agarrou no pescoço, me apagou no meio-fio, já na minha rua. Quando eu acordei no chão, perguntei: 'O que que houve?'. E aí ele disse que ele tinha me apagado, que eu tinha dormido. Eu perguntei por que ele tinha feito isso e ele não me dizia o motivo. Eu falava: 'Mas por quê que você está fazendo isso?'. E ele não falava nada, só me xingava. Então ele me deu a primeira pancada, que foi aqui na orelha, que está sangrando, machucou o meu brinco. E aí eu não entendia. Eu continuava perguntando por quê? Ele ficou transtornado, ele surtou. Não tinha um motivo, não houve uma briga, não houve um desentendimento pra gente chegar nisso. Foi simplesmente uma reação dele. Ele perde a cabeça e eu não sei de onde surgiu isso", relatou Tayssa.
Ela contou ainda que não recebeu ajuda de pessoas que presenciaram a agressão:
"Ele começou a me bater, eu tentei fugir, tentei entrar num táxi, o táxi foi embora porque ele me puxou pelo cabelo. Ninguém ajudou, tudo bem que estava muito tarde e não tinha muita gente passando, mas eu gritei por socorro. Eu vi dois porteiros olhando e ninguém ajudou, sabe? Eu não sei se olham pra ele e, vendo o tamanho dele, as pessoas ficaram com medo. Não dá pra julgar também uma pessoa se meter nisso assim sozinha. Mas ele não teve o menor pudor de fazer isso no meio da rua. Me deu um chute e me acertou aqui na coxa, eu caí no chão assim de joelho, bati meu pulso, quebrei o punho, bati no meio fio. Aí ele veio, eu fui pra cima dele ainda, tentei empurrar ele e perguntar por quê isso estava acontecendo, e eu falava: 'Para com isso, pelo amor de Deus'. E ele me deu um soco, que foi esse pior, de frente, me deu um soco no olho, me deu outro quando eu estava no chão, me deu um soco atrás da cabeça, na testa também. Me deu chute…eu não entendi porque ele estava fazendo isso."
Tayssa em seguida, comentou que foi motivo de deboche na delegacia:
Eu consegui fugir na hora que…eu ainda cheguei a roubar o carro dele, peguei a chave quando ele jogou as minhas coisas no chão e eu caí no meio da rua. Ali eu peguei a chave, entrei e consegui trancar, ele ainda tentou ir atrás, aí eu fui na delegacia. Lá no Catete, na 9ª DP, o policial chamado Eduardo riu da minha cara, ficou rindo e eu cheguei aos prantos e falando: 'Estou sendo agredida pelo meu noivo, eu não sei o que fazer, estou com medo de voltar e roubei o carro dele pra fugir, porque táxi nenhum parava'. E ele falou: 'Infelizmente você tem que ir pro hospital, porque aqui eu não posso fazer nada por você'. E eu falei: 'E o boletim de ocorrência? Não é assim? Eu achei que era assim, que você ia pra delegacia e a polícia te ajudava. Se a polícia não pode me ajudar, eu não sei quem pode!'".
Ela continua:
"O policial falou: 'O primeiro passo é que você precisa devolver o carro.' Eu falei: 'Você quer que eu devolva o carro e ele acabe de me matar?' Aí ele falou, 'Não, deixa o carro, porque não é seu, e você tem que ir pro hospital.' Foi o que eu fiz. Eu voltei, ainda falei com ele, 'Belo policial, né, espero que você não precise de ajuda pra ninguém da sua família e não tenha um policial como você pra ajudar.' Eu deixei o carro de volta na minha rua, entrei num táxi - quando eu ia entrar no táxi ele (o Marlon) ainda puxou a minha porta, ficou me perguntando onde tinha deixado o carro dele, mas eu já tinha deixado pra lá. Ele ficou me puxando pelo cabelo e pela roupa, fiquei seminua. Eu pedi um Uber, eu só pedia pro cara do Uber ir embora. Fui pro hospital Rio Laranjeiras, e aí chegando lá, porque era de madrugada, não tinha muito atendimento. Tinha uma plantonista, que me olhou e falou que eu tinha que fazer uma série de exames, por conta de pancada na cabeça. Ela achou que meu punho estava fraturado, só que eu ia ter que esperar muito, porque naquela hora não tinha ortopedista, não dava pra fazer nem raio-X e nem tomografia. Aí falei que não, que só queria algo pra dor e ir embora! Ela me fez assinar um termo pra sair à revelia, me deu uma injeção de algum analgésico, e eu fui pra casa, minha irmã foi me encontrar. O Marlon deixou a chave dele, porque a gente já morava junto; fui pra casa da minha irmã, consegui tomar um remédio pra dormir, e de manha fui para o hospital Souza Aguiar fazer todo o boletim, todos os exames, Foi quando vi que fraturei o punho, tive que imobilizar e engessar. Meu olho tem que fazer alguns exames mais sérios, porque parece que tem alguma coisa, tem um derrame, e minha tomografia deu tudo OK. Fiz todos os exames, está tudo OK, só tenho dor e estou tomando remédios o dia inteiro.
Tayssa contou que a agressão não foi a primeira, mas que sem dúvida essa havia sido a mais grave.
Lei Maria da Penha tornou crime a violência doméstica e familiar contra a mulher em 2006. A cada hora, 503 mulheres são agredidas por seus companheiros no Brasil. Denuncie à Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência qualquer situação de violência. Ligue 180. A ligação é confidencial.
Fonte: www.noticiasaominuto.com.br