goo.gl/zqvwUd | Um menino de 8 anos, negro, foi agredido dentro de um ônibus escolar por uma policial militar, na zona rural de Sarapuí (SP), nesta quinta-feira (30).
Segundo o boletim de ocorrência, testemunhas informaram que a criança estuda em uma escola municipal e voltava para casa, quando jogou pela janela do veículo uma bolinha de papel, que atingiu o carro de uma policial.
Em seguida, a PM impediu que o ônibus seguisse o seu destino e entrou no veículo. Ela agrediu o garoto e o ameaçou, afirmam testemunhas.
Uma mulher que estava no ônibus relatou que a policial, além de ameaçar o menino, fez ameaças para todos que estavam no veículo.
“A mulher entrou no ônibus dizendo que ia pegar o aluno. Ela veio até o segundo banco onde ele estava sentado. Deu um tapa na cara dele, bateu no peito dele dizendo ‘agora você sabe o que faz com aquele papel. Eu marquei sua cara. Vou atrás da sua mãe’. Ela olhou para gente que estava dentro do ônibus, bateu no peito dizendo que ela era policial e apontou o dedo pra todo mundo dizendo que isso servia de lição para todos que estavam ali”, diz a testemunha, que preferiu não se identificar.
A avó do garoto, Claudete Magalhães Santos, contou que ficou assustada com o que aconteceu e, por isso, registrou um boletim de ocorrência.
A avó do garoto, Claudete Magalhães Santos, contou que ficou assustada com o que aconteceu e, por isso, registrou um boletim de ocorrência.
“Fiquei em choque. Nunca imaginei que uma policial, uma pessoa que seria para ajudar para cuidar, ia entrar no ônibus e praticamente agredir uma criança com epilepsia e que toma remédio desde um ano e meio”, diz.
A filha de 11 anos da Elisângela Ferreira da Silva estava no ônibus. A mãe diz que conhece a policial e que ficou preocupada com a reação da filha quando chegou em casa.
“A gente fica pensando que mundo é esse. Os filhos saem pra ir para a escola e aí entra uma pessoa que faz uma coisa dessa”, diz.
O Conselho Tutelar também esteve na delegacia e vai acompanhar o caso. “Estamos esperando o boletim para juntar com nosso relatório, que será encaminhado para o Ministério Público. Além disso, encaminharemos a criança para fazer um acompanhamento psicológico”, diz a conselheira Tatiane Martins barros.
Em nota, a Secretaria de Educação de Sarapuí disse que repudia a conduta da policial militar e que o fato do papel ter acertado o carro dela não justifica o ônibus ter sido invadido. A Secretaria disse que aguarda a família do aluno formalizar a reclamação para oferecer apoio à criança.
A Polícia Militar informou que a policial estava de folga e com o carro particular e que só vai abrir uma investigação para apurar a conduta dela se a família do estudante fizer uma denúncia formal. Por enquanto a policial militar continua trabalhando normalmente.
Com informações do G1
Fonte: www.pragmatismopolitico.com.br
Segundo o boletim de ocorrência, testemunhas informaram que a criança estuda em uma escola municipal e voltava para casa, quando jogou pela janela do veículo uma bolinha de papel, que atingiu o carro de uma policial.
Em seguida, a PM impediu que o ônibus seguisse o seu destino e entrou no veículo. Ela agrediu o garoto e o ameaçou, afirmam testemunhas.
Uma mulher que estava no ônibus relatou que a policial, além de ameaçar o menino, fez ameaças para todos que estavam no veículo.
“A mulher entrou no ônibus dizendo que ia pegar o aluno. Ela veio até o segundo banco onde ele estava sentado. Deu um tapa na cara dele, bateu no peito dele dizendo ‘agora você sabe o que faz com aquele papel. Eu marquei sua cara. Vou atrás da sua mãe’. Ela olhou para gente que estava dentro do ônibus, bateu no peito dizendo que ela era policial e apontou o dedo pra todo mundo dizendo que isso servia de lição para todos que estavam ali”, diz a testemunha, que preferiu não se identificar.
A avó do garoto, Claudete Magalhães Santos, contou que ficou assustada com o que aconteceu e, por isso, registrou um boletim de ocorrência.
A avó do garoto, Claudete Magalhães Santos, contou que ficou assustada com o que aconteceu e, por isso, registrou um boletim de ocorrência.
“Fiquei em choque. Nunca imaginei que uma policial, uma pessoa que seria para ajudar para cuidar, ia entrar no ônibus e praticamente agredir uma criança com epilepsia e que toma remédio desde um ano e meio”, diz.
A filha de 11 anos da Elisângela Ferreira da Silva estava no ônibus. A mãe diz que conhece a policial e que ficou preocupada com a reação da filha quando chegou em casa.
“A gente fica pensando que mundo é esse. Os filhos saem pra ir para a escola e aí entra uma pessoa que faz uma coisa dessa”, diz.
O Conselho Tutelar também esteve na delegacia e vai acompanhar o caso. “Estamos esperando o boletim para juntar com nosso relatório, que será encaminhado para o Ministério Público. Além disso, encaminharemos a criança para fazer um acompanhamento psicológico”, diz a conselheira Tatiane Martins barros.
Em nota, a Secretaria de Educação de Sarapuí disse que repudia a conduta da policial militar e que o fato do papel ter acertado o carro dela não justifica o ônibus ter sido invadido. A Secretaria disse que aguarda a família do aluno formalizar a reclamação para oferecer apoio à criança.
A Polícia Militar informou que a policial estava de folga e com o carro particular e que só vai abrir uma investigação para apurar a conduta dela se a família do estudante fizer uma denúncia formal. Por enquanto a policial militar continua trabalhando normalmente.
Com informações do G1
Fonte: www.pragmatismopolitico.com.br