goo.gl/YcKWbj | Não tem cobrança de ingresso e nem fachada luminosa, mas no cair da noite, um escritório de advocacia no Bairro Cidade Jardim se transforma em festa divertida. Com pegada de barzinho, tem até música ao vivo e advogado que abre mão dos processos para tocar bateria.
O Lado B não foi convidado, mas por coincidência, visito o bairro todo fim de semana e há tempos escuto a cantoria que vai até uma ou duas horas da madrugada. O barulho não atrapalha, mas o duro é aguentar a curiosidade em saber o que rola no piso superior do escritório.
Por isso, bati à porta de Cícero a meia noite. Pelo interfone, um dos filhos e a esposa recebem o Lado B com alegria. “Fica à vontade, isso é tudo coisa do meu marido”, comenta a esposa.
A diversão é assim porque o advogado Cícero Alves de Lima, de 59 anos, resolveu transformar a casa e o escritório, em bairro nobre, em baladinha particular para festejar com os amigos.
Cícero comanda a bateria animado e nem se importa com a invasão naquela hora. Faz o tipo simples e distribui abraços. “Isso aqui é a minha própria balada. Fiz para curtir com os meus amigos e a família, sem precisar sair de casa”, diz.
A casa do advogado tem aproximadamente 600m² de área construída e três pavimentos, mas Cícero sentia falta de um cantinho especial. “Meu aniversário é 6 de julho e toda vez que eu tinha que fazer festa, era muito frio. Então, pensei que eu tinha de arrumar um lugar para abrigar minha família”, conta.
Por isso, na parte superior do escritório, com as janelas que ficam de frente para a rua, o cantinho ganhou nome de “Espaço da Família Lima” com jogo de luzes, palco, barril de chope, mesas e cadeiras.
Apaixonado por música, Cícero também transformou o lugar em estúdio. “Eu toco bateria e sempre que tocava em casa, a família ficava trancada no quarto. Agora, aqui em cima eu tenho toda liberdade”.
Aos fins de semana, filhos, netos e amigos incrementam a diversão com a presença de músicos. Mas o microfone continua liberado para quem deseja soltar a voz no repertório da velha guarda.
Além da cantoria, que vai até altas horas da madrugada, a festa ainda tem sabor especial com peixada preparada pela família e servida lá por 1h da manhã.
Cícero canta, dança e abraça os amigos. Os netos correm pela casa, enquanto os convidados cantam alto os hits que mais gostam. “É um momento de alegria para quem não gosta de sair de casa, mas adora se divertir. Sempre gostei muito de música e dessa farra com a minha família, não abro mão disso. É feliz quem se diverte”, finaliza o advogado.
Finalmente, soubemos o tamanho da alegria da família e em uma cidade onde se fala tanto no comportamento frio do campo-grandense, descobrimos como pode ser bacana bater à porta do vizinho às vezes.
Por Thailla Torres
Fonte: www.campograndenews.com.br
O Lado B não foi convidado, mas por coincidência, visito o bairro todo fim de semana e há tempos escuto a cantoria que vai até uma ou duas horas da madrugada. O barulho não atrapalha, mas o duro é aguentar a curiosidade em saber o que rola no piso superior do escritório.
Por isso, bati à porta de Cícero a meia noite. Pelo interfone, um dos filhos e a esposa recebem o Lado B com alegria. “Fica à vontade, isso é tudo coisa do meu marido”, comenta a esposa.
Alegria vai até altas horas da madrugada. |
Cícero comanda a bateria animado e nem se importa com a invasão naquela hora. Faz o tipo simples e distribui abraços. “Isso aqui é a minha própria balada. Fiz para curtir com os meus amigos e a família, sem precisar sair de casa”, diz.
A casa do advogado tem aproximadamente 600m² de área construída e três pavimentos, mas Cícero sentia falta de um cantinho especial. “Meu aniversário é 6 de julho e toda vez que eu tinha que fazer festa, era muito frio. Então, pensei que eu tinha de arrumar um lugar para abrigar minha família”, conta.
Por isso, na parte superior do escritório, com as janelas que ficam de frente para a rua, o cantinho ganhou nome de “Espaço da Família Lima” com jogo de luzes, palco, barril de chope, mesas e cadeiras.
Apaixonado por música, Cícero também transformou o lugar em estúdio. “Eu toco bateria e sempre que tocava em casa, a família ficava trancada no quarto. Agora, aqui em cima eu tenho toda liberdade”.
Aos fins de semana, filhos, netos e amigos incrementam a diversão com a presença de músicos. Mas o microfone continua liberado para quem deseja soltar a voz no repertório da velha guarda.
Além da cantoria, que vai até altas horas da madrugada, a festa ainda tem sabor especial com peixada preparada pela família e servida lá por 1h da manhã.
Cícero canta, dança e abraça os amigos. Os netos correm pela casa, enquanto os convidados cantam alto os hits que mais gostam. “É um momento de alegria para quem não gosta de sair de casa, mas adora se divertir. Sempre gostei muito de música e dessa farra com a minha família, não abro mão disso. É feliz quem se diverte”, finaliza o advogado.
Finalmente, soubemos o tamanho da alegria da família e em uma cidade onde se fala tanto no comportamento frio do campo-grandense, descobrimos como pode ser bacana bater à porta do vizinho às vezes.
Por Thailla Torres
Fonte: www.campograndenews.com.br