goo.gl/P3XJpt | A advogada que foi vítima de roubo e tentativa de extorsão por um dos dois arguidos que estão a ser julgados no Tribunal de Santarém pelo homicídio de um taxista do Entroncamento disse, nesta segunda-feira, que sentiu a vida em risco.
A advogada contou em tribunal como conseguiu manter “sangue frio” e “negociar” com o homem que, depois de chamadas insistentes, a convenceu, no dia 19 de abril de 2017, a deslocar-se até ao estacionamento de um restaurante perto de Tancos (Vila Nova da Barquinha) porque se mostrava “muito aflito” e dizia ter “muita urgência”.
Quando chegou ao local, o homem, que a vítima identificou hoje no tribunal, entrou no carro e apontou-lhe uma faca na zona do abdómen, mandando-a seguir por um caminho “no meio do mato”.
No trajeto, o homem disse que lhe tinham pedido que a matasse, pelo que iria receber 25.000 euros, tendo a mulher insistido que só poderia ser engano e que tinha filhos e netos, disponibilizando-se para lhe dar esse valor.
Já no local, o homem retirou-lhe os cartões bancários e o dinheiro que tinha na carteira, deixando ver que tinha na sua posse meias de vidro e luvas de látex, o que a fez recear pela sua vida, relatou.
Apesar de inicialmente afirmar que não poderia chegar a acordo com ela porque já o tinha visto, o homem fez dois telefonemas, o primeiro dos quais dizendo que não o tinham avisado que ela tinha netos e que não conseguia matá-la e o segundo para alguém que lhe ditou o número de uma conta bancária para onde deveria fazer a transferência do valor entretanto acordado de 3.000 euros, afirmou.
A vítima disse que deixou o homem em Torres Novas e, depois de aconselhada, apresentou queixa na Polícia Judiciária de Lisboa, não tendo efetuado qualquer transferência, adiantando que viveu uma situação de “pânico” e que alterou por completo as suas rotinas.
Os dois arguidos, que se encontram em prisão preventiva, foram detidos no início de maio de 2017 numa pensão em Torres Novas depois da série de crimes que alegadamente cometeram entre os dias 19 de abril e 2 de maio em vários concelhos dessa zona do distrito de Santarém.
O crime mais grave aconteceu no dia 1 de maio, quando terão alegadamente assassinado um taxista do Entroncamento que apareceu degolado e com múltiplos traumatismos, incluindo por asfixia com meia de vidro, num local ermo perto de Meia Via, no concelho de Torres Novas.
Além da prática dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e sequestro cometidos sobre o taxista, os dois homens, com 56 anos, são ainda acusados pelo Ministério Público (MP) de crimes de sequestro e roubo qualificado, na forma consumada, sobre duas mulheres, sendo que um deles responde também pelo crime de abuso sexual de pessoa incapaz de resistência e o outro por extorsão na forma tentada.
Fonte: www.tvi24.iol.pt
A advogada contou em tribunal como conseguiu manter “sangue frio” e “negociar” com o homem que, depois de chamadas insistentes, a convenceu, no dia 19 de abril de 2017, a deslocar-se até ao estacionamento de um restaurante perto de Tancos (Vila Nova da Barquinha) porque se mostrava “muito aflito” e dizia ter “muita urgência”.
Quando chegou ao local, o homem, que a vítima identificou hoje no tribunal, entrou no carro e apontou-lhe uma faca na zona do abdómen, mandando-a seguir por um caminho “no meio do mato”.
No trajeto, o homem disse que lhe tinham pedido que a matasse, pelo que iria receber 25.000 euros, tendo a mulher insistido que só poderia ser engano e que tinha filhos e netos, disponibilizando-se para lhe dar esse valor.
Já no local, o homem retirou-lhe os cartões bancários e o dinheiro que tinha na carteira, deixando ver que tinha na sua posse meias de vidro e luvas de látex, o que a fez recear pela sua vida, relatou.
Apesar de inicialmente afirmar que não poderia chegar a acordo com ela porque já o tinha visto, o homem fez dois telefonemas, o primeiro dos quais dizendo que não o tinham avisado que ela tinha netos e que não conseguia matá-la e o segundo para alguém que lhe ditou o número de uma conta bancária para onde deveria fazer a transferência do valor entretanto acordado de 3.000 euros, afirmou.
A vítima disse que deixou o homem em Torres Novas e, depois de aconselhada, apresentou queixa na Polícia Judiciária de Lisboa, não tendo efetuado qualquer transferência, adiantando que viveu uma situação de “pânico” e que alterou por completo as suas rotinas.
Os dois arguidos, que se encontram em prisão preventiva, foram detidos no início de maio de 2017 numa pensão em Torres Novas depois da série de crimes que alegadamente cometeram entre os dias 19 de abril e 2 de maio em vários concelhos dessa zona do distrito de Santarém.
O crime mais grave aconteceu no dia 1 de maio, quando terão alegadamente assassinado um taxista do Entroncamento que apareceu degolado e com múltiplos traumatismos, incluindo por asfixia com meia de vidro, num local ermo perto de Meia Via, no concelho de Torres Novas.
Além da prática dos crimes de homicídio qualificado, profanação de cadáver e sequestro cometidos sobre o taxista, os dois homens, com 56 anos, são ainda acusados pelo Ministério Público (MP) de crimes de sequestro e roubo qualificado, na forma consumada, sobre duas mulheres, sendo que um deles responde também pelo crime de abuso sexual de pessoa incapaz de resistência e o outro por extorsão na forma tentada.
Fonte: www.tvi24.iol.pt