goo.gl/3kMFJf | O estudante David Sousa Oliveira, de 22 anos, teve uma surpresa durante a formatura no curso de direito, na noite desta quinta-feira (26), quando dois amigos chegaram com uma faixa bem sincera. Ele conta que encarou a mensagem como uma brincadeira e também como um incentivo, pois pretende seguir a carreira acadêmica. O recado dizia: 'Parabéns, David! Mas lembre-se: doutor é quem tem doutorado!'.
Mesmo após ser aprovado na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) antes de terminar o curso e conquistar uma decisão judicial inédita no Tocantins, ainda como estudante, o jovem diz que não faz questão de ser chamado de doutor até realmente fazer um doutorado.
"Não faço questão [de ser chamado de doutor], acho que o fato de você chamar alguém de doutor afasta um pouco as pessoas. Prefiro que me chame pelo nome. Porque sou igual a todo mundo. Nem se tiver doutorado vou fazer questão", comentou.
Recém-formado na Universidade do Tocantins (Unitins), o jovem diz que pretende advogar e se especializar para trabalhar como professor no futuro. Em 2017, David Sousa conseguiu ajuda o amigo Felipe de Almeida Pinheiro a mudar o nome feminino para um masculino. Aquela foi a primeira decisão do tipo no estado.
O processo em que ajudou o amigo, inclusive, foi a área de pesquisa para o trabalho de conclusão de curso do bacharel em direito. Ele conta que pretende trabalhar ajudando as pessoas e não se vê fazendo outra coisa, além do direito.
"Quando fui escolher o curso, escolhi meio com medo porque a gente não sabe direito o que quer da vida. A gente dá um tiro do escuro, mas no meio do curso vi que não me vejo fazendo outra coisa. E como a minha intenção é trabalhar com pessoas eu quero mantê-las perto e não longe, por isso não faço questão de ser chamado de doutor".
Questionado sobre em que área pretende trabalhar, o jovem disse que ainda está em busca de um emprego. "Agora eu sou advogado e o que vier pela frente eu estou pegando. Fiz uma entrevista de emprego hoje e ainda não sei o resultado", brincou.
O decreto nunca foi revogado oficialmente, mas atualmente muitos advogados não fazem questão do título.
Segundo a Academia Brasileira de Letras, os primeiros cursos superiores no Brasil foram Medicina, em 1808 e Direito em 1827. As primeiras cidades a ter o curso de Direito foram Olinda (PE) e São Paulo (SP).
Aos risos, a jovem garante que tudo não passou de uma brincadeira.
Fonte: g1 globo
Mesmo após ser aprovado na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) antes de terminar o curso e conquistar uma decisão judicial inédita no Tocantins, ainda como estudante, o jovem diz que não faz questão de ser chamado de doutor até realmente fazer um doutorado.
"Não faço questão [de ser chamado de doutor], acho que o fato de você chamar alguém de doutor afasta um pouco as pessoas. Prefiro que me chame pelo nome. Porque sou igual a todo mundo. Nem se tiver doutorado vou fazer questão", comentou.
Recém-formado na Universidade do Tocantins (Unitins), o jovem diz que pretende advogar e se especializar para trabalhar como professor no futuro. Em 2017, David Sousa conseguiu ajuda o amigo Felipe de Almeida Pinheiro a mudar o nome feminino para um masculino. Aquela foi a primeira decisão do tipo no estado.
O processo em que ajudou o amigo, inclusive, foi a área de pesquisa para o trabalho de conclusão de curso do bacharel em direito. Ele conta que pretende trabalhar ajudando as pessoas e não se vê fazendo outra coisa, além do direito.
"Quando fui escolher o curso, escolhi meio com medo porque a gente não sabe direito o que quer da vida. A gente dá um tiro do escuro, mas no meio do curso vi que não me vejo fazendo outra coisa. E como a minha intenção é trabalhar com pessoas eu quero mantê-las perto e não longe, por isso não faço questão de ser chamado de doutor".
Questionado sobre em que área pretende trabalhar, o jovem disse que ainda está em busca de um emprego. "Agora eu sou advogado e o que vier pela frente eu estou pegando. Fiz uma entrevista de emprego hoje e ainda não sei o resultado", brincou.
Doutor ou não?
Segundo a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a cultura de se chamar os advogados de doutores remonta ao contexto do Brasil império. Isso porque teria sido um dos primeiros cursos criados no país e um decreto determinava que os formados nestas áreas fossem chamados de doutores.O decreto nunca foi revogado oficialmente, mas atualmente muitos advogados não fazem questão do título.
Segundo a Academia Brasileira de Letras, os primeiros cursos superiores no Brasil foram Medicina, em 1808 e Direito em 1827. As primeiras cidades a ter o curso de Direito foram Olinda (PE) e São Paulo (SP).
Outra faixa
No ano passado, outra faixa sincera viralizou nas redes sociais. Os autores naquela vez foram os pais da recém-formada em jornalismo Maysa Ferreira, de 22 anos. Durante a cerimônia de formatura, ela foi surpreendida com o recado: "Maysa, não era o que queríamos, mas formou. Seus pais".Aos risos, a jovem garante que tudo não passou de uma brincadeira.
Fonte: g1 globo