goo.gl/nHFcYb | A advogada M.M.S.N, de 40 anos viveu cerca de três anos em um relacionamento com o delegado de Polícia Judiciaria Civil (PJC) da cidade de Sapezal Waner dos Santos Neves. Ela alega que durante este período sofreu agressões físicas e morais. A última sessão de espancamento teria acontecido no dia 5 de julho de 2017.
Com uma fratura na costela, decorrente de socos e chutes, decidiu fugir da cidade para denunciá-lo na capital. Agora ela precisa voltar ao município para assumir o cargo de Juíza Leiga , mas teme pela própria vida.
No boletim de ocorrência registrado da Delegacia da Mulher, em 27 de outubro, a vítima relatou que durante o relacionamento sofreu agressões físicas e morais. Em uma das denúncias, a advogada descreve temor pelo fato do agressor ser uma autoridade policial e ter porte de arma.
Em um atestado médico do dia 10 de maio de 2017, o quadro da vítima apontou diversas lesões pela cabeça, pescoço, hematomas nas regiões do antebraço, além dos membros inferiores com hematomas com cerca de 30 centímetros.
A vítima entrou com um pedido de restrição do porte, alegando que o delegado é agressivo e faz uso de medicamentos. Contudo, a juíza da Primeira Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Dra. Ana Graziela Vaz de Campos Alves negou. A juíza apenas determinou que o delegado fique distante em até 500 metros da advogada e familiares.
Atualmente a advogada foi convocada a assumir o cargo de Juíza Leiga perante o Fórum da Comarca de Sapezal, mesma cidade onde o agressor reside. No entanto, ela teme que acabe sendo vítima novamente do delegado.
Waner assumiu o cargo de delegado em 2015 mediante liminar, pois durante o processo seletivo ele reprovou no exame psicotécnico. A reportagem teve acesso a um receituário no qual é prescrito ao delegado um medicamento indicado para o tratamento de depressão acompanhada de ansiedade, Transtorno Obsessivo Compulsivo, Transtorno do Pânico e Transtorno do Estresse Pós-Traumático.
Atualmente Waner responde um processo administrativo na Corregedoria da Polícia Judiciária Civil pelas agressões.
A reportagem entrou em contato com o delegado e ele relatou ter sido acusado injustamente. Porém, como processo corre em segredo de Justiça, ele alegou que não pode dar mais detalhes do ocorrido.
Por Fabiana Mendes
Fonte: www.olhardireto.com.br
Com uma fratura na costela, decorrente de socos e chutes, decidiu fugir da cidade para denunciá-lo na capital. Agora ela precisa voltar ao município para assumir o cargo de Juíza Leiga , mas teme pela própria vida.
No boletim de ocorrência registrado da Delegacia da Mulher, em 27 de outubro, a vítima relatou que durante o relacionamento sofreu agressões físicas e morais. Em uma das denúncias, a advogada descreve temor pelo fato do agressor ser uma autoridade policial e ter porte de arma.
Em um atestado médico do dia 10 de maio de 2017, o quadro da vítima apontou diversas lesões pela cabeça, pescoço, hematomas nas regiões do antebraço, além dos membros inferiores com hematomas com cerca de 30 centímetros.
A vítima entrou com um pedido de restrição do porte, alegando que o delegado é agressivo e faz uso de medicamentos. Contudo, a juíza da Primeira Vara Especializada de Violência Doméstica e Familiar Dra. Ana Graziela Vaz de Campos Alves negou. A juíza apenas determinou que o delegado fique distante em até 500 metros da advogada e familiares.
Atualmente a advogada foi convocada a assumir o cargo de Juíza Leiga perante o Fórum da Comarca de Sapezal, mesma cidade onde o agressor reside. No entanto, ela teme que acabe sendo vítima novamente do delegado.
Waner assumiu o cargo de delegado em 2015 mediante liminar, pois durante o processo seletivo ele reprovou no exame psicotécnico. A reportagem teve acesso a um receituário no qual é prescrito ao delegado um medicamento indicado para o tratamento de depressão acompanhada de ansiedade, Transtorno Obsessivo Compulsivo, Transtorno do Pânico e Transtorno do Estresse Pós-Traumático.
Atualmente Waner responde um processo administrativo na Corregedoria da Polícia Judiciária Civil pelas agressões.
Outro lado
A reportagem entrou em contato com o delegado e ele relatou ter sido acusado injustamente. Porém, como processo corre em segredo de Justiça, ele alegou que não pode dar mais detalhes do ocorrido.
Por Fabiana Mendes
Fonte: www.olhardireto.com.br